Archive for the 'ESCOCIA' Category

07
jan
12

Salas Vip e a Classe Executiva (primeira parte)

Este post era para sair imediatamente após o vôo, mas quando chegamos, Londres estava especialmente charmosa no outono e eu e minha prima nos entregamos ao mais absoluto prazer de viver! E comtemplar os tapetes e redemoinhos de folhas dos mais loucos tons de castanho, contrastando com o ainda amarelo das árvores…

Hyde Park outono 2011

E depois partimos para Edimburgo, que preparando-se para o Natal estava linda demais! Adoro Edimburgo!

E viajamos para as Highlands… Um espetáculo à parte, um sonho muito especial…

Highlands Escócia outono 2011

Depois Montpellier, no sul da França, uma cidade que amo e onde mora Cristina, minha prima querida e uma artista. Mais uma vez, o casal Haize tirou da cartola um passeio de sonho: St Guilhem le Desert, uma cidade medieval que faz parte do Caminho de Santiago de Compostela  e mais parece cenário de filme…

St Guilhem le desert (Montpellier, outono 2011)

Enfim, foi muita informação em pouco tempo, e agora finalmente vou colocar os posts em dia.

Começando pelo começo… TAM BUSINESS CLASS/CLASSE EXECUTIVA

Há algum tempo eu escrevi um post sobre como era um vôo internacional ( para estreantes). Não leu? Então clique aqui! Ainda é um dos posts mais acessados. E como prometi, aqui vai o post sobre a Classe Executiva, e seus detalhes, digamos, tudo de bom!. Quem é que nunca sonhou com um up grade??? Mas afinal, o qual a grande diferença? Se o ponto e horário de partida e de chegada, são  rigorosomente iguais, o que muda no percurso?  O que “recheia” essa linha reta entre os dois pontos é que muda tudo.

 Antes de viajar, eu queria muito saber como era. E sinceramente encontrei muito pouca coisa, além do que há no próprio site da companhia.

Segundo minha prima, eu, a “Miss Lowcost” da Europa, tinha que passar por essa experiência ( e lógico, contar tudo aqui no blog ).

Para começar, salas VIPs!    Não, não é preciso voar de executiva ou de primeira classe para entrar numa Sala Vip.  Alguns cartões de crédito dão direito a esse mimo, que convenhamos, para quem vai viajar por longas horas, ter um lugar confortável  para pousar, antes de decolar é praticamente uma necessidade . Eu mesma, adquiri um cartão de crédito , escolhido a dedo para poder desfrutar desse conforto. Aproveitamos as duas: Smiles (pelo  cartão  e  Tam pelo vôo).

Sala Vip Smiles

No Terminal 2 (do Galeão), depois que a gente passa pela Policia Federal é um tédio! Depois de passar pelos procedimentos de segurança, colocar tudo na bandeja, Raio X, etc. A única coisa a fazer é esperar seu embarque. No Terminal 2, não tem absolutamente nada para  fazer, além de um DutyFree (bem roscofe, por sinal), não tem mesmo nada, nenhum conforto, e  a única livraria fechou! E até os agentes da PF avisaram que não há como preencher o tempo lá dentro. Logo, uma sala VIP é praticamente um oásis! A sala fica no subsolo, em frente a lanchonete Viena.Viajando na Primeira e Bussines Class da  Tap, United Airlines, Lufthansa, e US Airways,  o acesso é gratuito, e para os clientes  Smiles (Gold e Diamante) também, mesmo que não estejam viajando Gol. Na recepção, a gente mostra o cartão de embarque e o cartão de crédito que dá direito a entrar na sala. E assim que entramos há uma espécie de armário para guardar casacos e malas, e um buffet self service com espumante, wisky e destilados em geral, sucos, refriegerantes, saladinhas, sopas, salgados, docinhos, café e biscoitinhos. “De um tudo”!!! você, vai ao buffet, se serve do que quiser, o quanto quiser e quantas vezes quiser. Simples assim!

