Arquivo para agosto \29\-03:00 2010

29
ago
10

e agora? De Edimburgo a Estocolmo, lá na Suécia!

Este post é totalmente em homenagem ao meu querido amigo Rafael que está dodói.  Então meu querido, este e os próximos posts,  serão para revivermos nossos dias ensolarados, engraçados e deliciosos nessa cidade (em que você estreou tantas coisas!)

Este ônibus nos levou ao aeroporto de Edimburgo. Nosso destino, Stockholm! Devo confessar que  tanto Edimburgo como Estocolmo entraram no nosso roteiro, meio por acaso. O acaso das passagens estarem muito baratas (em relação a outras, para outras cidades). Mas é lógico que pesquisei antes, e sabia que era uma cidade linda. E apesar de Estocolmo não estar normalmente no topo de uma wishlist (inicial) , esta cidade está no top0 da minha wishlist de cidades que eu quero voltar.

Nosso vôo era de manhã e estávamos mesmo, os três, muito cansados. Barcelona já tinha sido intensa, e em Edimburgo, com apenas um dia para conhecer uma cidade tão linda, nós nos acabamos de andar. Mas mesmo calados e meio caídos, a excitação de conhecer Estocolmo, tremulava no ar.

O que está em verde – Boarding – era nosso vôo, Skavsta o nosso destino, a uma hora e pouco de Estocolmo.

EDI Aeroporto de Edinburgh

São 4 horas de viagem de avião, mais uma hora e meia no Flybussarna.

Um ônibus maravilhoso, comfortável (aliás, mais confortável que muitos ônibus que eu já peguei na Europa) e no qual a gente consegue dormir quase todo o trajeto, embora a paisagem lá fora, seja deslumbrante. Compra-se o ticket para o ônibus no próprio aeroporto, onde aliás, não se pode esquecer de comprar corôas suecas, no Banco Forex. Não tem erro. Mesmo  na cidade, é só procurar o Forex, e trocar seus euros por corôas.

Imigração em Skavsta

NYO Aeroporto Skavsta

Amei chegar à Suécia. Até porque era um país que eu pouco tinha cogitado antes, e de repente, me sentir na Escandinávia, prestes a ver o Mar Báltico, passeando pela Suécia, mexeu com a minha geografia interior e com a criança também. Eu estava empolgadíssima.

O ônibus chega na Central Station (estação de metrô e ônibus). Chiquérrima!

E levamos muito tempo para descobrir como comprar os tickets do metrô.

Tentamos de tudo, máquinas, procurar por um guichê,  e por fim conseguimos comprar os tickets numa espécie de loja de conveniência.

Mas só o passeio pela estação já vale a pena. Moderna,  chic, limpíssima e o banheiro???  parecia saído de uma exposição tipo Casa Cor. Inacreditável! Mas que esta estação nos deu um baile, isso deu.

Nossa estação era exatamente a próxima, Gamla Stam Depois descobrimos que poderíamos ter ido andando, o que teria sido realmente muito mais simples, pois a gente não conseguia nem sair da estação para a rua. Subimos e descemos duas vezes de elevador mas a gente não conseguia sair da estação de Gamla Stam.

Enfim chegamos ao nosso Hostel. Mais precisamente ao Archipelago Hostel, na cidade antiga, numa rua animada, cheia de lojinhas e bares, chamada Stora Nygatan. Perfeita localização, pois a cidade antiga é charmosíssima e tem bares, restaurantes, lojas, e até supermercado. Bingo!

Já era umas 6 horas da tarde quando finalmente adentramos o nosso quarto, com dois beliches. Tivemos que rachar a quarta cama, pois nos albergues, a gente paga pelas camas, mas nesse caso, como ficamos com três das quatro, pagamos pelo quarto todo. Mesmo assim, valeu super a pena, pois o Archipelago é mais legal que muito hotel. Ah! que vir o filminho no site, esquece o que vir sobre o banheiro. Está tudo reformado, e o banheiro coletivo é bem legal, e boxes separados por blindex. Eu sei que o nome albergue pode sugerir uma bagunça, mas neste, era tudo organizado, limpo e bonito.

Fomos então fazer o reconhecimento da cidade. Só para nos localizarmos, pois tínhamos que dormir para poder, no dia seguinte, aproveitar cada centímetro desta cidade formada por 14 ilhas e cercada de mares por todos os lados.

Vista da nossa janela.

Então, já chegamos a Estocolmo. Próximo post… vamos passear, e muito!

Até!

25
ago
10

Gente como tá quente!!!

