Archive for the 'ESTOCOLMO' Category

02
dez
10

Neve à beça!

Barcelona, Edinburgh, Estocolmo e Paris foram as cidades que visitamos em plena primavera… Eu bem sei, que quem vive isso, como a Livi (leitora querida) que mora no Canadá, às vezes enche o saco. É difícil de andar, os transportes param, o dia tem pouquíssimas horas. Mas é lindo e euzinha não me canso de ver e me refrescar com essas imagens. Eu sou mesmo chegada num inverno branquinho.

Em Barcelona, ainda não nevou, mas está previsto para os próximos dias. Em pleno março deste ano, estava assim:

 

E Edimburgo :

 

E Estocolmo…

 

E Paris…

Estou quase perdendo o controle… mais um dia de calor e eu não me responsabilizo …

Até!!!

21
set
10

Estocolmo, para ver e passear ou para comprar

Gamlastam

Já me perguntaram quantos dias são necessários para conhecer Estocolmo.  É muito particular! Por mim, eu passaria uma semana em cada cidade da Europa. Pois é no terceiro dia que a gente se sente meio local, e começa a entender e se sentir parte do lugar.  Por outro lado,  se me derem um único mísero dia, eu aceito feliz da vida, em qualquer cidade. Pois esse dia jamais vai sair da memória.

Nesse último dia, tudo que fizemos, já influenciados pelo nosso próximo destino (Paris) foi andar.

Começamos perto do hostel mesmo com um almoço de revista de gastronomia.

É difícil escolher entre tantos bares e restaurantes. Cada um tem um charme diferente do outro. Mas pelo preço, esta salada foi perfeita! E alimentados, fomos andar, sem rumo definido. Então fotos falam mais …

elevador Katarina

BIBLIOTEKSGATAN rua de compras

Por razões óbvias,  meu barato não é fazer compras. Tá! Uma bolsinha ali, uma écharpe acolá. Mas se um único cachecol, pode fazer a diferença entre viajar com a mala na cabine ou  ter que despachá-la por 15 dinheiros, fica tudo na vontade mesmo. Mas se a viagem não for tão low assim, olha a listinha:

ÅHLENS Klarabergsgatan 50, Estocolmo. Loja de departamentos. No rés do chão encontra produtos de beleza e livros, por cima há moda, tecidos, etc. No último andar, há um spa e uma cafeteria onde poderá relaxar. Pode encontrar um grande supermercado na cave.

BIBLIOTEKSGATAN Esta rua é a nossa resposta à Quinta Avenida em Nova Iorque e é uma das ruas de compras mais em voga em Estocolmo. Roupas exclusivas, jóias, peles e relógios à venda para quem não se preocupa em abrir os cordões à bolsa. Caso contrário, recomendamos que veja as montras, onde encontrará imensas coisas lindas com que sonhar.

BIRGER JARLSPASSAGEN Birger Jarlsgatan 9 / Smålandsgatan 10, Estocolmo. Uma magnífica galeria com várias lojas agradáveis, restaurantes e cafés.

DROTTNINGGATAN Esta antiga rua real conduz directamente do Palácio Real até ao Observatorielunden. É rodeada por inúmeras lojas, tanto pequenas como grandes. A rua é tambem muito popular entre os vendedores ambulantes, que vendem de tudo desde panos do pó até arte africana.

GALLERIAN Hamngatan 37, Estocolmo. O primeiro centro comercial de Estocolmo foi recentemente renovado e oferece mais de 60 lojas, restaurantes e cafetarias em dois andares.

GAMLA STAN A Cidade Antiga bem poderia ser chamada o maior centro comercial de Estocolmo. Ao longo da rua Västerlånggatan há pequenas lojas e restaurantes apertados uns contra os outros. Armadilha turística? Bem, alguns serão, mas a maioria são divertidos, curiosos e diferentes. Descubra os caminhos entre as vielas estreitas para explorar e coleccionar plantas! Österlånggatan tem uma vasta selecção de trabalhos especialmente artísticos – e lojas de tecidos.

