Arquivo para julho \19\-03:00 2011

19
jul
11

#Blogagem Coletiva

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Hoje, meio sem querer, “pesquei” um movimento interessante no Twitter. Eu não sou uma twiteira assídua, mas fuço de vez em quando, o que há de novidade no mundo dos viajantes.

Semanas atrás, numa tweeting conversation entre a CláudiaNatalieCarina,PatriciaCarmem e Marcie, surgiu a ideia de listar os lugares que cada uma considerava “viu-tá-visto”. Aí a conversa evoluiu e decidiram fazer também uma segunda lista – com cidades ou países para onde voltariam sempre. Como a idéia parecia boa, uma comentou aqui, outra comentou ali… no fim, a notícia se espalhou e conquistou dezenas de adeptos. Diante disso, decidiu-se fazer uma blogagem coletiva.

Texto retirado do blog Drieverywhere

Eu fiquei pensando, pensando e sinceramente não consegui identificar um lugar que eu não voltaria. Será que eu sou tão empolgada assim?  Tá certo que eu ainda tenho muito que viajar, então de uma forma geral, procuro não repetir destinos, mas esse ano voltei à Barcelona e não me arrependi, pois sempre há um novo olhar.

Minha lista de cidades que eu voltaria sempre? Fácil!!

Londres

BACK TO LONDON 279

É minha segunda casa, né? Amo cada centímetro dessa cidade! Tem Londres para 365 dias do ano, e não tem como dizer que viu tudo! Mal posso esperar minha próxima temporada.

Paris!

Fiquei dois mêses e ficaria por toda a vida! Volto todo ano e sempre tenho vontade de ficar mais. Eu digo que foi o filme que deu origem à série.

NoelCE28 copy

Amsterdam

Imagem 849

Não só voltaria como está na minha lista para a próxima temporada londrina. É uma das cidades que fincaram bandeira no meu coração!

Bruges

Voltaria, mas não é uma cidade. É um conto de fadas e sendo assim é para ficar pouco tempo.

LDN09 026

Praga

Acho que ficaria mais uns 15 dias em Praga. Além da cidade ser linda, deve ser completamente diferente em outra estação. Ainda tem muita vida cultural, a comida é ótima, a cerveja um escândalo, e tudo mais barato em relação ao resto da Europa

Barcelona

SAM 1173

Amo Barcelona! Confesso que na primavera é mais bonita por causa do azul do céu. Mas… eu moraria em Barcelona!

Edimburgo

SAM 1803

Voltaria e vou voltar! E outra cidade meio conto de fadas, duendes e gnomos!

Estocolmo

SAM 2116

Gostaria de conhecer a cidade no inverno, coberta de neve! Adorei na primavera!

Madrid

Adorei Madrid. É uma cidade pulsante e de lá dá para fazer vários bate e voltas. Volto até para aproveitar as rebajas (liquidações)… É fácil de se locomover e a gente se sente fácil, um local!

Roma

Roma é um abuso, eu não canso de repetir. Volto assim que puder. Sempre deixo alguma coisa para fazer “da próxima vez”.

Veneza

Voltaria com certeza. Assim como Bruges, não é para ficar um mês. É muito surreal! Mas para ficar uns dias fora da real, é perfeita!

NewYork

Voltaria sim. Aliás já fui 2 vezes . É uma cidade que sempre guarda surpresas e se reinventa de uma maneira inacreditável. Mas atualmente está meio fora da minha rota.

Montpellier

Montpellier é tudo de bom.  E dá para fazer tudo a pé! Além disso, tem zilhões de passeios, por perto! E a recepção do casal Haize foi o máximo!

Cidades que eu voltaria, mas de uma certa maneira… viu, tá visto!

Innsbruck

Salzbourg

Dublin

Milão

Rouen

Versailles

York

Buenos Aires

Clique nos links para ir a aos posts de cada cidade.