Breve post antes de ´´chegar a Estocolmo“! Mas é que eu estou MESMO preocupada com o aquecimento global. Agosto sempre foi ao menos mais fresquinho do que o verão. Mas se já estamos com temperaturas de verão, o que nos espera em pleno verão?

Acompanho vários jornais europeus, seja para saber o que está rolando, seja para praticar os idiomas. Também estou sempre plugada na CNN. Bom, hoje bateu 47 em Madri! Na Russia, um dos verões mais quentes dos últimos tempos, um mes inteiro acima de 30 graus! E aqui, no Rio de Janeiro? Bom, deu 38, e agora 35. E eu, imaginando uma rota de fuga! Mas se for cada vez mais cedo, não tem para onde fugir. Vai estar quente em todos os lugares.

O fresquinho ´´tava´´ tão bom.

22
ago
10

Edinburgh – Princes Gardens

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Venha me fazer uma visita!

Tem mais Edimburgh aqui

Westside

É quase impossível imaginar um lugar como esse bem no centro de uma cidade, de uma capital! Mais difícil ainda imginar que este pequeno (?) paraíso foi  o fétido Nor´Loch, depósito de todo o lixo da cidade de Edimburgo, durante séculos. Com a expansão da cidade,em 1820, e consequente criação da  New Town, o lugar foi drenado e  Princess Park, surgiu, com 34.000 metros quadrados.

Imaginem  uma avenida movimentada, carros, ônibus, comércio, muita gente circulando. E ao lado disso, um nível abaixo, esse espaço de sonho…

The Mound, uma colina artificial, divide o jardim em Eastside ( que abrange a Waverley Station) e Westside, que vai até as igrejas de  St. John’s and St. Cuthbert .

Waverley Station

(Eastside) Royal Scot´s Grey Monument

St. Cuthbert church

fonte: PrincesStreet.com

Estão vendo esses bancos de madeira? Pois cada um deles tem o nome de uma pessoa. Ou seja, em Edimburgo, quando alguém morre, vira… banco!

Estão por toda a cidade e por todo o parque. São muitos, cada um em memória de alguém.

Canteiros enormes de lavanda.

Literalmente à sombra do Castelo, o parque tem vários “momentos” e monumentos.

The Ross Fountain

The  Floral Clock (em manutenção sem ponteiros)

Scott Monument (em estilo gótico).

Mais sobre os monumentos aqui.

Flores….

Só para ilustrar o clima do local, olha o banheiro público: até para fazer pipi, parece conto de fadas. Detalhe: o banheiro estava limpo e tinha papel!!!

E foi assim, totalmente encantados que foi terminando nossa visita (relâmpago) a Edimburgo.

Por essa subida, voltamos ao mundo (mais ou menos) real.

E como despedida, um por do sol  i-n-e-s-q-u-e-c-í-v-e-l, da janela do nosso quarto.

Edimburgo, foi sem dúvida, um dia de sonho e suspiros. E se tudo isso foi vivido em um dia, eu não tenho a menor dúvida em aproveitar qualquer pouquinho de tempo para conhecer um novo lugar.

Próximos capítulos? Estocolmo

Até!

19
ago
10

Edimburgo 2 fotoroteiro de um dia (ou quase)

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Venha me fazer uma visita na casa nova!

Tem mais Edimburgo aqui!

Então vamos entender, por onde andamos… Olhando no mapa, nosso hotel fica lá em cima, em York Place, e em frente a nossa janela,  National Portrait Gallery,

Seguimos por Queen Street, onde esá o Queen´s  Garden

Passamos em  em frente ao Royal Society of Edimburgh

Passamos por St Adrew Square, onde está Melville Monument, em homenagem a Henry Dundas, Visconde de Melville (?).

E fomos em direção a  Princes Street, principal avenida da cidade, cheia de lojas de departamentos, lotada de gente, e de onde se vislumbra o visual da Old Town.

Em Princes Street está o monumento a Sir Walter Scott, famoso escritor escocês ( eu não sabia, foi pesquisa mesmo, afinal viajar é cultura…)

ga

E abaixo do nível da avenida, o Princes Garden (um dos mais lindos que eu já vi e onde passamos as últimas horas de luz de nosso dia na cidade).

Lá em cima a cidade bomba, cá em baixo, é pura sensação de êxtase…

Atravessando essa avenida,  Old Town se descortinou à nossa frente.  Pegamos a South Bridge, e voilà!    Do lado direito…E do esquerdo…

E para cima…

E subindo as escADAS…

Chegamos à Market Street (já em estado alfa!)

