Posts Tagged ‘PARIS

17
jan
12

#Blogagem Coletiva: Cadê a wifi nos hotéis???

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Faz muito tempo que não entrava no Twitter. Mas hoje, também sem querer como da outra vez, vi esse tema em questão, e como fala alto dentro de mim, aqui vai minha participação: como assim ainda tem hotel que não oferece wifi gratuita??? como assim tem hotel que não tem wifi mesmo que  paga??? Porém é verdade, mesmo aqui na Europa!  Eu sou daquelas que, quando procura um hotel/hostel/albergue, vê se tem internet antes de ver se tem cama!

Em 2010, em Innsbruck, lembro de sair de pijama do quarto, procurando sinal no corredor. Em Praga, 10 com louvor para o Hotel Atlantic, que além do quarto enorme, oferecia internet grátis e rápida!

Mas durante a viagem do ano passado (Barcelona – Madri – Milão – Roma- Veneza – Paris) pude constatar que isso é a mais pura realidade! Internet rápida gratuita no seu quarto e no seu computador é uma radidade.

Em Barcelona o Hostal Central dizia ter wifi em todos os quartos, mas o meu computador não conseguiu achar o sinal, e o staff idem. Já em Madri a coisa funcionou bem. Um hostal simples, mas muito acolhedor, com internet rápida e gratuita!

O nome do hostal? Stad Madrid. Já em Roma, onde ficamos cinco dias e eu “precisei” muito da internet, a gerente do  Casa del Arte me respondeu com um sonoro “We don´t rrrrrrrrrrrave internet” quando perguntei ingenuamente sobre a senha. E foi muito chato ter que pesquisar tudo numa lanhouse, perto de Termini, mas não tinha outro jeito!

Em Milão, no Hotel Catalani, havia internet paga, 8 euros – 24 horas, que acabou nem entrando na conta na hora de pagar.

Em Veneza a mesma coisa. Por 3 euros, o hotel oferecia conexão no lobby do hotel, mas depois que me deram a senha, consegui acessar do meu quarto todos os dias que passei por lá, (mas achando que eu estava fazendo alguma coisa errada).

Em Paris, no Absolute Hotel,  internet só na recepção, e em mesinhas minúsculas, obviamente disputadíssimas. E isso se repete em vários hotéis dos mais simples aos mais “estrelados”. Quando é que os hotéis vão “antenar” para isso?

Concluindo, hoje em dia, todo mundo usa internet. Mais que usar é precisar. Internet e tomadas! Viagem é para sair do quotidiano, eu sei, mas numa viagem é extremamente útil, eu diria imprescindível, ter conexão,  pois ajuda a encontrar lugares, tirar dúvidas, comprar passagens e resolver problemas de última hora, além de poder se comunicar, ver seu saldo no banco, etc.  E para quem escreve sobre viagem, aquela impressão fresquinha, no exato momento em que a gente se depara com a cidade?

Hotéis do mundo, antenai-vos!!!

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29
out
11

De Paris (um dia só!) a Londres

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Foi só um dia em Paris. Ficamos no Absolute Hotel, uma mistura de alberque com hotel (budget). Ficamos num quarto privativo, com banheiro por 35 euros por pessoa por noite, com café da manhã.

Absolute Hotel

Ficamos no quinto andar, sendo que o Hotel tem elevador, coisa rara em Paris. Em junho de 2010 eu, Rafael e Juliana ficamos num outro hotel super simpático em Montparnasse, porém, nosso quarto era no quarto, no quarto andar sem elevador! Só mesmo no final da noite, subir e desmaiar na cama. Mas o que mais curti nesse hotel foi o teto típico de Paris,

sendo que o nosso quarto tinha aquela janelinha protuberante e acordamos num dia azul com essa vista:

République Hotel Absolute

Do lado direito está o Canal St Martin.

Canal St Martin

E Paris, mesmo que seja só por um dia, acaba sendo sempre uma cereja em cima do bolo. Perfeita para terminar um tour como esse.

Primeiro que tudo: bater ponto em Notre Dame!

E uma passeada básica até a Rue de Rivoli. E andar em Paris é sempre lindo.

Hôtel de Ville

Hôtel de Ville (prefeitura de Paris)

E por mais que eu já conheça ainda fico embasbacada com as visões da cidade.

Notre Dame de Paris

Por isso Paris vale a pena, mesmo que seja por algumas horas. Não dispenso nenhuma oportunidade. É sempre revigorante e inspirador.

La Consiergerie

E mesmo tendo ido várias vezes,  consegui me enrolar  mais uma vez. Em Paris eu sempre me enrolo. Perder não é bem a palavra … Fico enrolada mesmo.  Por isso resolvi que nunca, jamais vou viajar sem um smartphone e/ou tablet, que além de ter os mapas à mão, “te encontram” onde você estiver pelo GPS e te mostram além do ponto de ônibus mais próximo, linha e o trajeto que se deve fazer. Para a próxima viagem, baixei todos os aplicativos possíveis! (conto mais nos próximos posts).

Além disso esse pit stop em Paris serviu para adquirir a mais nova companheira de viagem lowcost! Uma malinha super leve e perfeita! Quem estiver por Paris, precisando de uma malinha, vale dar uma passada no Boulevard Sébastopol, no 4, na loja L´Autruche. Tem tudo quanto é mala e o preço é bom.

No dia seguinte, acordamos cedésimo para pegar nosso vôo Easyjet para Londres. Como chegar ao aéroporto Charles de Gaulle??? O ônibus 350 deixa a gente na cara do gol!

