Archive for the 'REPÚBLICA CHECA' Category

19
jul
11

#Blogagem Coletiva

ESTE BLOG MUDOU DE ENDEREÇO:

http://www.maladerodinhaenecessaire.com

Hoje, meio sem querer, “pesquei” um movimento interessante no Twitter. Eu não sou uma twiteira assídua, mas fuço de vez em quando, o que há de novidade no mundo dos viajantes.

Semanas atrás, numa tweeting conversation entre a CláudiaNatalieCarina,PatriciaCarmem e Marcie, surgiu a ideia de listar os lugares que cada uma considerava “viu-tá-visto”. Aí a conversa evoluiu e decidiram fazer também uma segunda lista – com cidades ou países para onde voltariam sempre. Como a idéia parecia boa, uma comentou aqui, outra comentou ali… no fim, a notícia se espalhou e conquistou dezenas de adeptos. Diante disso, decidiu-se fazer uma blogagem coletiva.

Texto retirado do blog Drieverywhere

Eu fiquei pensando, pensando e sinceramente não consegui identificar um lugar que eu não voltaria. Será que eu sou tão empolgada assim?  Tá certo que eu ainda tenho muito que viajar, então de uma forma geral, procuro não repetir destinos, mas esse ano voltei à Barcelona e não me arrependi, pois sempre há um novo olhar.

Minha lista de cidades que eu voltaria sempre? Fácil!!

Londres

BACK TO LONDON 279

É minha segunda casa, né? Amo cada centímetro dessa cidade! Tem Londres para 365 dias do ano, e não tem como dizer que viu tudo! Mal posso esperar minha próxima temporada.

Paris!

Fiquei dois mêses e ficaria por toda a vida! Volto todo ano e sempre tenho vontade de ficar mais. Eu digo que foi o filme que deu origem à série.

NoelCE28 copy

Amsterdam

Imagem 849

Não só voltaria como está na minha lista para a próxima temporada londrina. É uma das cidades que fincaram bandeira no meu coração!

Bruges

Voltaria, mas não é uma cidade. É um conto de fadas e sendo assim é para ficar pouco tempo.

LDN09 026

Praga

Acho que ficaria mais uns 15 dias em Praga. Além da cidade ser linda, deve ser completamente diferente em outra estação. Ainda tem muita vida cultural, a comida é ótima, a cerveja um escândalo, e tudo mais barato em relação ao resto da Europa

Barcelona

SAM 1173

Amo Barcelona! Confesso que na primavera é mais bonita por causa do azul do céu. Mas… eu moraria em Barcelona!

Edimburgo

SAM 1803

Voltaria e vou voltar! E outra cidade meio conto de fadas, duendes e gnomos!

Estocolmo

SAM 2116

Gostaria de conhecer a cidade no inverno, coberta de neve! Adorei na primavera!

Madrid

Adorei Madrid. É uma cidade pulsante e de lá dá para fazer vários bate e voltas. Volto até para aproveitar as rebajas (liquidações)… É fácil de se locomover e a gente se sente fácil, um local!

Roma

Roma é um abuso, eu não canso de repetir. Volto assim que puder. Sempre deixo alguma coisa para fazer “da próxima vez”.

Veneza

Voltaria com certeza. Assim como Bruges, não é para ficar um mês. É muito surreal! Mas para ficar uns dias fora da real, é perfeita!

NewYork

Voltaria sim. Aliás já fui 2 vezes . É uma cidade que sempre guarda surpresas e se reinventa de uma maneira inacreditável. Mas atualmente está meio fora da minha rota.

Montpellier

Montpellier é tudo de bom.  E dá para fazer tudo a pé! Além disso, tem zilhões de passeios, por perto! E a recepção do casal Haize foi o máximo!

Cidades que eu voltaria, mas de uma certa maneira… viu, tá visto!

Innsbruck

Salzbourg

Dublin

Milão

Rouen

Versailles

York

Buenos Aires

Clique nos links para ir a aos posts de cada cidade.

Nossa, só de escrever esse post, meu passaporte ficou nervoso e minha malinha já deu sinais de vida inteligente! E acho que esqueci algo… Esse mundo é muito grande, tem tanto ainda pra conhecer!

E destinos  que eu não voltaria? Raposo! hahahaha!

E vocês? Manda aí nos comentários a sua  listinha!

Até!

