Nem foi tão difícil, nem tão caro assim. Devido à enorme importância desta companheira de viagem, vale qualquer sacrifício para encontrar a mala perfeita. Sei que parece uma obseção, mas uma malinha errada, pode, melar uma viagem, dessas que você se desloca muito, anda de metro, trem, companhias aéreas low cost, etc. Não que a do ano passado, tenha me atrapalhado muito, mas quanto mais conforto, melhor. Nunca se sabe, aonde e como, o acaso pode te levar. Acho que encontrei a malinha da minha vida, pelo menos até o momento ou até inventarem uma que ande por controle remoto ou se movimente pela força do pensamento. Sei que esta importância toda se dá ao fato de viajar meio mochilão, economizando em detalhes, mas que no final, fazem a maior diferença.
Características importantes:
1) Medidas: 55x40x20
Eu sei que é mínima, mas se você quer viajar na Easy Jet ou principalmente na Ryan Air (nessa companhia, só pode um volume de mão, câmera, computador, tudo dentro desse único volume), aproveitando as tarifas às vezes irrisórias, sem pagar a taxa de bagagem que às vezes é mais cara que a própria passagem, a malinha tem que ter essas medidas, entrar numa espécie de engradado, para poder viajar com você no avião. Além disso, não pode exceder a 10 kilos. Tudo isso porque é você que coloca no compartimento acima do banco e não pode pedir ajuda aos comissãrios.
Engradado “medidor” de bagagem de mão da Ryanair
2) Ser leve como uma pluma
Por motivos óbvios. Quanto mais leve a mala, mais você pode colocar coisas dentro até o limite de 10 kilos. Além disso, a gente tem que carregar a bichinha escada acima para embarcar no avião. prefiro a alça de alumínio.
3) Ser impermeável
Nada pior que depois de sair do metrô ou do ônibus ou da estração de trem e encarar uma chuva torrencial e chegar ao seu destino sem uma única peça de roupa seca, principalmente no inverno.
4) Ser discreta
Além de não chamar atenção, uma malinha discreta fica mais, digamos, magrinha aos olhos do pessoal do check in. Se você pegar pela frente um funcionário mal humorado, ele pode simplesmente implicar com a bagagem e EXIGIR que se pague a taxa de bagagem, que no aeroporto é o dobro do tarifado na internet. Um rombo no orçamento.
5) Ter rodinhas
De preferência 4 e que girem 360 graus. Deslizar é muito melhor que arrastar. Conduzir a mala, totalmente apoiada no chão, é muito mais fácil do que puxá-la, sustentando seu peso.
6) Ser bonitinha.
Afinal, a gente vai bater muita perna com ela, visitar cidades lindas, esbarrar em muita gente eslilosa, etc Manter o charme é fundamental.
Bom, acabou que virou um guia para a compra da mala para viajar low cost, low profile, low “preocupation”. Ma se eu tivesse encontrado essas informações, todas juntas, antes da primeira viagem, eu teria economizado muito dinheiro, muita chateação, muito desespero nos metrôs e translados entre Amsterdam, Londres e Paris.
PS: Arrumei um espaço, para os comentários no próprio post. Podem escrever. bjs
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