O ponto inicial do 350 é na Gare de L`Est .  6,50 por pessoa (três tickets de metrô) et voilà! O trajeto leva mais ou menos uma hora e meia, dependendo do trânsito. Mas não tem baldeação. O ônibus  passa em todos os terminais do CDG.

Gare de L´Est.

E se seu vôo for muito cedo e tiver que chegar ao CDG, antes do amanhecer, há o N143 (ônibus noturno) que faz o mesmo trajeto e é até mais rápido.

E assim… voltamos a Londres…  foi mais uma viagem lowcost ma-ra-vi-lho-sa! E espero que algumas dicas aqui, ajudem a quem está pesquisando e planejando uma viagem para a Europa, que é exatamente o que estou fazendo agora.

Até…!

22
out
11

… e de Veneza (a Milano Centrale) a Paris… tres cidades num só dia

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Só para dar mais vontade de voltar…. ou de ficar… O dia amanheceu um escândalo.  Acordar em Veneza, assim, de partida, e no caminho para o café da manhã ver uma  paisagem como essa…

Meu coração completamente veneziano, bateu meio descompassado. Mas… nosso destino era Paris! Paris é assim… o filme que deu origem à série. Volto sempre e ponto. Não tem negociação.

Flagrante de uma manhã comum em Veneza. Os barcos de transporte abastecendo o hotel.

Em plena sexta-feira de carnaval, essa manhã em Veneza estava agitadíssima. Me lembrei dos tantos blogs que relatavam hordas de turistas, e uma cidade impraticável nessa época. Nada parecido com meus dias de sonho. E na direção de Sta Lucia, muita gente vindo no sentido contrário, chegando para o fim de semana, que prometia…

E o céu??? Convidando para ficar. E cada pedacinho entre o hotel e estação  era um convite, um cartão postal.

Era como se eu estivesse me despedindo de uma amiga. Veneza  nesse dia, parecia dizer: fica só mais um dia! Olha que dia lindo eu estou fazendo!

Foi difícil! Esse azul, que é mais alucinante ainda, refletido intensamente numa cidade como Veneza, me fez pensar por alguns segundos em… ficar! Mas acabei “fondo”! E a mesma visão que me deu as boas vindas naquela manhã, dizia até (….).

Nosso trem, dessa vez beeeeem mais legal que o da noite do terror, nos esperava.

Para quem como eu procurou insanamente imagens dessa trip, de como é o interior de um trem na Europa, aqui vão algumas fotos desse trem ( por que cada um com seu cada qual, nem todos são assim!):

No detalhe: a altura para subir no trem! É por isso que uma bagagem “mais meiga” é sempre o mais recomendável. Não tem moleza, nem carregador, nem ninguém para ajudar.  É você, e sua (s) mala (s), degraus acima.

Pensa bem. O que é mais fácil de subir? 10 ou 32 kilos?

Uma vez dentro do trem, há normalmente duas possibilidades: colocar a mala no bagageiro acima dos acentos, ou em um bagageiro dentro dos vagões, mas talvez, longe do seu acento, dependendo  do trajeto.

E não tem tanto espaço assim. Se chegar depois de todo mundo, já era.

De Veneza  a Milão é um pulo. Tipo se acomodou – chegou. E chegar a Milano Centrale vele muito a pena. A estação é linda! É um perfeito pit stop. Esse trajeto Veneza – Paris, ficou muito mais “degustável” parando em Milão.

Milano Centrale

Tanto do ponto de vista $$$ como do ponto de vista de conforto. Ok, eu sei que há a romântica opção do trem noturno “couchette” da Artesia, numa linda e deliciosa cabine, tipo fim de tarde em Veneza e amanhecer em Paris e vice-versa. Mas trem noturno, eu ainda vou demorar a encarar. Neste post tem toda a estória.  Mas voltando a Milano Centrale:

É perfeita para um intervalo entre viagens.  Restaurantes, farmácias, griffes, livrarias. De Milão pegamos um trem rápido (TGV) da SNFC, para Paris.

TGV trem expresso Françã

E desta vez, o trem era beeeeem mais confortável. Poltronas individuais, carro-restaurante (mais para lanchonete).

Interior TGV Trem rápido França

Seis horas de viagem… Passando pelos Pireneus, e cidades cobertas de neve,e rápidas paradas.

E chegamos pontualmente na Gare de L´Est. De lá, pegamos o metrô (a estação de metrô fica na própria Gare), comprando os tickets nas máquinas de auto-atendimento, e fomos para o Absolute Hotel, na République. Em Paris, seria essa noite, um único dia e mais uma noite, para voltar à Londres, terminando o tour 2011 pela Europa.

Conto mais no próximo post. Té lá!

19
jul
11

#Blogagem Coletiva

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Hoje, meio sem querer, “pesquei” um movimento interessante no Twitter. Eu não sou uma twiteira assídua, mas fuço de vez em quando, o que há de novidade no mundo dos viajantes.

Semanas atrás, numa tweeting conversation entre a CláudiaNatalieCarina,PatriciaCarmem e Marcie, surgiu a ideia de listar os lugares que cada uma considerava “viu-tá-visto”. Aí a conversa evoluiu e decidiram fazer também uma segunda lista – com cidades ou países para onde voltariam sempre. Como a idéia parecia boa, uma comentou aqui, outra comentou ali… no fim, a notícia se espalhou e conquistou dezenas de adeptos. Diante disso, decidiu-se fazer uma blogagem coletiva.

Texto retirado do blog Drieverywhere

Eu fiquei pensando, pensando e sinceramente não consegui identificar um lugar que eu não voltaria. Será que eu sou tão empolgada assim?  Tá certo que eu ainda tenho muito que viajar, então de uma forma geral, procuro não repetir destinos, mas esse ano voltei à Barcelona e não me arrependi, pois sempre há um novo olhar.