PS: Faltou colocar quem está blogando (tirei da do blog do comandante Riq Freire, o (mais que necessário)  Viaje na Viagem

Abrinco o Bico (a lista da Carina Ditrich)

Abrindo o Bico (a lista da Lena Máximo)

Abrindo o Bico (a lista da Marcie Pellicano)

Aprendiz de Viajante (a lista da Claudia Beatriz)

Básico e Necessário (a lista da Helô Righetto)

Big Trip (a lista da Paula Bicudo)

Cadernos da Tia Helô (a lista da Kaká)

Colagem (a lista da Luciana Misura)

Cozinheiros de Primeira Viagem (a lista do Fred Marvila)

Cozinheiros de Primeira Viagem (a lista da Natalie Marvila)

Cozinheiros de Primeira Viagem (a lista da Sylvia Lemos)

De uns tempos pra cá (a lista da Carmem Silvia)

Dicas e roteiros de viagens (a lista da Carolmay)

Donde ando por aí (a lista da Clarissa Donda)

Dri Everywhere (a lista da Adriana Miller)

Guardando memórias (a lista da Celinha)

Inquietos (a lista da Priscila e do Vinicius)

J.R. Viajando (a lista do Júnior)

Mala de Rodinha e Nécessaire (a lista da Celina)

MauOscar (a lista do Oscar Risch)

Mikix (a lista da Mirella Mathiessen)

Olhando o Mundo (a lista da Denise Mustafa)

O que eu fiz nas férias (a lista do Gabe Britto)

Pelo mundo (a lista da Mari Campos)

Psiulândia (a lista da Ana Maria)

Rosmarino e outros temperos (a lista da Lu Bettenson)

Sambalelê (a lista da Sambalelê)

Turomaquia (a lista da Carlinha Z.)

Turomaquia (a lista da Patricia de Camargo)

Uma Malla pelo Mundo (a lista da Lucia Malla)

Viagem pelo Mundo (a lista da Deise de Oliveira)

Viaggiando (a lista da Camila Navarro)

Viajar e Pensar (a lista do Gustavo Belli)

17
abr
10

espaço aéreo europeu fechado até domingo…oh lá lá!

É assim que está a situação da nuvem de cinzas do vulcão Eyjafjallajokull…. Se o nome é difícil, a situação é ainda pior.

Até agora, só um e-mail genérico da Air France dizendo para acompanhar os informes no site da companhia. O call center é atendido por um robô e sobre o meu voo, só dizem que “está previsto”, como todos os outros que foram sendo cancelados…

Stand by… fazer  quê?

02
mar
10

PRAGA REEDITANDO VIAGENS 8

Capítulo III

Ok! prometo que este é o último (por enquanto) post sobre Praga. Mas não tenho como falar menos desta cidade.

A delícia de viajar é “estar diferente”. Em Praga, logo de cara, você está totalmente diferente por causa da língua.  Não há nenhuma pista sequer! É muito esquisita, mesmo. Tem acento circunflexo ao contrário, um monte de consoante junta… E nem todo mundo fala inglês. Alguns atendentes de lojas, são meio programados para entender coisas simples, sabem falar quanto é, mas se você faz uma pergunta mais complexa, um olhar de total pânico, toma conta da pessoa. Mas no geral, são atenciosos. Eu tinha lido que o povo era meio arredio, que não faziam questão de ajudar, mas (tenho sempre muuuita sorte) fiquei feliz de ter sido bem atendida em todos os cantos. Quando falávamos “Brazil”, logo diziam que eram fãs do futebol, etc.

Nosso terceiro dia em Praga foi já bem descontraído, já estávamos íntimos de Praga.

Saindo da Republiky Námesti, fomos para o bairro judeu (Josefov), que fica ao norte de Praga.

Nessa parte de Praga, estão as griffes superpoderosas, muitas joalherias e edifícios maravilhosos.

Todas as fachadas são absolutamente lindas!

Muita neve, nem sei que monumento é esse.

O bairro surgiu no século 13, sendo reformado entre 1893 e 1913, e hoje é provavelmente o conjunto de prédios e monumentos judaicos mais bem resguardados da Europa. Ainda que invadida pelos nazistas, a República Tcheca não teve uma participação tão pontual como Alemanha, Polônia ou Hungria, o que ajuda a entender a sua preservação. Quatro sinagogas, um pequeno museu e o antigo cemitério fazem parte atualmente do Museu Judaico.

UOL viagens

Bairro Judeu

Por causa do monte de neve, decidimos não visitar o Cemitério Judeu. Iamos pagar para não ver absolutamente nada. E cá entre nós, não sou muito chegada a cemitérios, nem mesmo o Pere Lachaise de Paris.  Então continuamos a bater perna…

Neste dia, alguns blocos de neve, estavam de desprendendo do alto das fachadas, cheias de detalhes, o que tornou o passeio, uma aventura. A gente andava um pouco, e ouvia aquele barulho. Olhava em volta, e era um tarugo de gelo, que se caísse em cima da gente, seria um belo estrago.