GÖTGATSBACKEN Götgatan, Estocolmo. Götgatsbacken não são apenas bares e cafés. Também oferece uma rica e variada selecção de lojas pequenas e intimistas que oferecem uma variedade de artigos fora do comum. Muitas lojas de design estão aqui localizadas, por exemplo a Tiogruppen, Ordning & Reda e Designtorget. Os recém chegados são a pequena mas muito interessante galleria Bruno com entre outros, Filippa K, Energie, Whyred e Miss Sixty. A ultima novidade em Götgatan é Skrapan. É o antigo edifício dos impostos que foi transformado em campus e num centro comercial no rés do chão. Aqui pode encontrar 30 lojas diferentes e também restaurantes, cefés e ginásios.

GÖTGATSBACKEN Esta pequena rua residencial tornou-se no destino de designers como Nitty Gritty, APC, Fred Perry e Carhartt. Needy Greedy é uma divertida loja de artigos em segunda mão.

NK Hamngatan 18-20, Estocolmo. O lugar número 1 para fazer compras! Actualmente a antiga loja de departamantos acomoda muitas lojas exclusivas de diferentes marcas. São servidos pratos deliciosos no Restaurante Boberg, e a livraria oferece excelente cultura em grande variedade.

PUB Drottninggatan / Hötorget, Estocolmo. O antigo Paul U. Bergström onde Greta Garbo costumava trabalhar como modelo, é agora um centro comercial de estilo em seis andares com diferentes temas em cada andar.

PUCKELN Hornsgatan, Estocolmo. Centro para galerias e obras de arte. Em boas e antigas casas, galerias e work-shops, mostram e vendem trabalhos de arte de diferentes estilos. A tradição mistura-se com o design moderno.

SOFO Este local com um nome imitando o do bairro londrino de SoHo, é o bairro situado a sul de Folkungatan. Os locais de interesse situam-se entre Folkungatan, Götgatan, Renstiernas gata e Skånegatan, e foi invadido por conhecidas lojas de design e pequenas lojas interessantes, restaurantes e bares agradáveis. Descontraído, na moda e muito actual. Bondegatan é também um um hot spot com o divertido Tjallamalla, o elegante Fifth Avenue Shoe Repair, o Cocktail de Luxo kitsch inferno e os artigos em segunda mão de Lisa Larsson.

STOCKHOLM QUALITY OUTLET Estocolmo-Barkarby. O maior outlet de fábrica da Escandinávia. Mais de 60 lojas vendem mais de 100 marcas de moda, design de interiores e desporto. Os preços são 30% a 60% mais baixos que na baixa de Estocolmo.

STUREGALLERIAN Stureplan, Estocolmo. Ruas cobertas no continente e praças rodeadas de lojas, restaurantes e cefeterias. Sturegallerian é uma agradável mistura de lojas de marca e pequenas boutiques. Para as dores nos pés recomendamos o clube de saúde Sturebadet.

Mas voltando ao mundo real, a cidade “nova” vale uma caminhada.

Imagine um “centro” de cidade, comércio bombando,  e… floreiras, fontes, e lugares para desfrutar de um intervalinho no corre-corre.

E de volta à cidade antiga, o Parlamento, toma conta da paisagem.

E outras paisagens se descortinam.

E assim, com a noite chegando, chegavam também os momentos finais da primeira visita a Estocolmo. Sim, primeira, porque é certo que eu vou voltar e tenho planos de ir para Helsink de barco.

Mas por hora, estávamos mesmo nos despedindo.  Nessa época, o país todo estava ainda na expectativa do casamento da princesa Vitória da Suécia com um plebeu. Eram centenas de lembranças, de bandejas a aparelhos de jantar, moedas, botons…

Ah, tem lugares que passamos  e não fotografei e lugares que eu fotografei e não falei. Então, ai vai uma outra listinha, do que há (não necessariamente obrigatório) para ver :

E o mapa

Estocolmo foi sem dúvida, um momento mágico. Nos próximos posts…  Paris. Ooh lálá!

14
set
10

Ice Bar Stockholm

Entrada do Ice Bar

O Absolut Ice Bar, fica no saguão do Nordic Sea Hotel. Compradas as entradas pela internet, é só chegar, e dar o código. Eles até pedem o “papel”, mas é frescura.