Minha lista de cidades que eu voltaria sempre? Fácil!!

Londres

BACK TO LONDON 279

É minha segunda casa, né? Amo cada centímetro dessa cidade! Tem Londres para 365 dias do ano, e não tem como dizer que viu tudo! Mal posso esperar minha próxima temporada.

Paris!

Fiquei dois mêses e ficaria por toda a vida! Volto todo ano e sempre tenho vontade de ficar mais. Eu digo que foi o filme que deu origem à série.

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Amsterdam

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Não só voltaria como está na minha lista para a próxima temporada londrina. É uma das cidades que fincaram bandeira no meu coração!

Bruges

Voltaria, mas não é uma cidade. É um conto de fadas e sendo assim é para ficar pouco tempo.

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Praga

Acho que ficaria mais uns 15 dias em Praga. Além da cidade ser linda, deve ser completamente diferente em outra estação. Ainda tem muita vida cultural, a comida é ótima, a cerveja um escândalo, e tudo mais barato em relação ao resto da Europa

Barcelona

SAM 1173

Amo Barcelona! Confesso que na primavera é mais bonita por causa do azul do céu. Mas… eu moraria em Barcelona!

Edimburgo

SAM 1803

Voltaria e vou voltar! E outra cidade meio conto de fadas, duendes e gnomos!

Estocolmo

SAM 2116

Gostaria de conhecer a cidade no inverno, coberta de neve! Adorei na primavera!

Madrid

Adorei Madrid. É uma cidade pulsante e de lá dá para fazer vários bate e voltas. Volto até para aproveitar as rebajas (liquidações)… É fácil de se locomover e a gente se sente fácil, um local!

Roma

Roma é um abuso, eu não canso de repetir. Volto assim que puder. Sempre deixo alguma coisa para fazer “da próxima vez”.

Veneza

Voltaria com certeza. Assim como Bruges, não é para ficar um mês. É muito surreal! Mas para ficar uns dias fora da real, é perfeita!

NewYork

Voltaria sim. Aliás já fui 2 vezes . É uma cidade que sempre guarda surpresas e se reinventa de uma maneira inacreditável. Mas atualmente está meio fora da minha rota.

Montpellier

Montpellier é tudo de bom.  E dá para fazer tudo a pé! Além disso, tem zilhões de passeios, por perto! E a recepção do casal Haize foi o máximo!

Cidades que eu voltaria, mas de uma certa maneira… viu, tá visto!

Innsbruck

Salzbourg

Dublin

Milão

Rouen

Versailles

York

Buenos Aires

Clique nos links para ir a aos posts de cada cidade.

Nossa, só de escrever esse post, meu passaporte ficou nervoso e minha malinha já deu sinais de vida inteligente! E acho que esqueci algo… Esse mundo é muito grande, tem tanto ainda pra conhecer!

E destinos  que eu não voltaria? Raposo! hahahaha!

E vocês? Manda aí nos comentários a sua  listinha!

Até!

PS: Faltou colocar quem está blogando (tirei da do blog do comandante Riq Freire, o (mais que necessário)  Viaje na Viagem

Abrinco o Bico (a lista da Carina Ditrich)

Abrindo o Bico (a lista da Lena Máximo)

Abrindo o Bico (a lista da Marcie Pellicano)

Aprendiz de Viajante (a lista da Claudia Beatriz)

Básico e Necessário (a lista da Helô Righetto)

Big Trip (a lista da Paula Bicudo)

Cadernos da Tia Helô (a lista da Kaká)

Colagem (a lista da Luciana Misura)

Cozinheiros de Primeira Viagem (a lista do Fred Marvila)

Cozinheiros de Primeira Viagem (a lista da Natalie Marvila)

Cozinheiros de Primeira Viagem (a lista da Sylvia Lemos)

De uns tempos pra cá (a lista da Carmem Silvia)

Dicas e roteiros de viagens (a lista da Carolmay)

Donde ando por aí (a lista da Clarissa Donda)

Dri Everywhere (a lista da Adriana Miller)

Guardando memórias (a lista da Celinha)

Inquietos (a lista da Priscila e do Vinicius)

J.R. Viajando (a lista do Júnior)

Mala de Rodinha e Nécessaire (a lista da Celina)

MauOscar (a lista do Oscar Risch)

Mikix (a lista da Mirella Mathiessen)

Olhando o Mundo (a lista da Denise Mustafa)

O que eu fiz nas férias (a lista do Gabe Britto)

Pelo mundo (a lista da Mari Campos)

Psiulândia (a lista da Ana Maria)

Rosmarino e outros temperos (a lista da Lu Bettenson)

Sambalelê (a lista da Sambalelê)

Turomaquia (a lista da Carlinha Z.)

Turomaquia (a lista da Patricia de Camargo)

Uma Malla pelo Mundo (a lista da Lucia Malla)

Viagem pelo Mundo (a lista da Deise de Oliveira)

Viaggiando (a lista da Camila Navarro)

Viajar e Pensar (a lista do Gustavo Belli)

18
jun
11

Minuit à Paris (breve pausa para reflexões)

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Uma delícia!

Ontem tivemos nosso “rencontre des amis”.  Meus queridos amigos e eu. Aqueles amigos especiais , cuja estória contei neste post.  E como somos todos loucos por Paris, fomos ver o último filme de Woody Allen,  Midnight in Paris ou mais a nossa cara, Minuit à Paris.  E foi uma maravilhosa surpresa, pois um filme que tinha tudo para ser clichê,  dependendo do olhar de quem assiste, pode ser sim, profundo.