Voltamos então para Starometske Námesti. Ao lado do relógio astronômico, está o centro de informações turísticas.

Aproveitamos para tirar mais fotos. Cada ângulo tem que ser guardado na memória.

Orloj e Igreja de Nossa Senhora de Tyn

No centro de informações turísticas, pegamos mais mapas e fomos então na direção do “Edifício Dançante”. E descobrimos, uma sucessão de mais prédios lindos e pontes maravilhosas.

À direita, à esquerda… é difícil decidir para onde olhar.

Em total contraste com a arquitetura predominante, a gente dá de cara com o Dancing Building.

Lá no fundo, aparece o prédio, tão diferente do seu entorno.

De 1992 a 1996,  Frank Gehry e Vladimir Mulunic construíram o Fred & Ginger ( uma menção ao famoso casal de dançarinos Fred Astaire e Ginger Rogers).  E é mesmo supreendente, essa construção no meio de prédios em estilos góticos, barroco, art-nouveau .

Estávamos morrendo de frio e fomos nos aquecer tomando a deliciosa cerveja checa, num pub checo, na margem do rio.

Acabamos a noite num delicioso restaurante.

Para concluir esse post, repito ” Se você puder, venha a Praga, se não, venha de qualquer jeito!!! É uma cidade linda, aconchegante, extasiante!

Dá para conhecer tudo a pé, em três dias, se tiver disposição para andar o dia inteiro. É incrivelmente barata, inclusive a hospedagem.

Eu vou voltar. Praga tem sempre uma surpresa.

Até!

20
fev
10

Praga reeditando viagens – 7

Capítulo II

Voltamos do nosso passeio à Mala Strana e ao Castelo já à noitinha, quando Praga se enfeita ainda mais. Ah! Comemos num restaurante na decida do Castelo. Sim! Em Praga podemos nos dar esse luxo! É bem barato!

A noite, com a iluminação,fica tudo mais dramático! E a gente foi serpenteando pela cidade nos perdendo algumas vezes. O ponto onde a gente “se acha” é a Námèstí Republick, onde desemboca a rua do nosso hotel. Mas era nossa primeira noite pela cidade, então tudo era interessante.

Praça da Cidade Velha

Antiga Câmara Municipal

É tudo de bom…

Muitos restaurantes e cafés

Mas, fomos fiéis às nossas tradições e fomos ao supermercado fazer umas comprinhas para degustarmos à noite no hotel, vendo Esportes de Inverno pela televisão. Estávamos exaustos!

Tanto na Áustria como na Rep Checa encontramos essa rede de supermercados. Billa e outra rede de farmácia que se chama Bipa.

No dia seguinte, já estávamos locais… Fomos então para a Cidade Nova (Nové Mésto).

Para entender, Praga tem 6 bairos, que eles chamam de cidades . Olhando no mapa , do lado direito do Rio Vltava estão :  Josefov (Bairro Judeu), Staré Mésto (Cidade Velha), Nové Mésto (Cidade Nova) e Vysehrad. Do lado esquerdo: Malá Strana ( Cidade Pequena ) e  Hradcany (onde está o castelo de Praga).

A Cidade Nova foi fundada em 1348 durante o reinado de Carlos IV. Então nova, é só no nome.  A Praça Venceslau é o ponto alto da Cidade Nova. Em todos os sentidos.   Primavera de Praga em 1968 (protestos populares contra o regime comunista) e em 1989 , mais  protestos populares, que desta vez derrubaram o regime , abrindo a República Checa para o mundo.

A praça Venceslau, não é bem uma praça. São duas enormes avenidas, com canteiros no meio. As construções, ao longo dessa avenidas, são do início do século XX,  edifícios maravilhosos :Art Nouveau, Art Deco,  Cubistas. Mais uma vez, é uma galeria a céu aberto. É o centro nervoso de Praga. Bancos, lojas de todas as griffes e de departamentos, duas estações de Metrô, muitos bares e restaurantes, muitos trailers vendendo um delicioso cachorro quente de linguiça e o vinho quente mais delicioso que eu já tomei (fiquei completamente viciada em vinho quente, esquenta na hora! e abaixo de O é tudo que a gente quer…). Passear nessa praça, é um exercício de total abnegação para quem não tem mais nem um espacinho na mala. Pricipalmente porque estava quase tudo em liquidação. Para não dizer que resisti, comprei uma bolsa bem magrinha (11 euros) e uma pashimina linda (7 euros). Recordações que certamente eu usei e usarei muito.