Nossa, só de escrever esse post, meu passaporte ficou nervoso e minha malinha já deu sinais de vida inteligente! E acho que esqueci algo… Esse mundo é muito grande, tem tanto ainda pra conhecer!

E destinos  que eu não voltaria? Raposo! hahahaha!

E vocês? Manda aí nos comentários a sua  listinha!

Até!

PS: Faltou colocar quem está blogando (tirei da do blog do comandante Riq Freire, o (mais que necessário)  Viaje na Viagem

Abrinco o Bico (a lista da Carina Ditrich)

Abrindo o Bico (a lista da Lena Máximo)

Abrindo o Bico (a lista da Marcie Pellicano)

Aprendiz de Viajante (a lista da Claudia Beatriz)

Básico e Necessário (a lista da Helô Righetto)

Big Trip (a lista da Paula Bicudo)

Cadernos da Tia Helô (a lista da Kaká)

Colagem (a lista da Luciana Misura)

Cozinheiros de Primeira Viagem (a lista do Fred Marvila)

Cozinheiros de Primeira Viagem (a lista da Natalie Marvila)

Cozinheiros de Primeira Viagem (a lista da Sylvia Lemos)

De uns tempos pra cá (a lista da Carmem Silvia)

Dicas e roteiros de viagens (a lista da Carolmay)

Donde ando por aí (a lista da Clarissa Donda)

Dri Everywhere (a lista da Adriana Miller)

Guardando memórias (a lista da Celinha)

Inquietos (a lista da Priscila e do Vinicius)

J.R. Viajando (a lista do Júnior)

Mala de Rodinha e Nécessaire (a lista da Celina)

MauOscar (a lista do Oscar Risch)

Mikix (a lista da Mirella Mathiessen)

Olhando o Mundo (a lista da Denise Mustafa)

O que eu fiz nas férias (a lista do Gabe Britto)

Pelo mundo (a lista da Mari Campos)

Psiulândia (a lista da Ana Maria)

Rosmarino e outros temperos (a lista da Lu Bettenson)

Sambalelê (a lista da Sambalelê)

Turomaquia (a lista da Carlinha Z.)

Turomaquia (a lista da Patricia de Camargo)

Uma Malla pelo Mundo (a lista da Lucia Malla)

Viagem pelo Mundo (a lista da Deise de Oliveira)

Viaggiando (a lista da Camila Navarro)

Viajar e Pensar (a lista do Gustavo Belli)

16
jul
11

Eternamente Roma!

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Continuando… Quando se fala em Roma, a imagem do Coliseu, aparece instataneamente na “tela” do nosso cérebro.  E  sair distraída de uma estação de metrô e dar de cara com “Ele” já vale a viagem.  É impressionante! Não vou dizer que é lindo. É absolutamente impactante mas não é lindo.

Um dos mais grandiosos monumentos da Roma Antiga, esse anfiteatro foi construído por ordem do Imperador Vespasiano, entre os anos 70 e 80 da era Cristã. Era denominado anfiteatro Flávio (nome da família imperial)  e ficou conhecido como Colosseo por sua localização, a Domus Aurea onde foi encontrada a estátua gigantesca de Nero, (colosso). Na realidade, foi erguido sobre o lago da casa de Nero (lembra dele?).  Originalmente em sua construção foi  usado mármore, ladrilho, tufo e pedra travertina. E para que? Para servir de palco de lutas cruéis e violentas, lutas entre os gladiadores e para atirar os cristãos aos leões, cenas que distraíam  os romanos das dificuldades e para os imperadores ganharem o apoio da massa. Eram cavalos, tigres, leões, girafas, gladiadores, caçadores e músicos que paravam diante do camarote do imperador que dava início à “festa”.

Coliseu –  Roma

Nesse primeiro dia, ficamos só olhando (e realizando que estávamos mesmo lá!).  Uma fila gigantesca, para comprar os ingressos já rodeava o monumento!  Mas é tanta coisa para ver nessa área! Logo ao lado está o Arco de Constantino, edificado entre 312 e 315 d.C. para comemorar a vitória de Constantino sobre Maxêncio na Batalha de Ponte Mílvio.