Só essa visão já é animadora, se pensarmos nos serviços que o aeroporto oferece (oferece, não é bem a palavra,  qualquer sanduba mal encarado é quase um assalto!!). Além disso a sala é enorme, com uma luz tranquila, nenhum neon, com mesas e cadeiras para saborear os quitutes,  sofás e poltronas  de couro  confortáveis e vários ambientes.

Ah! Banheiros (é logico), TV e acesso à internet.

Mas atenção! nesta sala não tem quadro de embarque, nem aquela voz sensual  dizendo o número do seu vôo, portão de embarque, se está atrasado, se mudou de portão…  O perigo é gostar do ambiente, embarcar no espumante/wisky, se esparramar no sofazão e esquecer o que veio fazer aqui…

Mas para quem tem mania de antecedência (eu!) é o melhor lugar do planeta GIG (aeroporto Tom Jobim) para esperar seu vôo.

Sala Vip Tam

Para entrar, foi só mostrar o cartão de embarque e o passaporte. A sala é, digamos, mais modesta que a Smiles, toda “trabalhada” no vermelho TAM e logo na entrada um piano de calda (?). Nada mais necessário do que um lindo e lustroso piano de calda, numa sala vip,  certo?

Conto mais no próximo post, porquê este está ficando enorme!

Até mais senhores passageiros!

19
jul
11

#Blogagem Coletiva

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Hoje, meio sem querer, “pesquei” um movimento interessante no Twitter. Eu não sou uma twiteira assídua, mas fuço de vez em quando, o que há de novidade no mundo dos viajantes.

Semanas atrás, numa tweeting conversation entre a CláudiaNatalieCarina,PatriciaCarmem e Marcie, surgiu a ideia de listar os lugares que cada uma considerava “viu-tá-visto”. Aí a conversa evoluiu e decidiram fazer também uma segunda lista – com cidades ou países para onde voltariam sempre. Como a idéia parecia boa, uma comentou aqui, outra comentou ali… no fim, a notícia se espalhou e conquistou dezenas de adeptos. Diante disso, decidiu-se fazer uma blogagem coletiva.

Texto retirado do blog Drieverywhere

Eu fiquei pensando, pensando e sinceramente não consegui identificar um lugar que eu não voltaria. Será que eu sou tão empolgada assim?  Tá certo que eu ainda tenho muito que viajar, então de uma forma geral, procuro não repetir destinos, mas esse ano voltei à Barcelona e não me arrependi, pois sempre há um novo olhar.

Minha lista de cidades que eu voltaria sempre? Fácil!!

Londres

BACK TO LONDON 279

É minha segunda casa, né? Amo cada centímetro dessa cidade! Tem Londres para 365 dias do ano, e não tem como dizer que viu tudo! Mal posso esperar minha próxima temporada.

Paris!

Fiquei dois mêses e ficaria por toda a vida! Volto todo ano e sempre tenho vontade de ficar mais. Eu digo que foi o filme que deu origem à série.

NoelCE28 copy

Amsterdam

Imagem 849

Não só voltaria como está na minha lista para a próxima temporada londrina. É uma das cidades que fincaram bandeira no meu coração!

Bruges

Voltaria, mas não é uma cidade. É um conto de fadas e sendo assim é para ficar pouco tempo.

LDN09 026

Praga

Acho que ficaria mais uns 15 dias em Praga. Além da cidade ser linda, deve ser completamente diferente em outra estação. Ainda tem muita vida cultural, a comida é ótima, a cerveja um escândalo, e tudo mais barato em relação ao resto da Europa

Barcelona

SAM 1173

Amo Barcelona! Confesso que na primavera é mais bonita por causa do azul do céu. Mas… eu moraria em Barcelona!

Edimburgo

SAM 1803

Voltaria e vou voltar! E outra cidade meio conto de fadas, duendes e gnomos!

Estocolmo

SAM 2116

Gostaria de conhecer a cidade no inverno, coberta de neve! Adorei na primavera!