Praça Wenceslau Linda, linda, linda!!!

É uma aula de estilos arquitetônicos…

Dá para ficar horas observando os detalhes de cada construção

De um lado e do outro é puro êxtase

E é aonde se encontra com os checos da cidade.

Não é só mais uma loja da H&M …

Para finalizar a tarde, pegamos uma rua e fomos de novo para a margem do rio.

Mas durante a caminhada, novamente ficamos enlouquecidos com as outras pontes “menos famosas”.

Mesmo debaixo de muita neve, Praga é colorida.

Amanhã, mais Praga. Desculpem, mas eu fiquei completamente apaixonada por ela.

20
fev
10

praga – reeditando viagens 6

Capítulo I

Este post vai ser enorme! Não há como resumir Praga…Se quiser, é respirar fundo e ler tudo de uma vez ou  em capítulos…

Praga merece vários posts. Talvez um blog inteiro!   Mesmo assim eu vou tentar ser mais suscinta, embora ache uma tarefa quase impossível…

De Salzburg à Praga, foi necessário, fazer uma conexão,  em Linz, ainda na Aústria.  Foi uma correria, pois como o trem saiu atrasado de Salzburg, tivemos literalmente que sair correndo de uma plataforma para a outra em Linz. Tudo bem que o controlador tinha avisado esse trem por telefone, para esperar por nós. Mas quando finalmente encontramos uma cabine, razoavelmente vazia ( só tinha uma senhora), estávamos esbaforidos. Esse trem fez zilhôes de paradas. Umas tres ou quatro depois que entramos a senhora desembarcou. Yes!!! Tínhamos a cabine só para nós. Mas em qualquer parada, poderia entrar mais gente. Então adotamos uma estratégia. Fechamos as cortinas, e nos esparramamos, fingindo dormir. Se alguém abria a porta, roncávamos! E deu certo. Ficamos com uma cabine particular até o fim da viagem. Toda vez qua a mocinha com o carrinho de comes e bebes abria nossa porta, fazíamos uma festa particular. A cada parada, lá vinha ela…tlin, tlin, tlin. Num inglês meio atrrrapalhado, mas sempre sorrindo, ela já sabia que tinha um trio sorrindo, esperando por ela. Incrivelmente barato, foram muiiiitas cervejas checas, alguns sanduíches e muitas gargalhadas. Estções com nomes estranhíssimos e um entra e sai de gente,  não menos estranhas. E nós lá… Foi anoitecendo e  víamos as cidades passando pela janela, já na República Checa, com mais ou menos 40 cms de neve. Já sabíamos que a temperatura em Praga estava oscilando entre -8 e-12. Saber é uma coisa. Ver é outra e sentir outra bem diferente. A neve acumulava na janela e mesmo com aquecimento, sentíamos um certo frio. Eu, pra variar, não consegui pregar o olho. E nem meu companheiro ( o rádio do celular) podia me ajudar, pois a única estação que pegava, era….em checo.

Pronto, já voltei ao meu estilo prolixo.

Enfim, chegamos à Praga, mais ou menos às dez da noite. Confesso, que tive uma impressão meio decadente da estação. Mas também, era tarde, a estação com jeito de fim de festa, estávamos exaustos e eu tinha um certo medo de não conseguir me comunicar …  Checo não é a minha especialidade. Depois de um tranceté para pegarmos um táxi, chegamos ao nosso hotel. Nem acreditei que pagaríamos 50 euros para nós três, por um quarto enorme daqueles. O Hotel Atlantic foi uma grata surpresa. Noss0 quarto era enooooorme, quentinho, com duas janelas grandes ( que abriam!), três camas deliciosas e um banheiro tudo de bom, com aquecedor de toalhas! Para quem viaja, assim na base do bom e barato, foi praticamente uma constelação, a classificação deste hotel. Ah! tinha uma espécie de manual de instruções ou “como não se dar mal em Praga´´.  São instruções tipo não pegar táxi no centro da cidade, não trocar dinheiro com pessoas no meio da rua, não dar bobeira com bolsas ou carteiras, evitar rua desertas tarde da noite, etc  Ou seja, muito mais tranquilo que um passeio básico no Rio de Janeiro. Uma dica é trocar dinheiro na própria estação ou aeroporto (normalmente são as melhores taxas) ou no hotel. Um euro, valia em janeiro cerca de 25, 26 coroas checas. E dar preferência aos transportes e tours oferecidos pelo próprio hotel. Nós só pedimos táxi para o aeroporto, chegou rapidinho, o motorista foi gentil e educado. 7 euros do hotel ao aeroporto. Em vários estabelecimentos aceitam euros, o único problema, é que você fica sujeita à taxa que o comerciante estabelecer.