E mais  um quarteirão, demos de cara com a West Parliament Square,

E com a  Catedral de St Giles.

Breve pausa para um café amigo, e lógico um pipi mais que necessário, no subsolo da Catedral.

Doces deliciosos, café animador!

E chegamos à High Street (Royal Mile), que tem aproximadamente dois km, construções lindas em pedra cinza, e uma enorme variedade de lojas de souvenirs, onde tivemos problemas para conter nossos cartões de crédito.

Ao fundo, Tron Kirk. Sua construção começou em 1636, durante a Guerra do Bispos. Continuando a literalmente pisar em história, fomos em direção ao Castelo. Eu AMO castelos, fortalezas, idade média…

Voltamos por Royal Mile, que vale cada passo percorrido.

Fiquei completamente louca por essas “pochetes”  que fazem parte do traje típico escocês. Muito controle, pois não cabia na malinha. Fica para a próxima.

Loja de tecido escocêses, o Tartan, que é a marca registrada dos clãs das Escócia. Cada família tem a sua “patente”.

Breve pause num jardim secreto/encantado

Royal Mile, com seus quase dois quilômetros, vai do Castelo de Edimburgo ao Palácio de Holyroodhouse, residência oficial da Rainha Elizabeth na Escócia. Então, continuamos nosso passeio, com pausas para cafés restauradores,  momentos abrigados da chuva…

Até chegarmos ao Palácio…

E só para se ter uma idéia, vejam a foto do palácio inteiro:

fonte: Ed O´Keeffe site

Daí  a fomos ao Nelson Monument (pernas e panturrilhas em adiantado estado crítico!), que fica numa colina e de onde se tem uma vista top da cidade.

E descendo, voltamos ao ponto de partida. Princess Street, para nos perdermos no Princes Park, que merece um post só para ele!

18
ago
10

Edinburgh

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Venha me fazer uma visita na nova casa.

Castelo de Edimburgo

Vista do quarto The Ousbourne Hotel (por do sol, 21:23)

Edinburgh, é dessas cidades cujas fotos falam mais que palavras. Já era noite, quando chegamos a Edimburgo, capital da Escócia. E eu mais uma vez, imigrando em UK, acabei num papo cabeça, com o oficial de imigração, pois já era a terceira imigração para o Reino Unido em menos de um mês… Depois de nos bronzearmos no sol de Barcelona, encontramos um frio delicioso, assim que saímos do saguão do aeroporto. Nosso vôo tinha atrasado muito, mais de três horas, e justiça seja feita, a Ryanair não foi a culpada.

Airlink Bus service between Edinburgh Airport and city centreAlgo como uma greve no aeroporto de destino. Para nós…horas preciosas, pois só teríamos um dia e meio nessa cidade que nos encantou. Pegamos o Airlink 100, um ônibus chiquérrimo, de 2 andares, câmeras para monitorar sua bagagem, Wifi, mesas para o notebook, etc. Por 6 libras (ida e volta), a gente chega rapidinho no centro da cidade, pois o aeroporto fica só a 9 km distância.

perguntando ao chofer a parada mais próxima do nosso hotel, descemos em Princes Street.

Princes Street é essa rua mais larga, no meio do mapa. The Ousbourne Hotel, nos esperava a algumas quadras… e alguns sobes e desces, também. Mais uma vez agradeci minha malinha, levinha, 4 rodinhas, companheirinha. Assim que descemos do ônibus, abrimos a bagagem para catar agasalhos, luvas e cachecóis. É ; tava frio!!!

O hotel se intitula um B&B. Por 60 libras  (quarto para 3, 30 para cada ), ficamos num quarto enooorme, com cafeteira (direito a cafés e chás), tv e wifi, e ainda a um por do sol escandalosoàs 10 da noite! Além é claro, do “continental breackfast´´, que cá entre nós, só Rafael degustou, gostou e repetiu. Esse tal café da manhã é o queridinho do Reino Unido.Feijão (meio doce, com molho de tomate), um salsicha comprometedora, um enorme ovo estralado, um tomate assado, torradas, cereal, suco de laranja, chá e café. E no meu caso, um sal de fruta salvador!

Em neon, nosso take away (but you can stay) de fis´n chips. Hummmm!

Nos apropriamos de nosso room, colocamos mais uma camada de roupas, e fomos em busca de alimento. Bem em frente, um  enorme e delcioso fish´n chips bem local, para energizar, e fomos bater perna.  Apesar do adiantado da hora, e da cidade estar praticamente vazia, o clima escocês entrou em nosso DNA. Adoro esse momento! Quando a gente começa a respirar o ar de uma nova cidade e fica imaginando tudo o que virá pela frente.