Madrid

Adorei Madrid. É uma cidade pulsante e de lá dá para fazer vários bate e voltas. Volto até para aproveitar as rebajas (liquidações)… É fácil de se locomover e a gente se sente fácil, um local!

Roma

Roma é um abuso, eu não canso de repetir. Volto assim que puder. Sempre deixo alguma coisa para fazer “da próxima vez”.

Veneza

Voltaria com certeza. Assim como Bruges, não é para ficar um mês. É muito surreal! Mas para ficar uns dias fora da real, é perfeita!

NewYork

Voltaria sim. Aliás já fui 2 vezes . É uma cidade que sempre guarda surpresas e se reinventa de uma maneira inacreditável. Mas atualmente está meio fora da minha rota.

Montpellier

Montpellier é tudo de bom.  E dá para fazer tudo a pé! Além disso, tem zilhões de passeios, por perto! E a recepção do casal Haize foi o máximo!

Cidades que eu voltaria, mas de uma certa maneira… viu, tá visto!

Innsbruck

Salzbourg

Dublin

Milão

Rouen

Versailles

York

Buenos Aires

Clique nos links para ir a aos posts de cada cidade.

Nossa, só de escrever esse post, meu passaporte ficou nervoso e minha malinha já deu sinais de vida inteligente! E acho que esqueci algo… Esse mundo é muito grande, tem tanto ainda pra conhecer!

E destinos  que eu não voltaria? Raposo! hahahaha!

E vocês? Manda aí nos comentários a sua  listinha!

Até!

PS: Faltou colocar quem está blogando (tirei da do blog do comandante Riq Freire, o (mais que necessário)  Viaje na Viagem

Abrinco o Bico (a lista da Carina Ditrich)

Abrindo o Bico (a lista da Lena Máximo)

Abrindo o Bico (a lista da Marcie Pellicano)

Aprendiz de Viajante (a lista da Claudia Beatriz)

Básico e Necessário (a lista da Helô Righetto)

Big Trip (a lista da Paula Bicudo)

Cadernos da Tia Helô (a lista da Kaká)

Colagem (a lista da Luciana Misura)

Cozinheiros de Primeira Viagem (a lista do Fred Marvila)

Cozinheiros de Primeira Viagem (a lista da Natalie Marvila)

Cozinheiros de Primeira Viagem (a lista da Sylvia Lemos)

De uns tempos pra cá (a lista da Carmem Silvia)

Dicas e roteiros de viagens (a lista da Carolmay)

Donde ando por aí (a lista da Clarissa Donda)

Dri Everywhere (a lista da Adriana Miller)

Guardando memórias (a lista da Celinha)

Inquietos (a lista da Priscila e do Vinicius)

J.R. Viajando (a lista do Júnior)

Mala de Rodinha e Nécessaire (a lista da Celina)

MauOscar (a lista do Oscar Risch)

Mikix (a lista da Mirella Mathiessen)

Olhando o Mundo (a lista da Denise Mustafa)

O que eu fiz nas férias (a lista do Gabe Britto)

Pelo mundo (a lista da Mari Campos)

Psiulândia (a lista da Ana Maria)

Rosmarino e outros temperos (a lista da Lu Bettenson)

Sambalelê (a lista da Sambalelê)

Turomaquia (a lista da Carlinha Z.)

Turomaquia (a lista da Patricia de Camargo)

Uma Malla pelo Mundo (a lista da Lucia Malla)

Viagem pelo Mundo (a lista da Deise de Oliveira)

Viaggiando (a lista da Camila Navarro)

Viajar e Pensar (a lista do Gustavo Belli)

22
ago
10

Edinburgh – Princes Gardens

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Venha me fazer uma visita!

Tem mais Edimburgh aqui

Westside

É quase impossível imaginar um lugar como esse bem no centro de uma cidade, de uma capital! Mais difícil ainda imginar que este pequeno (?) paraíso foi  o fétido Nor´Loch, depósito de todo o lixo da cidade de Edimburgo, durante séculos. Com a expansão da cidade,em 1820, e consequente criação da  New Town, o lugar foi drenado e  Princess Park, surgiu, com 34.000 metros quadrados.