O centro histórico de Praga é patrimônio cultural da Unesco desde 1992. E com um simples olhar é fácil entender porquê.

Casa Municipal. Estilo Art Nouveau de tirar o fôlego!

As origens desta cidade  remontam ao ano da fundação do Castelo de Praga – 870 A.D. Mas,  já no período neolítico havia povoações no seu território. Não é de arrepiar? Mas as construções não tem nada a ver com a Idade da Pedra. Todas os edifícios, pontes, portões, tudo, absolutamente tudo, parece que foi bordado cuidadosamente por mãos encantadas. Praga tem de tudo um pouco, aliás, de tudo, muito! Ruinhas estreitas e construções de todos os estilos arquitetônicos – rotundas românicas, catedrais góticas, palácios de estilos renascença e barroco, casas em estilos de classicismo, art nouveau, cubismo,  edifícios modernos, letreiros em em neon, girffes e cadeias de fast food.  E é conhecida pelos pináculos e torres. A gente levanta o olhar e lá estão no mínimo 20 agulhas em cima dos telhados e torres.

Em Praga, prepare seu pescoço…você vai olhar muito para cima. Começamos por Staromestské Námestí, a praça da cidade velha. É, e  estava  linda, coberta de neve.

Igreja de São Nicolau

O prédio da antiga câmara municipal está sempre rodeado de gente. Sua torre gótica é o foco dos olhares. Motivo: O Relógio Astronômico,  o Orloj.

Torre gótica da antiga Câmara Municipal

Praça da Cidade Velha   Torres da Igeja Nossa Senhora de Tyn (ao fundo)

Relógio Astronômico =  Orloj

Lá em cima da torre, um trombeteiro se esbalda  na “corneta” e acena para a multidão, depois das badaladas de cada hora cheia, quando os bonequinhos saem daquelas portinhas lá em cima e a caveirinha  que representa a morte,  dá uma boa chacoalhada. O povo acena de volta e bate palmas…

´´O Orloj é composto de três componentes principais: o mostrador  astronômico, representando a posição do Sol  e da Lua  no céu, além de mostrar vários detalhes celestes; a ”Caminhada dos Apóstolos”, um show mecânico representado a cada troca de hora com as figuras dos apóstolos e outras esculturas com movimento; e um mostrador-calendário com medalhões representando os meses.´´

estadão. com

Não tenha pressa. Se chegar lá, faltando um pouquinho para o ponteiro maior chegar ao 12, vale a pena esperar. Aproveite e olhe em volta. Adoro esse voyerismo de viagem. Observar os turistas, como eu.  São de todos os lugares, falam todos os idiomas, tem todas as idades e tantas estórias…  Às vezes fico imaginando como cada um conseguiu estar ali… elocubrações viajantes. Antes da badalada da hora cheia,  fomos tomar um café no Starbuck bem em frente. Aliás, o café é um grande companheiro de viagem. Principalmente quando rola aquele momento BRRRRRRRRRRR! preciso me aquece agora!!!! Enquanto espera a hora cheia, a gente se dá conta que está alí…tudo em volta é lindo! Cada detalhe, parece ter sido colocado minuciosamente, para o deter o olhar. Seguindo em frente, você entra num emaranhado de ruinhas estreitas, cada uma mais linda  que a outra, se perde e se acha, e acaba chegando às margens do rio Vltava. Nesse pequeno percurso, uma característica poética. As lojas de marionetes. São como objetos de arte, bichinhos e personagens são transformados em marionetes impressionantes. Um verdadeiro mar delas em um zilhão de lojas. Tive  ímpetos de comprar todas. Muito auto controle… Na caminhada, recebemos vários flyers anunciando concertos, óperas, balés e apresentação de peças encenadas por marionetes.  Na próxima vez que eu for, vou dedicar boa parte do tempo a isso. Sim, vou voltar. Porquê o mais complicado, quando se tem 4 dias numa cidade como essa, é justamente, decidir o quê fazer.

São ruelas lindas… Muitas e muitas lojas de lembranças. Aliás, foi onde mais tive que me controlar. É tudo muito colorido e atrativo.

E assim, completamente boquiabertos, fomos andando, pisando em história, olhares atentos a cada detalhe. Tanto aos detalhes lá no alto, mas muito atentos ao chão, que mais parecia areia de praia em algumas ruas, o que  nos fazia protagonizar coreografias elaboradas. A todo momento rolava um passinho estilo “Catinguelê´´  Um bracinho para o alto, um pequeno deslizar quase estabaco. Era muita neve, montes de neve!!! Muito bom!