Em comparação ao filme, o trailer promete muito pouco, se você considerar pouco, rever pontualmente todos os cartões postais de Paris, e reencontrar  até o ônibus que eu  pegava para voltar para casa… Mas realmente foi uma viagem no espaço e no tempo.  Puro deleite… desses filmes que acabam antes que se pense em olhar o relógio, na realidade, eu queria mais.

Woody Allen acertou em cheio ao colocar a cidade luz como personagem assim como fez tantas vezes com Nova York.  A cidade não é só locação. É protagonista.   Passear por Paris, e de quebra, visitar os gloriosos anos 20, ao simplesmente entrar num carro, e “esbarrar” com ídolos da Lost Generation, a geração de escritores que foi viver em Paris nos anos 20 do século passado e fez da cidade o lugar mais interessante do mundo,  é uma viagem que eu particularmente gostaria de fazer! Ernest Hamingwey,  e vários personagens reais de seu livro, passeiam na tela: Gertrude Stein,  Picasso, Zelda e Scott Fitzgerald, um delicioso Dali, Matisse e até Lautrec, numa das cenas mais lindas do filme.  E para mim,  que sempre fui loucamente apaixonada pela Belle Époque, quando os  dois personagens (que estão na foto) se vêem diante de Lautrec, na Paris do final do século 19,  o filme explode numa cena singela, mas de profundo significado:  Estamos sempre procurando por algo que não estamos vivendo…   

Não foi à toa que o filme fez sucesso em …. Paris! É mesmo apaixonante! E sim. Para quem quer dar uma viajadinha, sentadinho na poltrona, com um saco enorme de pipocas, pode comprar a passagem sem medo!

É uma viagem para quem nunca foi, uma emoção para quem já conhece, um sonho gostoso para todo mundo.

Paris, me aguarde! Já já. tô por aí!

16
mar
11

Viajando lowcost 2011 – compartilhando os detalhes

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Não pretendo fazer um guia de como viajar lowcost, ou de como montar um roteiro para viajar baratinho. É apenas o relato de minha própria experiência, mas que se puder ajudar alguém… Já fico feliz!

London Bridge Station – Plataforma – First Capital (trem para Gatwick Airport)

Minhas viagens pela Europa sempre começam em Londres.  E neste post, eu explico como chegar e partir dos aeroportos de Londres.

Viajar lowcost é mais ou menos como comer salada. A gente pode repetir sem culpa! É basicamente tentar aproveitar  as promoções das companhias aéreas de baixo custo, que tem vôos para muitas ou quase todas as cidades principais da Europa, sendo que a Ryanair é sem dúvida a campeã dos preços ridiculamente baixos e acaba habituando o viajante a custos irrisórios, tornando todo o resto ( até os simples tickets de metro urbano) meio caro aos nossos olhos e bolsos. A Easyjet também tem suas promoções, mas para pagar realmente barato, o segredo é antecedência e vôos que partem muito cedo pela manhã ou que chegam muito tarde no destino final.

Vôo – Girona para Madrid

A primeira passagem que  comprei foi  para Barcelona ( 6 libras e só!!) , e então pesquisei o quão barato e interessante estavam as promoções partindo de Barcelona. Bingo! Madrid  estava a pouco mais de 15 euros  de Barcelona. Uma vez em Madrid, fiz a mesma pesquisa e Milão apareceu nos destinos em promoção por exatos 10 euros por pessoa + 5 de taxas. Com a bênção da passagem de Milão para Roma estar a  uns míseros 15 euros + 5  (às vezes a Ryanair cobra taxas de web check in, de pagamento por cartão, ou simplesmente de administração). Não tive dúvidas e de repente estava planejando minha viagem pela Itália!

Rio Tevere – Roma

Estando em Roma, pensei… Desta vez eu vou a Veneza, de qualquer jeito! Como? No planejamento da viagem, corri para Easyjet , que tinha um vôo de Roma para Veneza, e devido a antecedência estava por menos de 20 euros. O único desafio – o võo era as 7 e 10 da manhã, o que significaria estar no aeroporto no máximo às 5 e meia. Aí foi o momento rosquinha da viagem. Furada! A roubada histórica da viagem. Não havia transporte De Roma para Fiumincino no meio da madrugada. Tanto o trem que partia da Estação de Termini, quanto o primeiro ônibus para o aeroporto saiam depois das 5 da manhã.

Roma Fiumicino (Terminal 2) a Venice Marco Polo

Part 01 March 2011 07:10

Cheg 01 March 2011 08:15

Voo 983

O check-in abre 01 March 2011 05:10

O check-in encerra 01 March 2011 06:30

Chegaríamos no máximo do stress ou perderíamos o vôo. O que numa viagem dessas, é o temido efeito dominó! Cai tudo por terra! Opções = dormir no aeroporto (o último trem parte ás 10 e meia  da noite), arriscar um táxi às 4 da manhã por 50 ou mais euros (pouco confiável segundo a recepcionista do hotel), ou abortar o vôo e comprar uma passagem do trem noturno e acordar em Veneza, o que me pareceu o menos estressante, já que os trens são o meio de transporte mais famoso e bem cotado da Europa e a estação Termini era ao lado do nosso hotel. Roubada em absolutamente todos os sentidos. Não só foi o traslado mais caro, como a pior experiência possível! 38 euros (por pessoa!) dos quais me arrependo centavo por centavo! Uma noite numa cadeirinha de aeroporto teria sido muito mais  segura, muito mais confortável e menos estressante. Só mesmo  Veneza para fazer valer o sacrifício! Ou melhor, para esquecer a noite!

E de lá, como chegar a Paris? Foi uma gincana e antes da viagem eu ainda não sabia como, a não ser gastando muito dinheiro! O que definitivamente não é a minha praia.