Arco de Constantino Roma

Arco de Tito e Antiquarium Forense

Nessa região, tenho que confessar, dá um nervoso. São tantas datas, tantos séculos, tantos detalhes. No Forum Romano, por exemplo, senti falta de uma enciclopédia. São zilhões de anos! Construções e destruições, guerras, terremotos…  E, desculpem-me, em alguns momentos é tanto pedaço espalhado que a gente se perde mesmo. Quem ama história, gostaria de, digamos,  mais informações!

Como o objetivo do dia, era uma visão geral, partimos. O dia estava lindo, e tinha muita Roma pela frente! Tempo que literalmente me dei de presente. Seis dias em Roma…  Seguindo pela Via dei Fiori Imperiali, fomos dar na Colona Traiana no Forum de Trajano, o último dos fórums imperiais da Roma Antiga.

Ficheiro:Trajan Forum.jpg

Fórum Trajano Fonte :Wilkipédia

A coluna, construída com blocos de mármore, impressiona pelos seus trinta e oito metros de altura, e pelas figuras em baixo relevo que representam cenas da guerra contra os Dácios .

Colonna Traiana

Neste ponto, estamos a alguns passos da Piazza Venezia, onde está aquele monumento (que não é lá muito querido dos romanos), mas que para nós turistas, é lindo. O Monumento Nazionale a Vittorio Emanuelle II, foi construído em puro mármore branco, e uma enorme área do Monte Capitolino (uma das sete colinas de Roma), e muitas construções medievais foram destruídas.  No monumento ainda está oa Tumba do Soldado Desconhecido.

Monumento a Vittorio Emanuelle II – Piazza Venezia Roma

Seguindo a Via del Corso, adentramos ruinhas estreitas e ouvimos … La Fontana di Trevi!. Vale a pena ler a história !

É quase inacreditável, pois a fonte  é tão cercada de Roma por todos os lados, que fica difícil “entender” como um monumento daqueles, tão, tão lindo, tem tão pouco espaço para ser admirado!

Olha em volta dessa beleza:

E do outro lado…

Se por um acaso encontrar um grupo de japonesas (nada contra), você não terá chance alguma de sequer tentar uma foto. Todas elas fazem um “V” com os dedinhos, ou dão um pulinho da hora do click, e na Fontana de Trevi, o espaço é muito reduzido.

Mas ali pertinho, está o Pantheon.

Fonte: FavasContadas

Impressionante! Construído em 27 A.C (!!!), pelo Imperador Marco, era inicialmente um templo pagão. O nome veio do grego pan = tudo e  theon = divino. Um templo para todos os deuses.  Convertido em igreja católica, é todo fechado, e sua única fonte de luz natural é uma abertura no enorme domo.

Logo em frente está a Piazza della Rotonda, onde um obelisco egípicio, agregado à Fonte do Pantheon, com um cruz no topo.

Fonte do Pantheon Roma

Neste exato momento, uma tensão se abateu sobre mim… minha câmera dava claros sinais de exaustão.

Fotos muito claras ou muito escuras, e decidi que precisava comprar uma nova. Roma sem fotos é definitivamente impossível.  Mas por incrível que pareça, encontrar um lugar para comprar uma câmera não se mostrou tão fácil asssim. Já à noite, voltei a lanhouse perto do hotel, a fim de pesquisar onde eu poderia encontrar meu objeto de desejo. Quase infartei, pois a única Fnac de Roma, fica fora da Roma central e perderia uma tarde ou mais para ir e voltar.

Depois de 11 horas andando, fomos reabastecer! Calorias maravilhosas para esquentar nossos corpichos, pois apesar do dia lindo, o vento gelado de Roma não é brincadeira.

Jantamos num restaurante em Termini. Vinho e massa deliciosos, barachtenhos! E do lado do hotel!