Da praça da cidade velha até as margens do rio Vltava, não é longe. Mas nos deixamos encantar por tudo, nos perdemos algumas vezes, andamos com cuidado redobrado e demoramos um pouco mais.

De repente  a gente tem umas vontades de chorar. Entrei diversas vezes em estado de contemplação catatônica.

As agulhas nos telhados, os bordados  e esculturas nas fachadas, os nomes das ruas, os cheiros, as formas das portas,janelas  e arcos…

De repente um vento…

Lá no fim da rua…

A visão da Ponte Carlos, e lá no alto, do Castelo de Praga.  Indescritível…

Portão da ponte

Vamos por partes.

A Ponte Carlos ou Karluv Most, foi construída a pedido do Rei Carlos IV com a intenção de unir a cidade velha (Staromestske Namesti), onde aconteciam os intercâmbios comerciais,  ao Bairro Pequeno (Malá Strana), uma espécie de cidade em volta do Castelo de Praga.

A ponte mais bonita do mundo. Ganhar esse aposto, acreditem, não é nada fácil. Desbancar a romântica Pont Neuf, em Paris, a gigante Golden Gate, em São Francisco, ou, ainda, a emblemática Ponte do Brooklin, em Nova York. Isso, definitivamente, é para poucos. Mas a Ponte Carlos, em Praga, supera em beleza todas as obras cuja função primeira consiste em ligar uma margem a outra de um rio (nesse caso, o Moldava, ou Vltava, em checo) – a segunda, claro, é encantar turistas do mundo inteiro.

Já na construção a Ponte Carlos tem uma história, no mínimo, curiosa. Dizem que Carlos IV consultou diversos astrônomos antes de depositar a pedra fundamental no exato lugar da Ponte Judite – destruída por uma enchente em 1342. Os sábios determinaram que a obra deveria ser iniciada às 5h31 de 9 de julho de 1357, uma combinação astral altamente favorável.

Não é que eles estavam corretíssimos? Assim nasceu um monumento assombroso. São 520 metros que ligam Malá Strana à Cidade Velha, vigiados por 30 estátuas de santos. As imagens começaram a ser postas ali em 1629, caso do impressionante Crucifixo. Por quase 100 anos, essa era a única obra a adornar a Ponte Carlos. As outras vieram nos séculos 18 e 19.

Ponte Carlos e Castelo de Praga

A ponte tem 520 metros de extensão e como é proibido o tráfego de veículos, é uma espécie de calçadão. Enfeitada por 30 estátuas de santos, é uma exposição a céu aberto!

É tudo tão lindo, que a gente passou mais de 40 minutos para atrevessar esses 520 metros

Uma das mais famosas é a estátua de São João Nepomuceno. Diz a lenda que passar a mão nela traz sorte. Eu fiz uma “massagem”…

Fomos então em direção ao Bairro Pequeno…O Castelo de Praga nos esperava.

No caminho, deu para “notar” o quanto tinha nevado…

Na subida para o Castelo, construções lindíssimas, muitas lojas de souvenirs, pubs e restaurantes.

É bem cansativo…ainda mais tentando se equilibrar nos montes de neve. Mas ao chegar lá em cima, a recompensa.

Vista lá de cima

Portão do Castelo.

A história do Castelo de Praga se inicia no século IX, quando os primeiros fundadores da dinastia Premislídica criaram uma fortaleza sucessivamente ampliada ao longo dos séculos seguintes, e que acabaram por se transformar em um dos maiores complexos palacianos do mundo (o maior castelo antigo do mundo, segundo o Guiness).

Um frio de rachar e os guardinhas imóveis. Só se mexem para trocar de guarita.

Mas a maior “surpresa” é que lá atrás esta a catedral de São Vito.

Uma das mais belas catedrais gótigas ! Eu que adoro o estilo gótico, meio que perdi a respiração. Não dá para descrever, nem para tirar foto de longe, pois em Praga um monumento fica “grudado” no outro.

No interior, a gente volta no tempo. É escuro e neste dia, muuuuuuuuuito frio. Por incrível que parece estava mais frio dentro do que fora.

Como toda a catedral que se preza, sua construção começou em 926. Em 1344, começa a construção de seu atual esilo gótico, e só finalizada no século 19.

Saímos de lá mais uma vez, boquiabertos. Aliás foi difícil tirar o Dani de lá de dentro.

Mas ainda tínhamos toda a região em volta do castelo para ver. Pode-se passar um dia inteiro por lá.