Aí, a gente entra numa espécie de vestuário futurístico, e nos dão um “poncho” super pesado, almofadado com capuz. E todos se transformam e esquimós azuis e fofinhos, sem medo de pagar mico. Ao contrário, todos pagaram para pagar esse mico, a -5 de temperatura ambiente. Mas!!! A entrada vale um drink, feito no balcão de gelo, servido no copo de… gelo. Drinks feitos, óbvio, com Absolut (aí eu gostei).

E é líquido e certo, que um só não basta.  Pois além de tirar fotos, beber e rir muito, não há muito mais o que fazer. O lugar é pequeno, tem umas três mesinhas “de centro”  e mais algumas tipo bar, altas, para poder apoiar seu copo enquanto clica e fotografa tudo que estiver em volta.

Esse casaco-capa, até que esquenta, mas não muito. O Ice Bar é para isso mesmo, uma “experience”.  Tipo  -Vai ser bom, não foi?

O problema é que ela (a capa) só cobre o tronco e os braços. Donde se conclui, que em alguns minutos, seus pés, suas pernas e os  entretantos, ficam congelados e o sorriso começa a se desfazer. Então vale dar pulinhos,  se saculejar, fazer a dança da foca doida, qualquer coisa para se esquentar um pouco e lógico, pagar mais micos gelados.

Vale lembrar que nem tudo é gelo. Rola muito acrílico!  Mas tudo bem. Vale a brincadeira, as fotos e os drinks que são bem gostosinhos.

Na saída, mais um miquinho…

Passado o momento urso polar, caminhamos de volta para o Hostel. E a noite ainda estava chegando.

parecendo uma pintura de Van Gogh.

E pimba, já estávamos nos na cidade antiga, repleta de pubs. Nos jogamos logo no primeiro, onde convidei Rafael para uma Guiness, mas ele gostou mesmo foi da Leffe. Finesse é finesse.


Bom eu adooooro um pub.

E um pub em Estocolmo, tem um outro clima, né? Bom, aí a gente se empolgou e fomos a outro bar e assim por diante.

Olha a cor do céu, às 11 e 45 da noite!

O fato é que a cidade nesta época do ano é uma festa de dia e de noite. Por isso mesmo, logo cedo, no dia seguinte, fomos explorar a cidade nova. Conto tudo no próximo post.

Té!

06
set
10

Estocolmo 2 Djurgarden

fonte: Wilkicomons

Nessa foto de Djurgarden, que é ao mesmo tempo parque e ilha

Chega-se a ilha (parque) de Djungarden, de barco. Nesta ilha, em primeiro plano e atrás de mim o Museu Nórdico, e atrás do Museu, o teto marrom do Vasamuseet.

Parece um lugar encantado, com tudo arrumadinho. Eu adoro museus e por isso mesmo, em algumas viagens eu me controlo e não entro. Nesse dia, ensolarado, com a cidade se mostrando como uma criança que recebe visita, eu queria mesmo era ver tudo isso, e comemorar.

Chegamos então ao Josefina. O Restaurang Josefina não é só mais um dos zilhões de bares de Estocolmo. De Maio a Setembro, o terraço, com capacidade para mil pessoas, é decorado com enormes sofás, poltronas e almofadas. Um bar ao ar livre,  palmeiras (como sobrevivem ao inverno é um mistério) um som tranquilo  e uma taça de vinho, se encarregam do ótimo clima do lugar.

Famílias inteiras com bebês cor de rosa, grupos de amigos, casais. Todo mundo esparramado, em plena segunda feira, tomando sol e curtindo com tudo, no Josefina.

Todo mundo numa boa…

Vista para o Royal Palace.

Como eu disse, são salas de estar, ao ar livre. A gente vai ao bar, pede e paga o que quer, e fica onde quiser, quanto tempo quiser.

Bebericamos  umas taças de vinho … mas a viagem, low cost, não dá para arroubos em restaurantes. Fomos de cachorro quente, que em Estocolmo, é invariavelmente indescente e invariavelmente servido por uma loura linda e sorridente.

Neste jardim dá para ser feliz!!

