Posts Tagged ‘ANO NOVO

31
dez
11

Feliz Ano Novo!!! and Happy New Year!

ESTE BLOG MUDOU DE ENDEREÇO:

http://www.maladerodinhaenecessaire.com

Hoje não resisti e fui dar uma espiada no furdunço! Por furdunço leia-se Central London, que desde o dia 26 está explodindo de turistas e entre eles muitos brasileiros! Todos os sotaques, ecoavam pelas ruas. E Londres se preparava para mais um Ano Novo!

Em Trafalgar Square, os telões mostravam em várias línguas, como seria a organização do evento, avisando onde pegar condução para os quatro pontos cardeais da cidade.

Confesso que me deu uma saudadinha, da minha primeira New Year´s Eve… Aquela exitação, aquela novidade!

Em Westminster Bridge, a multidão:

É… Então, apesar de hoje estar fazendo um dia de outono, sem aquela friaca do ano que virei em frente a London Eye, fiquei imaginando todos lá, até meia noite! E desejando a todos, de todas as nacionalidades, do mundo inteiro, um ano maravilhoso, e me aproprio da foto de minha primoca me mandou do amanhecer em Copacabana ( a danada vai passar a virada ¨comme il faut¨, nas areias da Princesinha do Mar) , para desejar que todos os nossos sonhos amanheçam assim…

amanhecer em copacabana p blower

FELIZ ANO NOVO!

30
dez
09

um ano dourado 2010 !!!!!!!!!!!!!!

FELIZ ANO NOVO !!!      BONNE ANNÉ   !!!     HAPPY NEW YEAR     !!!

QUE VENHA ESTE ANO

FECHANDO A DÉCADA, A ÉPOCA

TRAZENDO A MÁGICA DE TRASMUTAR

QUE CHEGUE LÚDICO E VÍVIDO

QUE ENCONTRE LÍMPIDOS

OS CORAÇÕES

QUE O ANO QUE MUDA,  FAÇA RÁPIDO

O SER  HUMANO  AINDA ESTÁTICO

VER QUE é POSSÍVEL             DESPERTAR.

02
jan
09

HAPPY NEW YEAR !!!!!

Chegamos em Trafalgar Square por volta das 3 e meia da tarde. Muitos turistas disputando espaço para uma foto, muita gente, muitos idiomas e muito frio!

Me dei conta que tínhamos chegado muito cedo e que teríamos que preencher esse tempo com alguma atividade. Guardas por toda a parte, grades, e os luminosos mostrando como voltar pra casa e desejando um 2009 maravilhoso.


Fomos passear um pouco, e testar nossas roupas térmicas. Continuavamos nos gabando de estarmos aquecidas e preparadas para o evento. Chegando ao Big Ben, checamos os melhores lugares, a melhor vista, e nos decidimos por ficar na margem em frente, pois na Westminster Bridge, o vento era de cortar orelhas e gangrenar as mãos, muito antes do ano chegar.


Um pulinho em County Hall, banheiro no Mac Donalds (o ultimo xixi do ano!) e as 5 horas da tarde, nos posicionamos em primeiro lugar, junto a grade em frente ao Thames, como se fosse absolutamente normal, esperar em pé, por sete horas!!! um evento que temos em frente à nossa casa no Brasil.
Tudo muito calmo, organizado, sem empurra-empurra, centenas de guardas, crowd safetys, motociclistas, banheiros quimicos, e muita gente chegando. Sortudos que teriam a oportunidade de estar ali, pois assim que estivesse rasoavelmente lotado, os guardas fechariam a chamada “viewing area” e absolutamente ninguém poderia entrar.

As 6 da tarde, que aqui ja é noite fechada, pensei em comprar um café, mas desisti vendo a aglomeração na Westmisnter Bridge e imaginei minnha filhota perdida sem mim. Voltei imediatamente ao meu posto, e mesmo faltando 6 horas para o grande momento, continuei achando que era normal.
Uma moça ao nosso lado, animadíssima, se apresentou. Uma brasileira que reside fora de  Londres desde 2003, nos contou com os olhos brilhando que todos os anos está la sem falta. Este ano, nenhum amigo quis ir, e ela, mesmo sozinha, estava lá. Nos disse que seriam 10 minutos de puro êxtase, e que estávamos no melhor lugar, pois dalí poderimos ver o show de luzes durante a contagem regressiva.
Não posso descrever com riqueza de detalhes, 6 horas de espera, vendo a multidão chegar, debaixo de um frio de 0 grau, sensação térmica de – 5 devido ao vento gelado do Tâmisa. Cada badalada do Big Ben eu dizia: Faltam menos 15 minutos…  para quê mesmo?