Normalmente é bem agitado por aqui. Mas em pleno inverno, os bares e restaurantes meio que se recolhem. Tirando um enorme grupo de japoneses, que foram embora rapidinho éramos só nós.

Brincando feito crianças…

17
jan
10

16 dejaneiro, back to london

Quase meia noite! O que posso dizer dessa aventura? Maravilhosa, estonteante, extasiante. Além, é claro, de ter visto, sentido e experimentado neve por todos os lados e em todos os estágios.

Hafelekar a 2256 m! Alpes Austríacos


Innsbruck, ponte sobre o rio Inn

River Walk  Rio Vltava, Praga

Chegamos a Londres nem sei direito que horas eram. Mas o voo de Praga até aqui não dura mais que uma hora e meia. Contando com táxi para o aeroporto, check in, security, aquele ritual de tirar casaco, cachecol, computador, bolsa e malinha e, passar tudo pelo raio x ( que em Praga foi bem mais tranquilo), imigração (tranquilíssima, pois agora nossos passaportes estão mega carimbados), deu umas 5 horas mais ou menos.

Esse é o aeroporto de Praga. Para um sábado de manhã, tranquilissimo…

Assim como tudo em Praga. Estávamos exaustos, pois contando com o dia em que não embarcamos, foram 9 dias de total loucura, andando de 9 a 10 horas por dia, conhecendo cidades, meio que esquiando em vez de andar normalmente, correndo para pegar trens, fazendo e desfazendo malas…Mas é o cansaço mais gratificante do mundo. Hoje, desculpem a expressão, até minha bunda está dolorida…

É preciso ter disposição. Viajar assim, on budget, economizando mesmo, exige, como  já disse, um certo desapego. Isso quer dizer, duas mudas de roupa, não comprar quase nada pois não há espaço na mala, fazer compras de supermercado ou comer en qualquer biroska, barraca de rua, em vez de almoçar ou jantar em restaurantes, lavar as roupas térmicas no banho e secar no aquecedor e esquecer um pouco da vaidade nossa de cada dia. O nécessaire também é reduzido, até porque não pode entrar líquidos com mais 100ml no avião e não cabe messsssmo tudo o que a gente usa no dia a dia. Esqueça as unhas, e prepare-se para um cabelo meio esculhambado. Sapatos? Escolha um mega confortável! Eu até levei uma bota extra, mas até que era magrinha. Andei mesmo com a bota para neve. Casaco…Meu conselho para o inverno é o impermeável forrado. A gente fica parecendo um saco de dormir, mas ele aguenta tudo! Frio, neve e chuva, sem deixar você na mão. Aqui, esse casaco tem vários nomes como anourak, doudoune, filled coat, etc.

No mais, a total alegria de viver e conhecer uma cidade nova, uma língua nova (depois de 4 dias na Austria descobri que austung! é atenção! Mas a placa aí ao lado, continua um completo mistério para nós!!!

Não ter medo de não entender uma palavra do que o povo fala e se virar na mímica mesmo. Pedir uma batata frita e levar um haburguer é normal.

Se deixar levar pelo inusitado e morrer de rir dos perrengues.   Mudar planos na maior tranquilidade quando se perdeu do itinerário original e aproveitar o que se mostra à sua frente. Em resumo, flexibilidade.  Isso é fundamental!

Amigos brasileiros que conhecemos em Salzburg!

Se contentar em comprar um pin ou um ímã de recordação…Isso é um exercício minuto a minuto pois a oferta de quinquilharias sem as quais você não pode viver é um absurdo! Mas como não cabe no seu orçamento nem na bagagem, olha o desapego aí gente!!  Eu pessoalmente gosto de olhar tudo! Mas não viajo para compras. É logico que tem liquidações que você pensa em abandonar o budismo e cair na gastança, comprar mais duas malas e se entregar ao mais puro e desenfreado consumismo. Dependendo da duração da sua viagem, do seu orçamento e de quantos lugares você ainda pretende ir, isso pode significar uma outra viagem que você não vai fazer ou um inferno astral provocado por malas.

A d o r a r o hotel que você pode pagar!!! Uma regra de ouro! Eu até hoje, sempre escolhi os hotéis pelo preço mais barato e pela localização.  Adorei todos, uns mais do que os outros, mas no geral, tinham tudo que eu precisava. Cama, aquecedor, chuveiro quentinho. Alguns, como o de Amsterdam, tinha até frigobar, alem de uma cafeteira, o que tornou mais atraente o fato de comprar comida (e bebidassss) em supermercado e fazer um sanduiche para bater perna… Se não, a gente come em qualquer KFC da vida ou equivalente. Com exceção de Praga, onde ainda se come mega bem em restaurantes por uns míseros euros e a cerveja custa menos que um euro. Praga é um paraíso!!!