Dessa vez, mais do que as outras, Paris foi um desafio! Paris é mais do que simplesmente uma paixão. Desde  a primeira vez, prometi aos céus, que sempre que atravessasse o Atlantico, daria um jeito de ir a Paris, agradecer. Notre Dame é testemunha de todos os meus sonhos …

Mas o que parecia um  simples Venice-Paris, virou uma pesquisa de campo. Depois de todas as pechinchas, o trem Noturno Venice St Lucia- Paris Bercy,da Artesia, que pode ser comprado no site da Trenitália ou na SNCF, era um absurdo de caro em comparação com todo o gasto da viagem até Veneza. Os vôos idem! E depois de tudo arrumadinho, baratinho… eu estaria entalada em Veneza (seria ótimo se tivesse verba ) ou gastaria uma fortuna, acabando com toda a estratégia lowcost da viagem e dilapidando fundos.  O fato é que durante duas semanas, eu estive em pânico,  e me tomou um bocado de tempo e tentativas alucinadas (tentei  até um voo lowcost para Croacia e de lá para Paris, mas perderia a passagem de Paris para voltar a LOndres.  Virou uma questão pessoal!!!!! Então, a solução foi um mapa, e muita pesquisa e paciência para domar o site da Trenitália, que invariavelmente fica embarreirando a compra da passagem para estrangeiros. Quebrei o percurso em dois e consegui comprar as passagens, mas só em Roma, descobri que a gente tem que passar num guichê  (com gente de verdade) de qualquer jeito, para impimir a passagem. Só com o PIN code não  funcionava nas máquinas de auto atendimento .

Venezia St Lucia – Estação de Trem – Veneza

Saímos de Veneza St Lucia, ao lado do nosso hotel, às 10 e 45 , pegamos um trem  para Milão (2 horas de viagem), almoçamos  em Milano Centrale e às 4 e 30 da  da tarde, pegamos o TGV para Paris- Gare de Lyon  (muito mais barato que o trem noturno de  Veneza a Paris, mas ainda assim, caro, se comparado a tudo  que tínhamos feito até aqui!). No trajeto, uma passagem pelos Alpes… o trem para em algumas estações de sky que parecem saídas de filme. Pontualmente às 23 e 21 estávamos desembarcando na Gare de Lyon, em Paris. E claro a viagem nem de longe se pareceu com o Treno Notte de Roma a Veneza, mas ainda assim, prefiro um bom vôo lowcost, com toda a antecedência necessária, security etc! Trem é bom para viagens de no máximo 3 horas e ainda assim, depois de mal acostumada pela Ryanair, acho caro!!!!

Milano Centrale

Finalmente de  Paris a Londres, voamos Easyjet,  e no final de uma viagem como essa, a gente  valoriza muito a tranquilidade da Easyjet. Tirando o fato da mocinha do check in – única vez que despachamos uma malinha e viajamos com um volume cada uma a bordo –  ter pedido para eu colocar minha  humilde bolsinha dentro da malinha ( que embarcaria comigo no vôo), a questão tamanho e peso da bagagem que vai com você é bem mais flexível. Paris-Londres = 25 euros por pessoa + 5 de taxas

Aeroporto de Girona (Barcelona)

E para que todo o percurso seja realmente lowcost (dessa vez foram 6 cidades) a maior exigência é que sua bagagem e tudo o que você vai transportar de um destino a outro caiba numa mala de 55x40x20, assim sua babagem viaja com você em tods as cias aéreas. Tudo, absolutamente tudo (bolsa de mão, câmera, comprinhas no free shop, lembranças, garrafa de água, etc tem que estar dentro desse único volume ( no inverno, dá para usar os bolsos do casaco, que se transformam prticamente em uma outra mala). Dessa forma, dá para ir de Londres a Barcelona, por exemplo, por 6 libras, o preço do nosso primeiro vôo. Na ponta do lápis, a cada passagem, há que  se acrescentar de 5 a 15 (euros ou libras), custo do transporte entre o centro (ou estação central) da cidade até o aeroporto lowcost , normalmente bem longe. Mesmo assim, atravessar um, dois países, por menos de 30 ou 40 dinheiros não é nada mal, principalmente se compararmos com as viagens pelo Brasil.

E assim, com o mínimo de bagagem, todo o resto também fica lowcost, uma vez que a gente não é obrigada a pegar um táxi para chegar ao hotel ou do hotel para a estação de metro, de trem ou de ônibus. Em todo o nosso trajeto, pegamos um único táxi em Roma ( e nem foi por causa de mala)  e um outro em Paris! Além disso, utilizar o transporte público de cada cidade já é conhecer um pouco da cultura, população, etc.

Hospedagem?

Também é pesquisa e antecendência. E sim, a Europa está mais cara agora. Roma e Veneza, foram disparado, as cidades mais caras, tanto no quesito B&B como em relação à alimentação. Nas únicas vezes que sentamos em um restaurante (em Roma e Veneza), foram no mínimo 25, 30 euros) Mas ainda assim é possivel ficar em hotéis (hostals, albergues, etc) com conforto, banho quente e em alguns, café da manhã, baratos e dignos.  No geral, 25 a 35 euros por pessoa por noite (35 em Roma, Veneza e Paris). Com relação a albergues, estando em duas pessoas, acaba  sendo quase o mesmo preço, um quarto privativo, na maioria das vezes até com banheiro privativo, do que duas camas em quartos compartilhados ( para 4) e banheiros idem.

Alimentação?