Imaginem  uma avenida movimentada, carros, ônibus, comércio, muita gente circulando. E ao lado disso, um nível abaixo, esse espaço de sonho…

The Mound, uma colina artificial, divide o jardim em Eastside ( que abrange a Waverley Station) e Westside, que vai até as igrejas de  St. John’s and St. Cuthbert .

Waverley Station

(Eastside) Royal Scot´s Grey Monument

St. Cuthbert church

fonte: PrincesStreet.com

Estão vendo esses bancos de madeira? Pois cada um deles tem o nome de uma pessoa. Ou seja, em Edimburgo, quando alguém morre, vira… banco!

Estão por toda a cidade e por todo o parque. São muitos, cada um em memória de alguém.

Canteiros enormes de lavanda.

Literalmente à sombra do Castelo, o parque tem vários “momentos” e monumentos.

The Ross Fountain

The  Floral Clock (em manutenção sem ponteiros)

Scott Monument (em estilo gótico).

Mais sobre os monumentos aqui.

Flores….

Só para ilustrar o clima do local, olha o banheiro público: até para fazer pipi, parece conto de fadas. Detalhe: o banheiro estava limpo e tinha papel!!!

E foi assim, totalmente encantados que foi terminando nossa visita (relâmpago) a Edimburgo.

Por essa subida, voltamos ao mundo (mais ou menos) real.

E como despedida, um por do sol  i-n-e-s-q-u-e-c-í-v-e-l, da janela do nosso quarto.

Edimburgo, foi sem dúvida, um dia de sonho e suspiros. E se tudo isso foi vivido em um dia, eu não tenho a menor dúvida em aproveitar qualquer pouquinho de tempo para conhecer um novo lugar.

Próximos capítulos? Estocolmo

Até!

19
ago
10

Edimburgo 2 fotoroteiro de um dia (ou quase)

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Venha me fazer uma visita na casa nova!

Tem mais Edimburgo aqui!

Então vamos entender, por onde andamos… Olhando no mapa, nosso hotel fica lá em cima, em York Place, e em frente a nossa janela,  National Portrait Gallery,

Seguimos por Queen Street, onde esá o Queen´s  Garden

Passamos em  em frente ao Royal Society of Edimburgh

Passamos por St Adrew Square, onde está Melville Monument, em homenagem a Henry Dundas, Visconde de Melville (?).

E fomos em direção a  Princes Street, principal avenida da cidade, cheia de lojas de departamentos, lotada de gente, e de onde se vislumbra o visual da Old Town.

Em Princes Street está o monumento a Sir Walter Scott, famoso escritor escocês ( eu não sabia, foi pesquisa mesmo, afinal viajar é cultura…)

ga

E abaixo do nível da avenida, o Princes Garden (um dos mais lindos que eu já vi e onde passamos as últimas horas de luz de nosso dia na cidade).

Lá em cima a cidade bomba, cá em baixo, é pura sensação de êxtase…

Atravessando essa avenida,  Old Town se descortinou à nossa frente.  Pegamos a South Bridge, e voilà!    Do lado direito…E do esquerdo…

E para cima…

E subindo as escADAS…

Chegamos à Market Street (já em estado alfa!)

E mais  um quarteirão, demos de cara com a West Parliament Square,

E com a  Catedral de St Giles.

Breve pausa para um café amigo, e lógico um pipi mais que necessário, no subsolo da Catedral.

Doces deliciosos, café animador!

E chegamos à High Street (Royal Mile), que tem aproximadamente dois km, construções lindas em pedra cinza, e uma enorme variedade de lojas de souvenirs, onde tivemos problemas para conter nossos cartões de crédito.