Pub em Praga. Caneca de cerveja…40 Korunas Checas, menos de 2 euros.

Palácio Mirabell Salzburg (cenário da Noviça Rebelde)

É um mochilão… só que com mala de rodinha. Por falar nisso, a minha foi super aprovada. Foi submetida a todo o tipo de terreno e condições climáticas (chuva braba e neve) e nas ruas e estações de trem e aeroportos, é muito mais fácil andar com ela ao seu lado do que puxar, sem falar que ela cabe em ônibus da cidade, escorrega por corredores apertados e não cai para frente, por ter 4 rodinhas. Companheiraça de aventuras, andou pela cidade, onibus normal, escadas rolantes, escadas normais, elevadores lotados, aeroportos superlotados, passou no teste das lowcost, entrou em trens em movimento, transitou por estações de trens e seus obstáculos, entrou em táxis, hotéis e B&B, e fez tudo ao contrário de novo, terminando hoje, debaixo de uma chuva torrencial sem se abater…lógico que está um pouco suja…

Festung. A fortaleza de Salzburg.

Além disso tudo, muita disposição para andar, andar, andar. Ah! Ter sempre um mapa da cidade! Marcar o que se quer ver, um ponto de partida e se perder e se achar a partir daí. O acaso é um ótimo amigo, mas o mapa ajuda muito. Um bom relaxante muscular, também!

Nada se compara com a sensação de morar aonde estão os seus sapatos e saber que tudo o que você precisa para ser feliz cabe num recipiente de 50x40x20.

Eu com minha malinha e meu cartão (magro) de crédito e meu net book, vou a MARTE!!!

Amanhã , começo a organizar as fotos e prometo contar tudo em detalhes maravilhosos.

boa noite.

15
jan
10

se puder venha a praga, se não, venha de qualquer jeito!!!

The Dancing Building

Praga supreende…

Tenho tantas fotos e tanto para contar… Prometo postar todas, com explicações detalhadas.

Mas agora, tenho mesmo que arrumar as malas… Para variar, tudo espalhado pelo quarto e tendo que ser condensado nas malinhas.

Até

15
jan
10

15 de janeiro, arrumando as malas

Nem sei por onde começar…Desde Innsbruck, estamos surtando cada dia mais e sei que vou ter que escrever muito mais sobre cada momento dessa maratona maravilhosa.

Innsbruck e Salzburg, merecem cada uma vários posts.

Descida dos Alpes, Innsbruck.

Festung, Salzburg.

Mas, estamos em Praga. Não digo que foi nosso último dia, pois é certo que voltaremos a esta cidade. Adjetivos?

Se você puder venha a Praga, se não puder, venha de qualquer jeito!!!!

Praga é intensa, massiva, estonteante, emocionante, acolhedora e simples ao mesmo tempo.

Cada uma das construções e monumentos (delicadamente bordados pela neve), tem uma tal quantidade de detalhes, que pode-se dedicar um bom tempo a admirar. Para onde você se voltar, vai ficar boquiaberto, seja de dia ou de noite, quando a cidade se enfeita e revela contornos que passaram despercebidos de dia.

Imagino que pelas fotos a cidade possa parecer cinzenta. Mas ao vivo, ela é colorida, cada prédio de uma cor ou tom distinto.

Passaria muito mais tempo aqui. Iria a concertos, veria o Lago dos Cisnes, uma apresentação de marionetes, veria todas as exposições e me aprofundaria na história de cada rua, de cada período dessa pérola chamada PRAHA!

Ponte Carlos

Cidade Nova

Abaixo, Daniel e ao fundo o Castelo de Praga e Ponte Carlos

14
jan
10

14 de jan…

sem baterias…tudo, cameras, nós.  A neve começa a derreter, hoje menos frio.

Tanto para mostrar e contar. Queria dividir cada centímetro… No momento, exaustão…Aguardem!

14
jan
10

14 de janeiro, completamente apaixonada por praga!

É uma das cidades mais lindas do mundo. Parece ter sido esculpida por uma martelinho de ouro. Não há esquina em que o olhar se perca, que não seja linda!

Praça da cidade velha

É tanta coisa linda, que se deram ao luxo de esconder fachadas maravilhosas como a da Catedral de Sao Nicolau com outra construção na frente.

Aa fundo, a prefeitura da cidade velha, no outro lado, fica o relógio astronomico.

Relógio Astronômico. A cada hora cheia, toca o sino e saem bonequinhos das portinhas. Além disso, um trombeteiro toca adoidado e a multidão aqui embaixo agradece.




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