Minha primeira preocupação é achar um supermercado ou algo parecido. Assim as despesas com alimentação ficam mais ou menos parecidas com as que normalmente eu teria.  E mais uma vez, supermercados são parte da vivência da cidade. Adoro! Deliciosos sanduíches de brie ou gorgonzola, pastinhas, focaccias, caviar, queijos,  baguetes, brioches, bolinhos e lógico, vinhos e cevejas maravilhosos para beber no sossego do seu quarto …. é só descobrir a especialidade do lugar e ser feliz. Mas  um bom café ou um maravilhoso  capucino, são fundamentais. Eu diria que são companheiros de viagem. São aquele pitstop essencial no meio de um dia de caminhada. Recarrega as baterias. E lógico, quanto mais perto de um ponto turístico, mas caro será o café!  Mas 4 euros por um capucino perto da Piazza San Marco…também não mata ninguém ….E vale cada gole!

Compras?

Obviamente não é o objetivo numa viagem dessas. Mas compramos coisinhas pequenas,  maquiagem em Milão,  e por medo de sentir calor em Roma, percorremos várias lojas em Madrid (um paraíso de lojas e mais lojas, principalmente durante as rebajas, as famosas liquidações) para encontrar um casaco mais leve que acabamos usando só em Milão, pois em Roma e Veneza o vento gelado, me fez agradecer os super poderes do casaco de nylon forrado, que é praticamente uma blindagem contra o frio, a chuva e vento,  e não sentti frio algum! Deixamos algumas compras para o grand finale em Paris, onde por 11 euros, reservei uma malinha de porão na Easyjet e colocamos todos os líquidos e extras nela. De quebra, a mala que comprei pode ser a minha mais nova companheira de viagem, pois é bem mais leve e como não é rigida, dá para negociar o espaço em alguns trajetos feitos de trem ou pela Easyjet, menos intrensigente em relação ao peso e formato da bagabem de mão, desde que seja um único volume.

Quanto tempo a gente aguenta essa maratona? É muito pessoal. Num mundo ideal, seria ótimo ter pelo meno uma tarde para descansar entre a s cidades…vinte dias ficou bem puxado no final, mas valeu cada minuto. Talvez 15 dias seja um período bem razoável… Há que considerar que cada troca de cidade leva pelo menos meio dia, e nesse trajeto é pilotar a bagagem e muito levantamento de malinha. É cansativo e há que ter preparo físico e muito astral.

Mas vale a pena cada minuto!

Basílica de San Marco – Veneza

09
mar
11

Eu moro onde estão meus sapatos…London, I´m back!

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Ou a minha mala de rodinha, né?

Home sweet home!

Chegamos ontem a Londres, num dia estalando de tão azul e mesmo antes de conseguir  arrumar tudo, senti os efeitos da aventura em cada centímetro dos meus músculos! Acho que toda a serotonina da viagem (que sempre é o melhor analgésico que eu conheço) se dissolveu no exato segundo em que vislumbrei um colchão, e uma vez  que na minha agenda não havia nada para o dia seguinte, permiti que o cansaço se manifestasse! Foram mais de vinte dias nos extasiando, chegando e partindo, pilotando e arrumando malinhas, desvendando mapas, descobrindo como nos locomover em cada cidade, fotografando e andando… andando muito!

Parc Guell Barcelona

Confesso que toda a vez que monto um roteiro, eu tento (juro!) me controlar. Digo a mim mesma que já sou uma senhora, que não há pressa, que tenho artrite reumatóide, que levantar da cama no dia seguinte de um tour a pé por uma cidade nova e deslumbrante será difícil, etc, etc. Mas a coisa vai crescendo de viagem para viagem e  sempre  acabo no já queJá que estou aqui, por que não ir logo alí, já que a pasagem está tão barata e é tão perto! Mas o fato, é que viajando, eu acho que posso tudo! Chegar de madrugada numa cidade completamente desconhecida, percorrer kilômetros com meus pés, descobrir conexões malucas nas linhas dos metrôs, traduzir embalagens nos supermercados, e falar qualquer idioma, mesmo que seja na linguagem dos sinais (e do sorriso).

Palácio de Cristal- Madrid

E agora, em plena quarta-feira de cinzas (láaaa no Brazil), lembro que  desfilei em tantas e longas avenidas, subi e desci tantas escadas de estações e aeroportos, passei por securitys, check ins e outs, e de como  meu carnaval foi tão deliciosamente  diferente de todos os que já passei.

Duomo Milano

Vaticano

Roma

Veneza

Paris

Deu tudo absolutamente certo, (exeto o Trem do Terror de Roma para Veneza).  Foram 8 vôos, 6 ônibus de conexão entre aeroportos e o centro das cidades, 3 viagens de trem. muitos ônibus urbanos e linhas de metrô. Nossas malinhas aguentaram firmes, engordaram em Paris (onde por acaso encontrei uma outra malinha que parece mais perfeita e mais leve que a minha, e lógico, serviu para umas comprinhas extras, já que tivemos que nos controlar muito nas liquidações de Barcelona e Madri). E mais uma vez, afirmo, que com pesquisa, uma certa antecedência, muito planejamento e disposição (e desapego), é possível viajar lowcost (principalmente na baixa temporada), sem aniquilar as finanças, se arrepender depois e principalmente, poder planejar novas viagens.

Venezia St Lucia

Com calma, aos poucos, vou contar tudo!Fotos, mapas, locomoção, etc…

Por hora, vou reenergizar minhas baterias, descansar muito, que hoje é quarta-feira de cinzas!

Até!