Mas seguimos andando…por Djurgarden

E descobrimos jardins secretos dentro do jardim.

Skansen também ficou para a próxima vez. É um museu a céu aberto, junto com um zoológico. Ou seja, essa ilha é a area de lazer da cidade.

Incluindo o tal Hot Dog obsceno. Reparem nas “tetas” . Mustarda e ketchup, são literalmente ordenhados, por cima da linguiça que está sempre assada para fora do pão.

Pausa para um café e para mais um visual.

E voltamos por Strandvagen, a “rua da praia”.

Mais uma ponte e voltamos a Gamla Stam, cidade antiga.

Onde o charme substitui o verde.  E o Royal Palace aparece.

A essa hora a cidade antiga, está animadíssima e os pubs começam a se acender.

Mas nosso destino era outro. Previamente agendados e comprados pela internet, nossos tickets para o Ice Bar nos esperavam.

O Absolut Ice Bar, fica no Nordic Sea Hotel, Vasaplan 4, no Centro de Estocolmo na cidade nova.

A entrada, comprada pela internet é mais barata, SEK 170, por pessoa, algo em torno de 18 euros ou 40 reais. É bom não perder seu copo (de gelo), pois o primeiro drink é grátis, mas os demais custam SEK 95, uns 10 euros ou 22 reais. É caro, eu sei. Mas é dessas coisas que se a gente não fizer, vai ficar faltando e quando você se lembrar que não foi, vai ficar p da vida. É bom ir logo e ficar livre. Vale a pena, mas em grupo. Sozinho, deve dar  tédio em 5 minutos.

Conto mais no próximo post.

Até!

05
set
10

Estocolmo

O bom de ter um blog, é que em meio a uma bagunça, móveis empoeirados, tudo de pernas para o ar, eu posso reviajar!  Amanhã começa tudo outra vez! E só para matar a curiosidade, a tal granada, é uma antiguidade. Meu pai, acreditem, lutou na Revolução de 32, que tinha como objetivo separar São Paulo do resto do país. Como recordação, ficaram uma granada e dois capacetes. Meu filho queria ficar com tudo, mas imginei, o Dani entrando no Reino Unido com uma granada! Definitivamente, não ia dar certo.

Então voltando ao mágico mundo , sim, estávamos os três em Estcolmo, cidade fundada em 1252, capital da Suécia, país todo trabalhado na monarquia. São 14 ilhas, ligadas por pontes, linhas de metro, barcos. O mapa aí de cima, dá uma idéia. Nosso albergue, localizado em Gamla Stam, essa pequena ilha central. Nossa rua, a Stora Nygatan, que em sueco quer dizer A Nova Grande Rua, corta a ilha de ponta a ponta. Pode parecer difícil, mas é fácil se locomover a pé. A gente pula de uma ilha para a outra sem nem sentir. Nosso albergue, fica examente no meio da Stora Nygatan, e podíamos ouvir os sinos da catedral de Estocolmo.

Depois de prepararmos nosso café da manhã na cozinha do Archipelago Hostel (tínhamos nos abastecido num mercadinho), partimos para explorar a cidade.

Posso estar errada, mas foi a maior concentração de bares e restaurantes que eu já vi em um curto espaço. E é cada um mais convidativo que o outro.  No caminho para o porto, estação dos ferrys, eu realmente perdi a conta.

A impressão que dá, é que eles colocam a sala de estar na varanda, para aproveitar a luz e o calor do sol. Luz que vai tranquilamente até 10, 11 horas da noite.

Esses e mais uns vinte, no caminho entre o hostel e o porto.

Aí, com licença da palavra, é um desbunde. A gente aqui do Rio, que está acostumada com as Barcas Rio-Niterói-Paquetá, etc. tem vontade de chorar. Porque além dos barcos hop-on hop-off (a gente entra e sai aonde quiser, quantas vezes quiser), há os barcos normais, que transportam os cidadãos de uma ilha para outra. O porto é chic, não fede, não tem ninguém te cutucando e  te pedindo para pagar um pão. Tem… mais bares lindos!