Ao fundo, Tron Kirk. Sua construção começou em 1636, durante a Guerra do Bispos. Continuando a literalmente pisar em história, fomos em direção ao Castelo. Eu AMO castelos, fortalezas, idade média…

Voltamos por Royal Mile, que vale cada passo percorrido.

Fiquei completamente louca por essas “pochetes”  que fazem parte do traje típico escocês. Muito controle, pois não cabia na malinha. Fica para a próxima.

Loja de tecido escocêses, o Tartan, que é a marca registrada dos clãs das Escócia. Cada família tem a sua “patente”.

Breve pause num jardim secreto/encantado

Royal Mile, com seus quase dois quilômetros, vai do Castelo de Edimburgo ao Palácio de Holyroodhouse, residência oficial da Rainha Elizabeth na Escócia. Então, continuamos nosso passeio, com pausas para cafés restauradores,  momentos abrigados da chuva…

Até chegarmos ao Palácio…

E só para se ter uma idéia, vejam a foto do palácio inteiro:

fonte: Ed O´Keeffe site

Daí  a fomos ao Nelson Monument (pernas e panturrilhas em adiantado estado crítico!), que fica numa colina e de onde se tem uma vista top da cidade.

E descendo, voltamos ao ponto de partida. Princess Street, para nos perdermos no Princes Park, que merece um post só para ele!

18
ago
10

Edinburgh

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Venha me fazer uma visita na nova casa.

Castelo de Edimburgo

Vista do quarto The Ousbourne Hotel (por do sol, 21:23)

Edinburgh, é dessas cidades cujas fotos falam mais que palavras. Já era noite, quando chegamos a Edimburgo, capital da Escócia. E eu mais uma vez, imigrando em UK, acabei num papo cabeça, com o oficial de imigração, pois já era a terceira imigração para o Reino Unido em menos de um mês… Depois de nos bronzearmos no sol de Barcelona, encontramos um frio delicioso, assim que saímos do saguão do aeroporto. Nosso vôo tinha atrasado muito, mais de três horas, e justiça seja feita, a Ryanair não foi a culpada.

Airlink Bus service between Edinburgh Airport and city centreAlgo como uma greve no aeroporto de destino. Para nós…horas preciosas, pois só teríamos um dia e meio nessa cidade que nos encantou. Pegamos o Airlink 100, um ônibus chiquérrimo, de 2 andares, câmeras para monitorar sua bagagem, Wifi, mesas para o notebook, etc. Por 6 libras (ida e volta), a gente chega rapidinho no centro da cidade, pois o aeroporto fica só a 9 km distância.

perguntando ao chofer a parada mais próxima do nosso hotel, descemos em Princes Street.

Princes Street é essa rua mais larga, no meio do mapa. The Ousbourne Hotel, nos esperava a algumas quadras… e alguns sobes e desces, também. Mais uma vez agradeci minha malinha, levinha, 4 rodinhas, companheirinha. Assim que descemos do ônibus, abrimos a bagagem para catar agasalhos, luvas e cachecóis. É ; tava frio!!!

O hotel se intitula um B&B. Por 60 libras  (quarto para 3, 30 para cada ), ficamos num quarto enooorme, com cafeteira (direito a cafés e chás), tv e wifi, e ainda a um por do sol escandalosoàs 10 da noite! Além é claro, do “continental breackfast´´, que cá entre nós, só Rafael degustou, gostou e repetiu. Esse tal café da manhã é o queridinho do Reino Unido.Feijão (meio doce, com molho de tomate), um salsicha comprometedora, um enorme ovo estralado, um tomate assado, torradas, cereal, suco de laranja, chá e café. E no meu caso, um sal de fruta salvador!

Em neon, nosso take away (but you can stay) de fis´n chips. Hummmm!

Nos apropriamos de nosso room, colocamos mais uma camada de roupas, e fomos em busca de alimento. Bem em frente, um  enorme e delcioso fish´n chips bem local, para energizar, e fomos bater perna.  Apesar do adiantado da hora, e da cidade estar praticamente vazia, o clima escocês entrou em nosso DNA. Adoro esse momento! Quando a gente começa a respirar o ar de uma nova cidade e fica imaginando tudo o que virá pela frente.