Até

22
nov
10

Paris… minha emoção no último dia

SAM 3053

Sim… chegando ao final dessa viagem deliciosa.  E ao escrever, quase sinto o vento gelado daquela tarde de primavera. Nesse dia, eu literalmente divaguei… Tínhamos chegado até ali, depois de dias e dias juntos e misturados, dormindo e acordando, correndo para pegar nossos vôos, nos horários mais loucos. Zigue-zagueamos pela Europa, indo no sul para o norte, dá península ibérica para a uma ilha e depois para a Escandinávia, e Paris seria nossa última cidade. A chegada de nossa maratona.

O dia foi um presente. Um céu azul de doer, a temperatura ainda pedindo um casaco e um cachecol… Cometemos um único erro! Não compramos nenhuma garrafa de vinho para um brinde, enquanto nos esparramávamos na grama. O sol se pondo e nós alí, num momento desses tão mágicos que a gente mal consegue respirar.

Me lembrei do dia em que, numa esquina, perto da Aliança Francesa, eu, Rafael e Clarrice, combinamos viajar juntos.

SAM 3047

Naquela época eu ainda nem tinha colocado meus pés na Europa.  Era só um sonho, um desejo lapidado durante anos e anos.

 

E lá estávamos nós…

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Mas o dia ainda tinha muita luz.

E eu não queria mesmo que ele acabasse.  Nosso destino? Ver as luzes da cidade luz se acenderem lá do alto. Do alto da  Tour Montparnasse! (Cá entre nós, eu curti mais do que a subida ao  Empire State,

embora o prédio não seja tão bonito).




Construído entre 1969 e 1972. Com 210 metros e 56 andares, é o edifício mais alto da França.

Tour Montparnasse Closeup.JPG

E ver o sol indo embora, a noite chegando, as luzes e a Torre Eiffel começando a “glingnoter” é mesmo indescritível.

Por 11 euros, você pode ver Paris inteirinha…

E lentamente as luzes começam a piscar…

E nós lá em cima, como crianças no fim do recreio. O sorriso nem cabia no rosto da gente.

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Como se fosse um balé, o sol cai, o céu fica rosa,  as luzinhas vão pipocando aqui e alí, e num gran finale, a Torre se ilumina e começa a piscar.

É Paris … A cidade luz se iluminando.

E eu que viajo mesmo, fui tomada de uma felicidade completamente infantil.

Daí, um liláz tomou conta da paisagem e a cidade inteira acendeu.

Lá em cima, o vento é de bater o queixo. Mas vale cada tremelique…

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O céu ainda estava azul “noite” quando descemos. Estávamos a dois passos do hotel, mas ainda queríamos mais.

Mais um busum, e chegamos ao Louvre, que nem precisa de todas as obras de arte para ser lindo!!

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E assim, minha câmera (já quase sem bateria) encerrou esse meu último dia com esses amigos queridos. Em Paris. Ultimo dia da primeira viagem. A próxima já está desejada…

Até!!!


18
nov
10

Paris! Um dia ou um mês, é para sempre

Vista do Arco do Triunfo

Dessa última vez, foi pouco mais que  um dia… E agradeço a insistência de Rafael. Foram horas inesquecíveis… Paris, como ele mesmo diz, tem que estar no meio, no início ou no fim de qualquer viagem à Europa, mesmo que seja por poucas horas  ou com poucos euros no bolso, respirar um pouquinho em Paris, e ainda por cima com amigos, faz a vida mais feliz!

Nesse mapa ( do meu mais querido e fiel guia de bolso) está todo o must see da cidade.  Então um hotelzinho em alguma dessas áreas, já facilita  o mais importante que há para fazer: andar! É andando que a gente absorve os cheiros, sons e visuais de Paris. Então por onde começar? Eu sempre começo do miolo  ou para ser mais poética, pelo coração:

ÎLE DE LA CITÉ E ÎLE ST LOUIS

São ilhas naturais do Rio Sena.

 

Eu vou sempre à Catedral de Notre Dame, agradecer por estar lá mais uma vez uma vez.  É meu milagre particular!

É linda por dentro e por fora. E se puder assista a uma apresentação de um dos coros http://www.musique-sacree-notredamedeparis.fr/spip.php?article14.

O parque que fica atrás da Catedral, além de ser uma delícia para um momento de relax, vale pela ver (na minha opinião) melhor vista dessa construção. É de onde dá para ver os arcos butantes, que caracterizam o estilo gótico (eu adooooro!).

De Notre Dame você pode ir para qualquer direção. Se tiver tempo, uma caminhada pela Île de Saint Louis, mais residencial, onde estão construções de cair o queixo.

Quai d´Orléans

fonte: Wilkimedia

Mas pode também, percorrer ir no sentido contrário, em direção ao Quai de l´Horloge e ver La Conciergerie e o Palais de Justice.

foto de 2008

l27epont

Se for se entregar às compras, a Rue de Rivoli está logo ali. É só seguir a Rue D´Acord, e de quebra passar em frente ao Hôtel de Ville (a prefeitura da cidade).

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É uma enorme rua de comércio. Zara, C&A (no inverno, tem um andar enorme inteirinho de casacos e mantôs) H&M, Pomme de Pain (rede de lanchonetes com sanduiches deliciosos), BHV (Bazar Hotel de l´Hôtel de Ville, uma imensa loja de departamentos) e mais uma infinidade de lojas. Ainda pela Rue de Rivoli, você pode andar toda a vida e chegar ao Louvre, ao Jardin de Tuileries e à Place de la Concorde. Se for no sentido contrário, vai chegar à Bastille.

 

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foto 2008

 

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26 PLACE DE LA CONCORDE

Place de la Concorde

Nesta área, ainda estão a Saint Chapelle (imperdível) e a Pont Neuf, que apesar do nome é a ponte mais antiga que cruza o Sena. E é linda!!!