Devo confessar que foi a animacão e o papo descontraído e encorajador com a moça que nos envolveu numa espécie de torpor e fez o tempo passar sem que desistíssimos.  O total congelamento do cérebro,  impossibilita que voce tome a decisão mais lógica (sair correndoooo)  e permaneça durante 6 horas vendo London Eye trocar de cor, numa especie de aquecimento para o grande momento. É lindo mesmo, mas pensando bem, é uma loucura, aquela gente toda, congelando, durante horas pra ver dez minutos de foguetório. Pura lobotomia!!!

às oito da noite, começou a música com uma seleção comandada pelo DJ da BBC.

-Hello London!!!!! Guess what? Let’s Have some fun!!!!

A moça ao nosso lado, disse que este ano estava muito mais legal, pois agora tinha música. Imagina sem???

A esta altura, meus pés se despediram do meu corpo e o patch que deveria aquecer em contato com o ar, virou uma pedra gelada entre a bota e as três meias que desapareceram com o frio, que até mesmo a BBC classificou de “freezing”. Eu…. portava um gorro do meu genro, o que me transformou numa espécie de mano, desses que cantam RAP em São Paulo. Nos sacudíamos ao som da música, pra retomar a circulação perdida. Inventei uma danca meio aborígene, com passos desconexos, mas eficaz contra o total congelamento e uma possivel tragédia. No pouco espaço que tínhamos, era tudo que podíamos fazer.

10 horas da noite. Neste momento, voce não pode fazer mais nada. Não há como desistir. É melhor se animar, sendo a primeira da fila de camadas de pessoas, que terá a melhor visão do espetáculo e continuar a se sacudir. Afinal só faltam duas horas. Para quê  mesmo???
Comemos nosso sanduiche de salmão, que apesar da aparência assustadora, estava geladinho e uma delícia! Revigorante. Mas nada de liquidos. Apenas uma leve umedecida nos lábios…  se não, pode ocorrer o maior terror da festa: vontade de ir ao banheiro.

Enfim 11 horas. A multidão ja estava toda lá. Italianos, búlgaros, holandeses, portugueses, dinamarqueses,  a europa inteira. E lógico!!! Brasileiros cantando o hino do Flamengo. Ninguém merece!
11:50
Finalmente, começa algum movimento, e uma música hipnótica começa a tocar sincronizada com um show de luzes que deslizam pela roda. Numa espécie de catalepsia coletiva, comeca a contagem regressiva e todas a vozes chegam ao zero. As doze badaladas do Big Ben soam…
Um show maravilhoso de fogos espoca e durante 10 minutos sucumbimos ao êxtase. A roda se transforma numa visão, num olho luminoso e incandescente.

Quando tudo termina, me surpreendo comigo mesma. Ainda existe vida inteligente, e finalmente quando começamos a nos movimentar para ir embora, me dou conta que estou estranhamente viva. A circulacão volta e preciso andar, encontrar forcas e um meio de transporte para voltar para casa. Restos de todo o tipo de alimentação e bebida alcoólica pelo chão. Pessoas em estado lastimável deitadas ou amparadas por amigos igualmente bêbados. Guardas sorridentes indicando o caminho para um possível retorno ao lar. E você deseja ardentemente que um dispositivo de teletransporte opere um milagre. Quilômetros a frente, descobrimos um ponto de ônibus que vai para algum lugar. Pura ilusão, desce do ônibus e anda mais um pouco…  só mais um pouco. Metrô finalmente!!! Mais duas conexões e mais um ônibus estamos em casa!!!

LONDON EYE NEW YEAR’S EVE!
Um ritual tribal coletivo de superaçâo e persistência.
Uma experiência inesquecivel. Valeu a pena? Valeu!!!!
Para quê mesmo????




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