Estávamos os três exaustos. Desmaiamos nas camas deliciosas e quentinhas e sem nem mesmo perceber que tinhamos realmente dormido, Madonna nos despertou (?) aos berros no celular. Rafael, ainda deitado, colocou os óculos e preocupadíssimo, proferiu: perdemos a hora! (a hora do tal café da manhã). Pulou da cama,  preparou uma dose alucinógena de guaraná em pó, e imediatamente começou a ziguezaguear pelo quarto (meio ao estilo Madagascar; eu me remexo muito ou I love to move move), enquanto eu e Ju tentávamos realizar onde tínhamos acordado. Logo após o dejejum (leia-se Cadê o saquinho de Eno?), partimos para descobrir a cidade.

Edimburo é relativamente pequena, mas deve ser deliciosa e cuidadosamente percorrida a pé, pois é cheia de detalhes, cantinhos e jardins secretos.

Olhando no mapa, Old Town fica do lado de baixo de Princes Street (uma rua movimentada, cheia de lojas tipo TOP SHOP, ônibus, carros etc. Mas é só atravessar a rua, para retroceder séeeeeeeeeeculos e cair num conto de fadas medieval.

Prepare suas pernas… Daí por diante, são escadarias e um sobe e desce que faz arder cada centímetro de seus membros inferiores.

E em segundos, fomos tomados pela beleza dos jardins, que pareciam bordados à mão, pelas imponência construções, e pelo clima de “Ai meu Deus! Que bom que estamos aqui!”.

Dá para acreditar que a estação de trem é no meio desse jardim? E que logo ali, o som da gaita de fole, vai te levar a acreditar e bruxos, duendes e gnomos?

E que o Edinburgh Castle, que foi construído sobre uma rocha vulcânica, a 120 m do nível do mar,  está logo alí. As primeiras referências desta fortaleza datam da Idade do Bronze …

Continuando a subida, a gente vai ficando sem fôlego, não só pelo esforço, mas pela beleza do lugar.

E chegamos à Catedral de St Giles, a Catedral de Edimburgo.

Onde fizemos uma pausa para recuperar a consciência no restaurante do subsolo.

E que lugar delicioso para um pitstop! Até mesmo para almoçar.

Bem em frente à catedral, começam as tentações das lojinhas de souvernirs. Onde devo confessar, surtamos! (Vide foto abaixo) Sacolas com cacheoís, portaníqueis, e todo o tipo de lembranças sem as quais a gente não passa mais um minuto sequer.

Daí por diante, entramos definitvamente no mood escocês.

Entrada do Castelo

Vistas do Castelo

Pronto! Transportados rapidamente para a idade média.

Ruas estreitas, pubs, gaita de fole, pináculos,

A bolsa do cara era uma raposa! Juro! E lógico, ele estava de saia.

Éramos três adolescentes, viajando no tempo. Subindo e descendo ruas…

Até Rafael descobrir um jadim secreto e encantado.

Simplesmente inacreditável. Escondidinho e absolutamente bem cuidado. Conto de fadas…

Breve pausa para os duendes, e continuamos pela rua encantada.

Adoro imitar estátuas…vai entender?

Tudo trabalhado no cachecol escocês.

E uma escola (ram ram) pública…

E aí a gente tropeça num Palácio…

Encerro esse post por aqui…Edimburgo, definitivamente merece mais de um… O Princes Garden, vários!

Até!

29
maio
10

rata de aeroporto

Pois é. Os últimos posts foram truncados, quase em linguagem telegráfica. Nessa maratona que estamos vivendo intensamente, quando finalmente alcanço meu netbook, já estou à beira do estado vegetativo de tanto cansaço.

Edinburgh

Então como sempre faço, vou reeditar todas as cidades com a atenção que cada uma merece, quando voltar.