Pont Neuf

Ou seja, começando por Notre Dame, é só escolher o tema e a direção.

Nesse dia glorioso, antes de chegarmos à Notre Dame, passamos a manhã no Jardin de Luxembourg (perto do nosso hotel em Montparnasse).

Ai, ai…. fico feliz, só de escrever e relembrar esse dia mágico. A primavera estava começando a se mostrar, e o jardim estava sendo preparado para ela.  As flores recém plantadas, as árvores recortadas. Parecia um bordado, no início do trabalho.

Se existe uma coisa boa em revisitar uma  cidade como Paris é ser livre para respirar o momento, sem aquela obrigação de ticar todos os pontos turísticos.

E se espalhar na grama, é um luxo desses que a gente pode se dar!Como se fosse absolutamente normal e fizéssemos isso todos os dias por aqui.

 

Depois desse momento sublime, nos embrenhamos pela cidade e caímos na urbanidade.

E depois de Notre Dame, caímos num Bâteau, desses para turista mesmo. Uma delícia!

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Vale a pena??? Claro que vale! Ver as margens do Sena, no Sena é um ângulo lindo e nesse dia de primavera, porque não chegar à Tour Eiffel, de barco? É reinventar o caminho.

SAM 3010

 

E ver a Pont Neuf de outro ângulo.

SAM 3000

 

E chegar de outro jeito lá na torre.

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SAM 3018

Próximo post conto mais!

Até!

15
out
10

Chegando a Paris… “foto-resumo informativo”

E lá fomos nós e nossas malinhas… Andamos até a Central Station,

Central Station Stockholm

onde pegamos o Flygbussarna para o aeroporto de Skavsta,

Voamos mais uma vez Ryanair…

e aterrissamos no até então, desconhecido aeroporto de Paris Beauvais.

Onde pegamos o Ket bus, por 14 euros para chegar à Paris , em Porte Maillot, no final da Av. de la Grande Armée, continuação da Champs Elisées,  noroeste da cidade (direção La Défanse).



Na estação de Porte Maillot, como íamos ficar menos de uma semana, compramos o melhor custo benefício, em termos de transporte: o Paris-Visite, que dá acesso a ilimitadas viagens tanto nos ônibus, como no metrô, nas zonas escolhidas, sendo 1-3 perfeita para turistar.

ParisVisite – ADULT
1 DAY
Euros
2 DAYS
Euros
3 DAYS
Euros
5 DAYS
Euros
zones 1 – 3 9,00 14,70 20,00 28,90
zones 1 – 6 18,90 28,90 40,50 49,40

Também há a opção de comprar um carnet de 10 tickets

Tarifs en euros
1 ticket t+ 1,70
Book of 10 t+ tickets (standard fare) 12,00
Book of 10 t+ tickets (reduced fare) 6,00
Single-use ticket purchased onboard buses 1,80

Daí, foi só chegar à estação de Montparnasse, e andar até o nosso hotel. O Hotel Mistral.  Ponto para a malinha! De táxi, essa brincadeira, não ficaria por menos de 100 ou 120 euros, dependendo do horário. Ao chegar ao hotel, mais um ponto. 4 andares sem elevador! Imagina, carregar 20 kilos??? E hotel sem elevador em Paris é o que mais tem!

Nosso hotel, ainda tinha um charme a mais! Simone de Bouvoir e Jean Paul Sartre moraram nele!

 

Além disso, cama gostosa, rua calma, banheiro limpo e staff educado e gentil. Em Paris, hotel barato e limpo, é difícil!

Felizes e saltitantes, fomos bater perna.

Av des Champs Élisees Paris

Essa avenida é linda, com sol ou chuva, de noite ou de dia, primavera ou inverno.  Av des Champs Élisées, com 71 metros de largura, e quase dois Km de extensão, vai da Place de La Concorde ao Arc du Trionphe, na Place Charles de Gaulle. Andando em linha reta, até o final, chega-se ao Arc de la Défanse.

Nós fomos flanando pela Avenida, entrando e saindo de lojas , até chegarmos ao Arc du Triomphe, e subimos ao terraço.

Subir ao terraço custa 9 euros. É na base da canela mesmo! Euzinha, descolei direito ao elevador, por causa de Marguerite (minha legendária artrite reumatóide). A vista lá de cima vale a pena. Parece que a gente pode pegar a torre com as mãos.

E lá no alto, la Butte de Montmartre e a Basilique du Sacré Coeur!

E lá no final, l´Arc de la Défanse, na parte mais moderna da cidade. E à direita, La Tour Montparnasse.

No térreo, nossas pegadas. Apesar da tarde ainda clara, já eram quase 9 horas ou mais precisamente, 21 hs.

Jantar em Paris, sentadinho bonitinho, pode sair caro. Já nos supermercados, um refeição toda trabalhada no chiquê francês, sai uma bagatela.  Acredite, é tudo muito barato.  A começar pelos queijos e vinhos nacionais. Caviar?? 2 euros. Chèvre fresco?? 0,80 centimes de euro. Baguete? 0,90.  Macarron (gigante)? 1,50.  Na própria Champs Elysées, entramos na Monoprix (uma megastore que tem absolutamente de tudo, inclusive um supermercado tudo de bom no subsolo), e providenciamos nosso jantar.  Vinho de caixinha( Côte du Rhone)  com torneirnha, baguete, queijos (gruyère, chèvre, camembert e ), geléias, macarrons… (Água na boca enquanto escrevo!!!).

Toda essa extravagância, não chegou a dez euros por pessoa!

Ooh lá lá!

Gente, vou até a cozinha catar um polenguinho! Fazer o quê? O chèvre no mercado aqui perto, custa 28 reais!!!

Até




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