Té mais!

08
jul
11

Roma, por onde andar ou se perder?

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Vamos nos localizar?

Roma é um lugar desses em que a gente surta antes mesmo de chegar. É tanta coisa para ver, tanta história… Quando a gente começa a pesquisar, vem logo aquele sentimento: Não vai dar tempo de ver tudo! Logo que comecei a pensar em roteiros, desisti nas primeiras tentativas, tamanha a ansiedade.  Então fiz uma lista do queria muito ver, mas ao mesmo tempo, não deixei nada estanque. A não ser os Museus do Vaticano, cujos ingressos tinham dia e hora marcados.  Essa lista e um mapa, me ajudaram a estar em Roma, respirar a cidade, e conhecer o que eu queria, sem parecer uma excursão, com aquele indefectível guia empunhando um guarda-chuva, me dizendo o tempo que podia permanecer em cada canto (vimos essa cena às dezenas).

O que eu fiz, foi tentar dividir os lugares imperdíveis por localização:

Norte:   Villa Borghese (um parque que mais parece o paraíso, imperdível),  bem na pontinha do parque, Villa Médici, mais um pouquinho abaixo, está Trinitá dei Monte, uma igreja lindíssima de onde se vê a cidade (subinho os degraus da Piazza di Spagna, ” Spanish Steps”) e  mais para  a esquerda, a Piazza del Popolo, de onde sai a avenida mais central, a Via del Corso.

Piazza di Spagna

No centro: Pela Via del Corso (quase no meio do mapa), à direita, entrando pela Via Marco Miguetti, andando por ruinhas estreitas, escuta-se o barulho de água. É a Fontana di Trevi! Mais um pouquinho à leste, o Palácio Quirinalle.

Do outro lado,  atravessando a  Via del Corso, é só encontrar a Via Del Seminario que vai dar no Pantheon/ Sta Maria  della Rotonda, e mais uns quatrocentros metros para oeste, a maravilhosa Piazza Navona.

No sul:

Seguindo a Via del Corso até o fim, lá está a   movimentadíssima Piazza Venezia, e o imponente Monumento Nazionale a Vittorio Emanuelle.

Monumento Nazionale a Vittorio Emanuelle II

No sul:

Mais uns setecentos metros para o sul, seguindo pela Via dei Fiori Imperiali, chegamos a Colona TraianaForo Traiano , Coliseu, o Arco de Constantino, e Foro Romano.

aArco de Constantino e Coliseu

E mais um pouquinho, em direção ao Rio Tevere, está a Piazza de la Boca de la Veritá e o Circo Maximo.

No leste:

A Estação Termini,

Termini (estação central de trem e ônibus)

E coladinho à Estação está a Piazza de la Republica, a Basílica degli Angeli e dei Martiri e um pouco mais para o sul a Basílica de Sta Maria Magiore .

Basilica dei Martiri

No oeste:

Cruzando a cidade, passando pelo Rio Tibre, bem a oeste, está o Vaticano, a Basílica de São Pedro e Castel Sant´Angelo.  E “entre os pontos cardeais”,  uma cidade única, onde cada centímetro nos leva a um monumento,  a uma praça estonteante e a séculos de história!

Foro Romano

E claro! As margens e pontes do Rio Tevere!!!! Para andar e andar… E se deslumbrar.

E como se locomover entre tantos “must see”?  O sistema de transporte público de Roma é bem eficiente, e de maneira geral, há muitos táxis rodando, embora chamá-los por telefone,  não seja assim tão fácil e confiável, segundo a gerente do nosso hostal. Como toda cidade grande, nos horários de pico, é muito difícil, (quase impossível) pegar um ônibus que não esteja lotado. Principalmente se seu destino for a região de Termini (onde estão a maioria dos hotéis, hostels e B&B “on a budget”).  Para utlilizar tanto os ônibus, quanto o metrô, é só comprar (em bancas de jornais, tabacarias, e nas estações de metrô) o bilhete que melhor se adequar às suas necessidades.