Por sek 220 (coroas suecas), cerca de 23 euros, a gente entra nesse barco e passeia por todas as a ilhas, descendo onde quiser.  Uma coisa importante, foi ter conhecido esta cidade na primavera. Primeiro não teríamos o mesmo tempo para curtir a cidade, se fosse inverno,pois quanto mais ao norte, menos tempo de luz no inverno e mais no verão. Imagino esse passeio a -5!

Mas o dia estava perfeito, ensolarado mas fresquinho, e nós em clima de jardim de infância. Fizemos o tour todo, passando por  Sodermalm, ilha ao sul de Gamla Stam, onde as construções são do século

18, pela área chamada Slussen, que é a ligação das duas ilhas…

O tour de barco nos leva até Satrdsgarden, que é um dos portos de Estocolmo… onde os navios de cruzeiros costumam atracar.

Até o Parque Grona Lund

Por Strandvagen (Rua da Praia), cujas construções são lindas!

E decidimos saltar em Djurgarden, que é ao mesmo tempo um parque e uma ilha, onde está o Museu Vasa dedicado a um único barco Vicking. Mas o dia estava lindo, e com tres dias para conhecer a cidade, os museus ficam para a próxima. Fomos andando e chegamos ao delicioso Josefina. Um open bar delicioso. Mas como este post está enorme, as fotos também ficam para o próximo post!

Até!

29
ago
10

e agora? De Edimburgo a Estocolmo, lá na Suécia!

Este post é totalmente em homenagem ao meu querido amigo Rafael que está dodói.  Então meu querido, este e os próximos posts,  serão para revivermos nossos dias ensolarados, engraçados e deliciosos nessa cidade (em que você estreou tantas coisas!)

Este ônibus nos levou ao aeroporto de Edimburgo. Nosso destino, Stockholm! Devo confessar que  tanto Edimburgo como Estocolmo entraram no nosso roteiro, meio por acaso. O acaso das passagens estarem muito baratas (em relação a outras, para outras cidades). Mas é lógico que pesquisei antes, e sabia que era uma cidade linda. E apesar de Estocolmo não estar normalmente no topo de uma wishlist (inicial) , esta cidade está no top0 da minha wishlist de cidades que eu quero voltar.

Nosso vôo era de manhã e estávamos mesmo, os três, muito cansados. Barcelona já tinha sido intensa, e em Edimburgo, com apenas um dia para conhecer uma cidade tão linda, nós nos acabamos de andar. Mas mesmo calados e meio caídos, a excitação de conhecer Estocolmo, tremulava no ar.

O que está em verde – Boarding – era nosso vôo, Skavsta o nosso destino, a uma hora e pouco de Estocolmo.

EDI Aeroporto de Edinburgh

São 4 horas de viagem de avião, mais uma hora e meia no Flybussarna.

Um ônibus maravilhoso, comfortável (aliás, mais confortável que muitos ônibus que eu já peguei na Europa) e no qual a gente consegue dormir quase todo o trajeto, embora a paisagem lá fora, seja deslumbrante. Compra-se o ticket para o ônibus no próprio aeroporto, onde aliás, não se pode esquecer de comprar corôas suecas, no Banco Forex. Não tem erro. Mesmo  na cidade, é só procurar o Forex, e trocar seus euros por corôas.

Imigração em Skavsta

NYO Aeroporto Skavsta

Amei chegar à Suécia. Até porque era um país que eu pouco tinha cogitado antes, e de repente, me sentir na Escandinávia, prestes a ver o Mar Báltico, passeando pela Suécia, mexeu com a minha geografia interior e com a criança também. Eu estava empolgadíssima.

O ônibus chega na Central Station (estação de metrô e ônibus). Chiquérrima!

E levamos muito tempo para descobrir como comprar os tickets do metrô.

Tentamos de tudo, máquinas, procurar por um guichê,  e por fim conseguimos comprar os tickets numa espécie de loja de conveniência.

Mas só o passeio pela estação já vale a pena. Moderna,  chic, limpíssima e o banheiro???  parecia saído de uma exposição tipo Casa Cor. Inacreditável! Mas que esta estação nos deu um baile, isso deu.

