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Depois de ver um “compacto”, pesseando no ônibus turístico, é hora de percorrer com mais calma os cantos e recantos encantados da cidade.
E então como se locomover em Lisboa? E fácil. Há 2 opções: O Lisboa Card que além do transporte público, inclui museus e monumentos e o trem para Sintra e Cacais. O problema é que tem validade. Ou seja, tem que ser ninja para conseguir ir à todos os lugares no tempo estipulado. 24h custa 17,50 por pessoa, e o de 72 horas por 36 euros.
O transporte publico é amigável e apesar do metrô ter poucas linhas, o récem chegado não encontra dificuldade em subir e descer ou zigue-zaguear pela cidade, e além dos ônibus, há os “elevadores” e os elétricos (bondes) que fazem a ligação entre a Baixa e o Bairro Alto e também levam à região do Castelo.
A primeira coisa a fazer é comprar o cartão de transporte, ou melhor o cartão de suporte.
Nas estações de metrô, é só encontrar as máquinas de auto-atendimento, comprar seu cartão e carregar com o Título de Transporte, conforme a necessidade. Vale para ônibus, metrô, elétricos e ascensores, como o da Glória por exemplo. Se adquirir o passe viagem a viagem, já a bordo será mais caro.
As linhas de metrô são diferenciadas pelas cores e por ícones fofinhos.
Com esse cartão, pegamos todos os tipos de transporte: metrô para ir à estação rodoviária Sete Rios de onde partem os ônibus para Fátima (O Comandante Riq Freire entrega tudo explicadinho aqui) , e onde se pega o ônibus para Óbidos, ou ainda para ir à Estação de trem (ops, comboios!) de onde pegamos o trem para Sintra, a Estação Ferroviária do Rossio.
No metrô/ônibus/elétrico é só encostar o cartão no leitor na hora de entrar.
Vale também para os trens suburbanos, mas neste caso, o cartão não deve ter nenhuma outra viagem carregada .
Os principais “tenho que ir, não posso deixar de ver em Lisboa”, são acessíveis de transporte público, como o Miradouro de Santa Luzia.
Para ir ao Miradouro de Santa Luzia e ao Castelo, é só pegar o elétrico 12, que sai da Praça da Figueira, pertinho da Praça do Rossio ou o 28 na Praça Martin Muniz. Tem o ônibus 37 também, mas de bondinho é mais legal, né?
Lá em cima, o Castelo de São Jorge, visto da Praça da Fiqueira, enquanto a gente espera o elétrico.
A “viagem” já é turística, pois o elétrico é uma gracinha e o mais importante, bem conservado.
E lá em cima, é um xxxpetáculo!
Em alguns ângulos me lembrou Praga…
Em outros Barcelona…
Mas Lisboa é única!
O Castelo de São Jorge exige um pouco mais de canelas, panturrilhas e fôlego, já que o elétrico nos deixa no Miradouro de Sta Luzia (assim como o ônibus turístico), que é uma das vistas mais lindas da cidade.
De lá, é uma bela e íngrime “caminhada” colina acima. Para descer, também há ônibus, mas a descida a pé, é recheada de pit stops. Além de lojinhas fofas, com todo o tipo de lembrança da cidade e de Portugal, tem a Sé Catedral de Lisboa
E a Igreja e Museu de Sto Antônio (no exato lugar onde ele nasceu) ficam no caminho colina abaixo, pertinho uma da outra.
Quase em frente à Igreja, tem um café desses bem “locais”, e aproveitamos para repor as energias, com um belo pastel e um travesseiro de Sintra (recheado de creme de amêndoas), perdição!!!
E assim nessa descida, estamos no bairro de Alfama, o mais antigo bairro de Lisboa. Um labirinto ruelas estreitas dos tempos medievais, entre o Castelo e o Tejo. Ao lado da Casa dos Bicos, comemos um bacalhau dos deuses!
Depois, é só continuar, chegar à Praça do Comércio e estamos de novo na Baixa. Mas é claro que a gente queria mais, e voltando à Praça dos Restauradores, pegamos o elevador da Glória.
A gente entra, encosta o cartão se senta e fica esperando entrar mais gente.
A subida é daquelas! mas tem gente que faz a pé, já devem estar para lá de acostumados.
E aí é outro momento pleno! O dia lindo, temperatura perfeita, e um ventinho gostoso, desses de fazer carinho. A vista?
A vista é um abuso!
Tem as muralhas do Castelo rodeado pelas árvores, a Igreja da Penha, a Sé de Lisboa, o Rio Tejo, uma profusão de telhados…
E o passeio não termina por aí. Depois de se fartar da vista, é só ir andando e subindo só mais um pouquinho a colina e a gente tem um Jardim para descansar : O Jardim do Principe Real, onde há um cedro com um copa gigantesca e banquinhos para se sentar e admirar a obra da natureza, cuidada pelo homem.
É ou não é uma obra de arte?
E o jardim inteiro é uma delícia. Outra boa desculpa para mais um café…
É um desses momentos em que relaxar é igual a contemplar.
E depois? Daqui, estamos pertinho do Chiado.
Lá ao fundo a ponte 25 de Março . Uma descida a pé, ou direto no ponto de ônibus que fica em frente à Casa das Pombas, como me informou uma sorridente senhora, ao me ver fotografando a construção. Em menos de dois minutos trocamos rasgados elogios ao Rio e à Lisboa.
Adorei os ônibus de Lisboa!
Um ônibus para o Chiado e… Bom o Chiado é assunto para os próximos posts.
Até!
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