BIT – custa 1,40 euros e vale por 75 minutos a partir da primeira “validação” (nem sei se essa palavra existe)

BIG – custa 4,00 euros e vale um dia inteiro de viagens ilimitadas(ônibus e metrô)

BTI – custa 11,00 euros e vale por 3 dias de viagens ilimitadas (ônibus e metrô)

Com esse bilhete, a gente entra no ônibus e o coloca na abertura da máquina para validá-lo. No metrô é a mesma coisa.

Também há os Ônibus Turísticos;  acho que umas três ou quatro companhias oferecem o serviço. Todas partem de Termini. E é muito fácil comprar os tickets, no próprio ônibus, ou com os revendedores que ficam rodeando os pontos turísticos. A maioria faz o esquema Hop-On/Hop-Off, em que se pode saltar em qualquer ponto e depois subir outra vez em qualquer parada. Os tickets são válidos por 24 ou 48 horas. Se por um lado pode  ser legal, para se situar na cidade, e ter certeza que alguma hora o ônibus vai passar e te levar a Termini, tenho lá minhas dúvidas, se na alta estação, não se vá perder um tempo precioso, esperando um ônibus.

Por outro lado, é ótimo para tirar fotos e descansar as pernas…

Do lado de fora da estação, há um quiosque de informações turísiticas, onde você pode saber quais linhas de ônibus passam em cada ponto turístico, estão todas relacionadas e escritas em um cartaz.

A linha 40 e a 64, (partindo de Ternin)i,  passam em Vaticano, Piazza Navona, Piazza Venezia, Campo de Fiori, Pantheon.

A linha 910 passa na Vila Borghese, a linha 75 no Coliseu.

Para outros percursos, clique aqui. É só digitar o ponto de partida, e onde quer chegar.

Nos próximos posts, mais Roma, é claro!

03
jul
11

Onde eu estava mesmo? Ah sim, Vaticano!

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Acordar em Roma, é assim… quase um susto! Roberta, a gerente/recepcionista do nosso B&B, bateu na porta, e num inglês macarrônico, nos perguntou se queríamos café ou capucino.- Good morrrrrrning!

Engolimos o capuccino. Tínhamos um compromisso: os museus do Vaticano. O dia estava de um azul alucinante! E eu estava realmente em Roma!!!

Compramos nossos tickets numa banca de jornais na Estação de Termini, e pegamos a linha de ônibus 40 que deixa a gente na Praça são Pedro.

 Partenza da roma stazione termini , 1

A piedi per 50 metri
 recarsi alla fermata TERMINI (MA-MB-FS) 

Prendere la linea 40 (P.ZA PIA/CASTEL S. ANGELO) per 7 fermate 40 ogni 6 min.