Em Edinburgh, tínhamos apenas um dia e algumas horas. Chegamos muito tarde por causa de um atraso no vôo. Com tudo organizado no nosso roteiro, pegamos o Airlink 100 no aeroporto de Edimburgh. É esse ônibus, chiquérrimo por sinal, que faz o translado até o centro da cidade por 6 euros.  Andamos até nosso hostel, largamos as malas e fomos em busca de alimento.

E meu dedinho de ouro nos colocou num hostel, bem perto de pubs, comes e bebes, e do melhor e mairo fish&chips que eu comi na minha vida!

Alimentados, voltamos para o quarto para mais uma camada de roupas e uma volta rápida na cidade.   Rafael em total surto, já sonhava com o café da manhã, todo trabalhado na tipicidade escocesa e concedeu à Madona, a tarefa de nos acordar no dia seguinte às 7 da manhã (no alarme do celular), para o café e posterior conhecimento da cidade. Estávamos completamente exaustos. Barcelona foi intensa em todos os sentidos e em Edinburgh, tínhamos um hora a menos.

Essa conjunção de fatores, fez com que eu achasse, que Madona e o celular de Rafael, tinham um projeto secreto para me enlouquecer, já que nem senti que tinha dormido.  O tal do guaraná em pó junto com aquela adreanalina de viajar, deflagaram uma reação complexa  em Rafael que  perambulava pelo quarto em passos largos e pulsantes, enquanto eu e Juliana mal conseguíamos balbuciar bom dia. O tal do continental breakfast, que consiste em feijão ao molho de tomate, uma enorme salcicha, tomate, e pasmem! um ovo para arrematar tudo, também me fizeram achar que pela primeira vez iria precisar aconselhamento…

Nosso hostel não era em pleno buxixo como o de Barcelona, mas era pertinho do centro (0 que não é muito difícil). O centro onde o comércio bomba, fica simplesmente o lado da cidade antiga. Ou seja, a gente pode fazer compras na Topshop com vista para o castelo. É só atravessar a rua e pronto.  Gaita de fole como fundo musical, parques, escoceses desfilando, e nos parques, gnomos e duendes.

Andamos umas 11 horas seguidas pela  cidade. Essa loucura de primavera, que só escurece ás 10 da noite, acaba fazendo a gente não parar nunca. Só quando acaba a bateria de todos os instrumentos de captação de imagens, é que a gente se deu por vencido.

Ontem fomos dormir às 3 com o dia amanhecendo em Edinburgh, depois de um por do sol de cair o queixo (lá pelas 10 da noite).

Hoje às 6 já estávamos de pé (?), com as malinhas arrumadas. Confesso que meus membros inferiores conspiraram contra mim, durante toda a manhã.  Mas enfim chegamos ao aeroporto. Todos meios silenciosos, olhares distantes… Pura exaustão. O guaraná a essa altura, só teria efeito se diretamente aplicado na veia.

E agora? Agora estamos num albergue em Estocolmo.

Amanhã, conto mais…

29
maio
10

EDINBURGH

Ontem, depois do mais delicioso fish & chips,  dormimos um pouco. Digo um pouco, por que quando finalmente me preparava para dormir, lá pelas três da manhã, estava amanhecendo. Ou seja, o corpo quer dormir, mas a gente acha que ainda pode fazer coisas, porque está está claro e tem que aproveitar. Quando tenta dormir já amanheceu. Assim, tudo correndo! O resultado disso é uma exaustão coletiva.

O dia começou com Rafael . Assim que acorda, prepara um guaraná em pó (receita do pai de Clarice).  Em segundos, ele começa a quicar pelo quarto, assim meio na diagonal. Sinal que o drink tá fazendo efeito. Aí, quem  estiver num ritmo ainda, meio lerdo, que se cuide.

Depois de um leve desejum, fomos bater perna pela cidade, que é relativamente pequena. Num friozinho gostoso…

Descobrimos castelos, jardins, muitos  kilts e gaitas de fole.




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