Nossa estação era exatamente a próxima, Gamla Stam Depois descobrimos que poderíamos ter ido andando, o que teria sido realmente muito mais simples, pois a gente não conseguia nem sair da estação para a rua. Subimos e descemos duas vezes de elevador mas a gente não conseguia sair da estação de Gamla Stam.

Enfim chegamos ao nosso Hostel. Mais precisamente ao Archipelago Hostel, na cidade antiga, numa rua animada, cheia de lojinhas e bares, chamada Stora Nygatan. Perfeita localização, pois a cidade antiga é charmosíssima e tem bares, restaurantes, lojas, e até supermercado. Bingo!

Já era umas 6 horas da tarde quando finalmente adentramos o nosso quarto, com dois beliches. Tivemos que rachar a quarta cama, pois nos albergues, a gente paga pelas camas, mas nesse caso, como ficamos com três das quatro, pagamos pelo quarto todo. Mesmo assim, valeu super a pena, pois o Archipelago é mais legal que muito hotel. Ah! que vir o filminho no site, esquece o que vir sobre o banheiro. Está tudo reformado, e o banheiro coletivo é bem legal, e boxes separados por blindex. Eu sei que o nome albergue pode sugerir uma bagunça, mas neste, era tudo organizado, limpo e bonito.

Fomos então fazer o reconhecimento da cidade. Só para nos localizarmos, pois tínhamos que dormir para poder, no dia seguinte, aproveitar cada centímetro desta cidade formada por 14 ilhas e cercada de mares por todos os lados.

Vista da nossa janela.

Então, já chegamos a Estocolmo. Próximo post… vamos passear, e muito!

Até!

07
jun
10

do início ao resumo

Para quem acompanha o blog, talvez seja mais fácil entender essa aventura.  Essa maravilhosa aventura em que eu e meus amigos queridos (dos quais falei aqui), embarcamos como se fosse um grande parque de diversão.  E foi mesmo!

Chegada de Rafael e Juliana a Barcelona

Desde de o dia 1 de abril, que eu estou em estado de viagem. Viagem adiada, primeiro por causa de um probleminha (dentista e todos os problemas que este ser descobre para depois resolver), depois por causa do vulcão e suas cinzas que paralizaram o espaço aéreo europeu. Benditos adiamentos, pois nesse meio tempo, Rafael e Juliana, cogitaram uma mochilada pela Europa, e euzinha, International Vagabond de carteirinha (organização fundada e presidida por minha prima querida), fui convocada para acompanhá-los ou melhor, para organizar o roteiro, fuçar passagens e hotéis, albergues  e etcras, que coubessem em nossos bolsos. Serviço que eu adoro executar. Clarrice (assim mesmo),  foi imediatamente chamada para a aventura, mas devido ao recém conseguido estágio, não pode nos acompanhar. Mas esteve conosco em cada Km percorrido. Então desde o dia 24 de abril, enquanto curava a ressaca adquirida em nosso encontro no Cocoon (casa do Casal Rafael e Juliana),  rodei a Europa inteira, chequei todas as promoções, e de tarde já tinha umas 4 possiblidades para ziguezaguear pela Europa.

Barcelona

Desde então, foram zilhões de emails, telefonemas, confirmação das férias de Juliana, contas, e principalamente a decisão do roteiro final, cuja a única exigência, era terminar em Paris. Daí, a loucura da compra de passagens, troca de cartões de crédito, documentos, e como embarquei uns vinte dias antes deles, os detalhes finais foram acertados enquanto eu já perambulava por aqui.

Dublin

Já sou ansiosa por natureza, e uma enredo desses, com tudo apertado no laço, datas e horários justos, do tipo atrasou perdeu, me fizeram entrar em estado de permanente agitação. Mas na mesma proporção da ansiedade, sou uma otimista quase profissional. Enquanto o vulcão ainda cuspia lavas e cinzas (que por um dia, não nos deixou, eu e Carol, entaladas em Dublin), eu mentalizava positivo. E nossa viagem fluiu como um filme! Deu tudo absolutamente certo, em meio a malinhas,  gargalhadas, guaraná em pó (que deixaram Rafael ligadíssimo), antiinflamatório e relaxante muscular (marquerite, minha artrite reumatóide, não poderia me acompanhar um só minuto!),  sangrias gigantes (o íntem mais caro de toda a trip), vinhos (um bom supermercado…), e capucinos (o mais fiel companheiro dos viajantes) e quase cinco mil fotos!