Scendere alla fermata TRASPONTINA/CONCILIAZIONE

A piedi per 150 metri
     fino all’arrivo roma lungotevere vaticano , 1  Metri percorsi 4100 metri
Tendo Termini como ponto de referência, fica muito fácil se locomover de ônibus, que eu adoro. A gente “entra” no quotidiano da cidade e vai vendo o percurso e  se localizando. De repente, lá estava ela: A Basílica de São Pedro.
Anos e anos, vendo pela televisão, lendo nos  livros, e agora, meus olhos a encontraram ao vivo e a cores.
Basílica de São Pedro e Piazza de San Pedro
San PietroPiazza San Pietro  Fonte: Guias de Roma e Vaticano
Para chegar ao Museu do Vaticano, chegando à Piazza San Pietro, temos que contornar as muralhas do Vaticano.
Confesso que eu estava um pouco tensa. Depois de ler em mil sites que as filas para visitar os Museus do Vaticano eram sempre absurdas, comprei os ingressos com antecedência pela internet, no Ticketitaly, por 25 euros cada. Levou um tempinho para que me retornassem o link para imprimir os vouchers, e nesse intervalo, acabei lendo algumas críticas ao site também.
Muralhas do Vaticano.
Daí a gente pensa que é nesse portão, protegido por guardas. Não, ainda não.
E ainda tensa, encontramos duas filas. Uma enoooooorme e a outra, bem, a outra bem menor, justamente para quem tinha comprado ingresso pela internet com  antecencência. Mostrei os vouchers e tcharam! Direto ao guichê para trocar pelos ingressos. Em minutos, adentramos o recinto. Então, recomendo muito comprar pela internet, mesmo tendo que pagar  a mais. O ingresso in loco, custa mais barato, mas não ter que esperar na fila, num frio de rachar, com vento gelado não tem preço!
No Site Oficial do Vaticano ou no Ticketitaly compra-se além dos ingressos, tranquilidade.
Com os ingressos na mão, temos que passar pela segurança, igualzinho à dos aeroportos. Tem que tirar casaco, bota, cachacol,  e colocar tudo em bandejas junto com a bolsa e tudo que for eletrônico.
Uma vez lá dentro,  fomos direto para o jardim, melhor dizendo o  Pátio de la Pina.
Onde há um enorme globo : “Esfera na esfera” de Arnaldo Pomodoro (1990).
Esfera con Esfera Vaticano Pátio de la Pina
Logo em seguida, já dentro do Museu, são corredores e corredores, repletos de obras de arte de todos os séculos.
É muita, muita informação. Para uma visita detalhada, dessas que a gente lê cada etiqueta, e admira cada detalhe, acho que menos de três horas é impossível.
São tantos museus (sim, cada enorme galeria é um museu em si) e detalhes, por todos os lados e em tantas dimensões… Depois desse acervo, chega-se à Capela Sistina, onde pedem encarecidamente e insistentemente para não tirarmos fotos.
Chegamos ao ponto culminante da visita! A Capela Sistina.
Uma vez dentro da Capela Sistina, o mais difícil é conseguir distinguir a capela da multidão. E embora o teto seja o “ponto” mais famoso, pelo monumental afresco de Michelangelo, confesso que tive dificuldade em achar a imagem que povoou minha mente durante anos.
Teto da Capela Sistina  fonte: Wilkipédia
Só algum tempo depois que o olhar se acostuma com tantas formas e cores, é que consegui encontrar …
A Criação de Adão ( no meio da abóboda). É realmente um tesouro da arte da humanidade. Se a gente fica com torcicolo, só de olhar e admirar, imagine, realizar esta obra. É dificil acreditar que um só homem conseguiu.
Ficheiro:God2-Sistine Chapel.png
Pena que seja uma pouco corrido. É muita gente! E ninguém respeita o silêncio além de flashes que estouram em sequência.  Há Turistas e turistas, né?
Então a visita está quase no fim.
Na realidade, saímos por onde seria a entrada principal. Uma escada em caracol, com degraus quase imperceptíveis, ladeadas por esculturas de Michelangelo e Rafael.
Ainda boquiabertas, partimos em direção ao Castel de Sant´Angelo.
Piazza San Pietro
Castel de Sant´Angelo
Ligado ao Vaticano pela muralhas, durante a época medieval esta foi a mais importante das fortalezas pertencentes aos Papas. Serviu também como prisão para muitos patriotas, na época dos movimentos de unificação da Itália ocorridos no século XIX.
A vista para o Rio Tibre e suas pontes é desconcertante. Pronto! Já estava completa e irremediavelmente apaixonada por Roma e nem bem tínhamos começado o primeiro dia!
Demos um até logo à Basílica, que deixamos para conhecer no domingo, quando fôssemos à Benção do Papa. Afinal, desde criancinha eu escuto que se for à Roma, tem que ver o Papa… E comer macarrão.
Ainda tinha muito dia pela frente… Conto mais nos próximos posts. Roma não se fez em um dia. E nem se conta em um post.
Até!



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