Pois é. Os últimos posts foram truncados, quase em linguagem telegráfica. Nessa maratona que estamos vivendo intensamente, quando finalmente alcanço meu netbook, já estou à beira do estado vegetativo de tanto cansaço.
Edinburgh
Então como sempre faço, vou reeditar todas as cidades com a atenção que cada uma merece, quando voltar.
Em Edinburgh, tínhamos apenas um dia e algumas horas. Chegamos muito tarde por causa de um atraso no vôo. Com tudo organizado no nosso roteiro, pegamos o Airlink 100 no aeroporto de Edimburgh. É esse ônibus, chiquérrimo por sinal, que faz o translado até o centro da cidade por 6 euros. Andamos até nosso hostel, largamos as malas e fomos em busca de alimento.
E meu dedinho de ouro nos colocou num hostel, bem perto de pubs, comes e bebes, e do melhor e mairo fish&chips que eu comi na minha vida!
Alimentados, voltamos para o quarto para mais uma camada de roupas e uma volta rápida na cidade. Rafael em total surto, já sonhava com o café da manhã, todo trabalhado na tipicidade escocesa e concedeu à Madona, a tarefa de nos acordar no dia seguinte às 7 da manhã (no alarme do celular), para o café e posterior conhecimento da cidade. Estávamos completamente exaustos. Barcelona foi intensa em todos os sentidos e em Edinburgh, tínhamos um hora a menos.
Essa conjunção de fatores, fez com que eu achasse, que Madona e o celular de Rafael, tinham um projeto secreto para me enlouquecer, já que nem senti que tinha dormido. O tal do guaraná em pó junto com aquela adreanalina de viajar, deflagaram uma reação complexa em Rafael que perambulava pelo quarto em passos largos e pulsantes, enquanto eu e Juliana mal conseguíamos balbuciar bom dia. O tal do continental breakfast, que consiste em feijão ao molho de tomate, uma enorme salcicha, tomate, e pasmem! um ovo para arrematar tudo, também me fizeram achar que pela primeira vez iria precisar aconselhamento…
Nosso hostel não era em pleno buxixo como o de Barcelona, mas era pertinho do centro (0 que não é muito difícil). O centro onde o comércio bomba, fica simplesmente o lado da cidade antiga. Ou seja, a gente pode fazer compras na Topshop com vista para o castelo. É só atravessar a rua e pronto. Gaita de fole como fundo musical, parques, escoceses desfilando, e nos parques, gnomos e duendes.
Andamos umas 11 horas seguidas pela cidade. Essa loucura de primavera, que só escurece ás 10 da noite, acaba fazendo a gente não parar nunca. Só quando acaba a bateria de todos os instrumentos de captação de imagens, é que a gente se deu por vencido.
Ontem fomos dormir às 3 com o dia amanhecendo em Edinburgh, depois de um por do sol de cair o queixo (lá pelas 10 da noite).
Hoje às 6 já estávamos de pé (?), com as malinhas arrumadas. Confesso que meus membros inferiores conspiraram contra mim, durante toda a manhã. Mas enfim chegamos ao aeroporto. Todos meios silenciosos, olhares distantes… Pura exaustão. O guaraná a essa altura, só teria efeito se diretamente aplicado na veia.
E agora? Agora estamos num albergue em Estocolmo.
Amanhã, conto mais…
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