Sangria – Las Ramblas – Barcelona

Terraço Casa Batlló  Gaudí

Elevador The Ousbourne Hotel Edinburgh

Ice Bar Stockkholm

Jardin du Luxembourg Paris

Fizemos um trio perfeito, a coroa boladíssima e o casal. Rafael afinado nos mapas, eu me atrevendo a fazer perguntas complexas em qualquer idioma, e Juliana a mais centrada. Enquanto eu e Rafael nos enrolávamos, surtados em várias situações, dando voltas em torno dos próprios eixos, Juliana dizia por exemplo… eu acho que vi o tal ônibus passar nessa rua! Pimba! Estava certa!

Parece mesmo que foi para lá de um mês, tal a intensidade desse convivência, o sufoco para arrumar as malas (depois conto os detalhes), dos horários dos vôos, da urgência em respirar cada detalhe de todos os cantos que visitamos. Foi mesmo tuuuuuuuuuuuuuuudo de bom!

Até!

31
maio
10

stockholm, paxonei!

Não vai dar nem para começar a falar desta cidade, que mais me pareceu uma festa. Vou postar algumas fotos, e lógico, depois coloco os mapas, as dicas etc.

Não sei se é a primavera quase verão, mas Estocolmo me surpreendeu pela quantidade de bares e cafés, esparramados pela cidade. Em cada esquina, cais, rua, praça… há diferenes bares, com caracteríticas distintas.

Nesses dias lindos, céu turquesa, o povo todo na rua, inclusive hoje, em plena segunda feira.

É um cidade verde e azul.

E o fato de ter um inverno rigoroso, faz com essa época seja aproveitada ao máximo. Pubs lotados, ruas cheias, gente pegando sol em qualquer banco de praça. Muitas crianças, bebês em profusão, pois o governo paga aos pais durante um ano para cuidar de seus rebentos, além de assistência médica e dental…Uma beleza, quase inacreditável para nós.

Ah, sim! Tem o Ice Bar, que de ice mesmo só a temperatura e os copos. O resto, paredes, balcão, esculturas, etc… puro acrílico.

(Os narizes vermelhos são de Barcelona)

Vale a pena anyway…

Mas Estocolmo é muito mais.

Moderna, mas com o charme da cidade antiga, que me seduziu, assim, meio sem querer…

bom, aqui já está amanhecendo…

Até!

31
maio
10

chegando em Stockholm

Nossa chegada à capital da Suécia foi no aeroporto de Skavsta. O traslado para Estocolmo é no Flybussarna, por 219 SKE. Isso mesmo. Coroa Sueca, dá um susto! Antes do ônibus, fomos no guichê da FOREX  e trocamos dinheiros…

1 euro =  9,25 krones suecos.   no dia de nossa chegada).  Esse ônibus,  tudo de bom, percorre 100 Km até Stockholm, atravessando florestas… todos a bordo, sem exceção, cochilam, dormem e babam em algum momento.

Chegamos na Central Station, pausa para café e afins. Depois fomos tentar descobrir como comprar tickets de metro para ir para nosso albergue.  Achar a estação de metrô até que foi fácil (benditos ícones). O problema eram exatamente os tickets. Máquina? guichê?…  depois de algumas tentativas modernas, tipo, fazer perguntas  para um computador  e esperar em vão pela resposta, resolvi apelar para a coisa mais antiga e prática que eu conheço! PEDIR INFORMÇÕES.

Resumindo, perguntar é a maneira mais fácil que se tem de conseguir uma informação. No máximo fica-se tão perdido quanto já se está. Tickets comprados (depois descobrimos que era mole ter ido a pé!!!), chegamos então ao Archipelago Hostel. É albergue mesmo! Numa rua cheia de cafés, comércio e pubs.  Quarto coletivo, com beliches. Banheiro, impecável, tudo organizado.

