Posts Tagged ‘AMSTERDAM

10
dez
09

MINHA MALA DE RODINHA É TUDO DE BOM OU UM GUIA DAS LOW COST

Nem foi tão difícil, nem tão caro assim.  Devido à enorme importância desta companheira de viagem, vale qualquer sacrifício para encontrar a mala perfeita. Sei que parece uma obseção,  mas uma malinha errada, pode, melar uma viagem, dessas que você se desloca muito, anda de metro, trem, companhias aéreas low cost, etc.   Não que a do ano passado, tenha me atrapalhado muito, mas quanto mais conforto, melhor.  Nunca se sabe, aonde e como, o acaso pode te levar. Acho que encontrei a malinha da minha vida, pelo menos até  o momento ou até inventarem uma que ande por controle remoto ou se movimente pela força do pensamento. Sei que esta importância toda se dá ao fato de viajar meio mochilão, economizando em detalhes, mas que no final, fazem a maior diferença.

Características importantes:

1) Medidas: 55x40x20

Eu sei que é mínima, mas se você quer viajar na Easy Jet ou principalmente na Ryan Air (nessa companhia, só pode um volume de mão, câmera, computador, tudo dentro desse único volume), aproveitando as tarifas às vezes irrisórias, sem pagar a taxa de bagagem que às vezes é mais cara que a própria passagem, a malinha tem que ter essas medidas, entrar numa espécie de engradado, para poder viajar com você no avião. Além disso, não pode exceder a 10 kilos. Tudo isso porque é você que coloca no compartimento acima do banco e não pode pedir ajuda aos comissãrios.

Engradado “medidor” de bagagem de mão da Ryanair

2) Ser leve como uma pluma

Por motivos óbvios. Quanto mais leve a mala, mais você pode colocar coisas dentro até o limite de 10 kilos. Além disso, a gente tem que carregar a bichinha escada acima para embarcar no avião. prefiro a alça de alumínio.

3) Ser impermeável

Nada pior que depois de sair do metrô ou do ônibus ou da estração de trem e encarar uma chuva torrencial e chegar ao seu destino sem uma única peça de roupa seca, principalmente no inverno.

4) Ser discreta

Além de não chamar atenção, uma malinha discreta fica mais, digamos, magrinha aos olhos do pessoal do check in.  Se você pegar pela frente um funcionário mal humorado, ele pode simplesmente implicar com a bagagem e EXIGIR  que se pague a taxa de bagagem, que no aeroporto é o dobro do  tarifado na internet. Um rombo no orçamento.

5) Ter rodinhas

De preferência 4 e que girem 360 graus. Deslizar é muito melhor que arrastar. Conduzir a mala, totalmente apoiada no chão, é muito mais fácil do que puxá-la, sustentando seu peso.

6) Ser bonitinha.

Afinal, a gente vai bater muita perna com ela, visitar cidades lindas, esbarrar em muita gente eslilosa, etc Manter o charme é fundamental.

Bom, acabou que virou um guia para a compra da mala para viajar low cost, low profile, low “preocupation”. Ma se eu tivesse encontrado essas informações, todas juntas, antes da primeira viagem, eu teria economizado muito dinheiro, muita chateação, muito desespero nos metrôs e translados entre Amsterdam, Londres e Paris.

PS: Arrumei um espaço, para os comentários no próprio post. Podem escrever. bjs

10
dez
09

COMPLETAMENTE ENLOUQUECIDA

17
set
09

CUMPRINDO A PROMESSA

Quando comecei esse blog, a promessa era de falar sobre minhas viagens, mas sei lá porque, quando voltei da última, não fui adiante. Fiquei fervendo de calor, meu cérebro derreteu e me dispersei. Hoje, revirando meus pendrives, revi minhas fotos da viagem anterior e, aqui estou eu, louca de saudades de Amsterdam. Cidade que certamente voltarei. É simplesmente linda!!! Como eu estava com dinheiro meio contado, já no final dos dois meses que fiquei em Paris, escolhi ir de ônibus de Paris para Amsterdam. Meus filhotes tinham chegado à Paris no dia anterior. Saímos da casa do meu amigo francês às 6 da manhã de taxi, com malas grandes, coisa que jamais repetirei. Ônibus não é o forte na Europa. A “rodoviária´´ de Paris não é lá essas coisas. Não há poltrona marcada no ônibus, mesmo assim a viagem foi até agradável, pois a paisagem assim que se entra na Holanda é um show. Moinhos e mais moinhos, campos…e muita ansiedade. Umas 5 ou seis horas de viagem, uma parada em Bruxellas, outra no meio do nada, onde almoçamos e lá estávamos nós em Amsterdam.
Muuuuuuuuito frio, pegamos um táxi, 25 euros, até o nosso hotel, reservado pela internet no Booking.com. Super bem localizado, o Hotel de Westertorem foi tudo de bom, apesar dos quatro andares de degraus tortos…Uma quarto pra nós três sob medida, com varanda e frigobar. Tomamos um banho quentinho, daqueles revigorantes, nos embrulhamos e saímos para bater perna na cidade. Uma emoção!!! Nevava lá fora! Já na esquina do hotel, um canal lindo, apesar de congelado. Andamos muito e na volta
encontramos um mercado, que mais parecia um museu. Um prédio lindo! Compramos vinhos, queijos, pães e pastas para o nosso jantar. Difícil foi decifrar do que eram as pastas. Apesar de todos falarem inglês, é tudo escrito, óbvio, em holandês.


No dia seguinte, saímos eu e Carol para descobrir a cidade à luz do dia. Estávamos às vésperas do Natal, mas o movimento, nem de longe lembrava o corre corre característico dessa época. Uma calma absurda, só abalada pelo sino do tram, uma espécie de metrô terrestre. Bicicletas, poucos carros…entramos num pequeno shopping atrás de um mapa da cidade. Em êstase total, fomos passeando até a Centraal Station. No percurso, muitas lojinhas de lembranças, lembranças engraçadas…muitos, digamos pênis de todo tipo de material, cogumelos com bula e tudo, pirulitos de haxixe, muita coisa com a foto do quase símbolo da cidade, a cannabis sativa. Fiquei imaginando, como uma cidade com tanta liberdade, pode ser tão calma. Nenhuma buzina, nenhum engarrafamento, nenhuma confusão. Nada. Paz absoluta.
Os canais são um caso à parte. Lindos, com barcos ancorados, vários deles com gente morando, com direito a jardim.




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