Estamos exaustas, mas talvez, vendo algumas fotos, posso passar uma vaga noção do que é essa cidade!
E a cidade mais parecida com filmes passados na Idade Média que eu já vi. Dá para fazer tudo a pé. Mas é a bicicleta o meio de transporte oficial. Senhorinhas, moças chiquérrimas, estudantes. Todo mundo pilota a bicicleta, mesmo debaixo de um frio que beira -1 quando a tarde cai.
Nosso hotel é do lado do campanário, onde o sino (que é ouvido por toda a cidade) marca as horas. Todas as horas inclusive as “meias”. Às cinco da tarde é praticamente um “concerto” de sinos, que dura quase quinze minutos. E quinze minutos depois, às cinco e meia, novo badalar alucindado. As noites chegam cedo e a cidade fica vazia, mas descobrimos um cantinho, entrando por uma das ruinhas que saem da praça central, o Markt, onde há alguns pubs. Lógico que vamos encontrar cervejas belgas por lá.
Pubs em Bruges
E claro, vamos terminar a noite na barraquinha de batata frita com maionese, que atravessa a madrugada na praça, matando a fome dos notívagos.
Imagine andar um pouquinho além do centro da cidade e dar de cara com essa cena!! Parece que um cavaleiro medieval vai surgir a qualquer momento.
PPara onde o olhar vai, é uma visão mais linda que a outra. É uma cidade-poesia. Tudo parece surreal.
A cada esquina uma paisagem de parar a respiração.
A cidade é cuidadosamente entrecortada por canais, a maioria é navegável. Mas no inverno os barcos se recolhem.
E lá pelas 4 da tarde, uma névoa toma conta de toda a cidade, tornando tudo mais surreal ainda.
E mesmo a cidade sendo pequena, é fácil caminhar quilômetros… dar voltas e voltas só absorvendo a vibração desse lugar.
Comentários