Esta foto é tudo junto, ao mesmo tempo, a recepção, a sala de internet e … à direita, lá no cantinho, a porta do nosso quarto.  O mais bem localizado, diga-se de passagem. Helena, a recepcionista, foi uma simpatia, e nem nos cobrou pelas toalhas que deveriam ter sido alugadas, assim como a roupa de cama.

Devido ao estado adiantado de exaustão, fizemos um reconhecimento da área, achamos um supermercadinho, fizemos umas comprichas e resolvemos descansar!

Hoje, acordamos bem mais felizes e descansados, e fomos alegres e saltitantes, passear.  Passear de barco! E fomos dar num restaurante encantado, onde beber e comer e depois descansar, podem conviver juntos. tudo num sofá.  Open bars por toda a parte.

Sol, domingo, parque em Estocolmo… Depois conto mais…


29
maio
10

rata de aeroporto

Pois é. Os últimos posts foram truncados, quase em linguagem telegráfica. Nessa maratona que estamos vivendo intensamente, quando finalmente alcanço meu netbook, já estou à beira do estado vegetativo de tanto cansaço.

Edinburgh

Então como sempre faço, vou reeditar todas as cidades com a atenção que cada uma merece, quando voltar.

Em Edinburgh, tínhamos apenas um dia e algumas horas. Chegamos muito tarde por causa de um atraso no vôo. Com tudo organizado no nosso roteiro, pegamos o Airlink 100 no aeroporto de Edimburgh. É esse ônibus, chiquérrimo por sinal, que faz o translado até o centro da cidade por 6 euros.  Andamos até nosso hostel, largamos as malas e fomos em busca de alimento.

E meu dedinho de ouro nos colocou num hostel, bem perto de pubs, comes e bebes, e do melhor e mairo fish&chips que eu comi na minha vida!

Alimentados, voltamos para o quarto para mais uma camada de roupas e uma volta rápida na cidade.   Rafael em total surto, já sonhava com o café da manhã, todo trabalhado na tipicidade escocesa e concedeu à Madona, a tarefa de nos acordar no dia seguinte às 7 da manhã (no alarme do celular), para o café e posterior conhecimento da cidade. Estávamos completamente exaustos. Barcelona foi intensa em todos os sentidos e em Edinburgh, tínhamos um hora a menos.

Essa conjunção de fatores, fez com que eu achasse, que Madona e o celular de Rafael, tinham um projeto secreto para me enlouquecer, já que nem senti que tinha dormido.  O tal do guaraná em pó junto com aquela adreanalina de viajar, deflagaram uma reação complexa  em Rafael que  perambulava pelo quarto em passos largos e pulsantes, enquanto eu e Juliana mal conseguíamos balbuciar bom dia. O tal do continental breakfast, que consiste em feijão ao molho de tomate, uma enorme salcicha, tomate, e pasmem! um ovo para arrematar tudo, também me fizeram achar que pela primeira vez iria precisar aconselhamento…

Nosso hostel não era em pleno buxixo como o de Barcelona, mas era pertinho do centro (0 que não é muito difícil). O centro onde o comércio bomba, fica simplesmente o lado da cidade antiga. Ou seja, a gente pode fazer compras na Topshop com vista para o castelo. É só atravessar a rua e pronto.  Gaita de fole como fundo musical, parques, escoceses desfilando, e nos parques, gnomos e duendes.

Andamos umas 11 horas seguidas pela  cidade. Essa loucura de primavera, que só escurece ás 10 da noite, acaba fazendo a gente não parar nunca. Só quando acaba a bateria de todos os instrumentos de captação de imagens, é que a gente se deu por vencido.

Ontem fomos dormir às 3 com o dia amanhecendo em Edinburgh, depois de um por do sol de cair o queixo (lá pelas 10 da noite).

Hoje às 6 já estávamos de pé (?), com as malinhas arrumadas. Confesso que meus membros inferiores conspiraram contra mim, durante toda a manhã.  Mas enfim chegamos ao aeroporto. Todos meios silenciosos, olhares distantes… Pura exaustão. O guaraná a essa altura, só teria efeito se diretamente aplicado na veia.

E agora? Agora estamos num albergue em Estocolmo.

Amanhã, conto mais…




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