Estávamos os três exaustos. Desmaiamos nas camas deliciosas e quentinhas e sem nem mesmo perceber que tinhamos realmente dormido, Madonna nos despertou (?) aos berros no celular. Rafael, ainda deitado, colocou os óculos e preocupadíssimo, proferiu: perdemos a hora! (a hora do tal café da manhã). Pulou da cama,  preparou uma dose alucinógena de guaraná em pó, e imediatamente começou a ziguezaguear pelo quarto (meio ao estilo Madagascar; eu me remexo muito ou I love to move move), enquanto eu e Ju tentávamos realizar onde tínhamos acordado. Logo após o dejejum (leia-se Cadê o saquinho de Eno?), partimos para descobrir a cidade.

Edimburo é relativamente pequena, mas deve ser deliciosa e cuidadosamente percorrida a pé, pois é cheia de detalhes, cantinhos e jardins secretos.

Olhando no mapa, Old Town fica do lado de baixo de Princes Street (uma rua movimentada, cheia de lojas tipo TOP SHOP, ônibus, carros etc. Mas é só atravessar a rua, para retroceder séeeeeeeeeeculos e cair num conto de fadas medieval.

Prepare suas pernas… Daí por diante, são escadarias e um sobe e desce que faz arder cada centímetro de seus membros inferiores.

E em segundos, fomos tomados pela beleza dos jardins, que pareciam bordados à mão, pelas imponência construções, e pelo clima de “Ai meu Deus! Que bom que estamos aqui!”.

Dá para acreditar que a estação de trem é no meio desse jardim? E que logo ali, o som da gaita de fole, vai te levar a acreditar e bruxos, duendes e gnomos?

E que o Edinburgh Castle, que foi construído sobre uma rocha vulcânica, a 120 m do nível do mar,  está logo alí. As primeiras referências desta fortaleza datam da Idade do Bronze …

Continuando a subida, a gente vai ficando sem fôlego, não só pelo esforço, mas pela beleza do lugar.

E chegamos à Catedral de St Giles, a Catedral de Edimburgo.

Onde fizemos uma pausa para recuperar a consciência no restaurante do subsolo.

E que lugar delicioso para um pitstop! Até mesmo para almoçar.

Bem em frente à catedral, começam as tentações das lojinhas de souvernirs. Onde devo confessar, surtamos! (Vide foto abaixo) Sacolas com cacheoís, portaníqueis, e todo o tipo de lembranças sem as quais a gente não passa mais um minuto sequer.

Daí por diante, entramos definitvamente no mood escocês.

Entrada do Castelo

Vistas do Castelo

Pronto! Transportados rapidamente para a idade média.

Ruas estreitas, pubs, gaita de fole, pináculos,

A bolsa do cara era uma raposa! Juro! E lógico, ele estava de saia.

Éramos três adolescentes, viajando no tempo. Subindo e descendo ruas…

Até Rafael descobrir um jadim secreto e encantado.

Simplesmente inacreditável. Escondidinho e absolutamente bem cuidado. Conto de fadas…

Breve pausa para os duendes, e continuamos pela rua encantada.

Adoro imitar estátuas…vai entender?

Tudo trabalhado no cachecol escocês.

E uma escola (ram ram) pública…

E aí a gente tropeça num Palácio…

Encerro esse post por aqui…Edimburgo, definitivamente merece mais de um… O Princes Garden, vários!

Até!

13
ago
10

Ainda Barcelona…

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Se a gente fica deslumbrado com a vista do teleférico de Montjuic, espere até chegar a Tibidabo.

Tibidabo, é uma montanha que se eleva a 512 metros do nível do mar, de onde se tem uma vista panorâmica da cidade, inclusive de Montjuic. No topo, encontramos um parque de diversões que segundo consta é do início do século XX. E impressionante mesmo é o Templo do Sacrat Cor. Como alguém pode imaginar a construção de uma igreja nesse lugar?

No templo a gente pega um mini elevador (2 euros) e sobe para ter acesso à vista (2 euros).  Outra coisa que me chamou a atenção foi a quase completa ausência de turistas. Como minha câmera já tinha se retirado por falta de bateria, pequei algumas fotos, só para se ter uma idéia.

É lindo. Normalmente se chega a Tibidabo por funicular, mas neste dia fomos avisados por uma turista que  só os ônibus estavam rodando.

E como nosso último “compromisso”, fomos à Torre Agbar. Com seus 144 metros de altura, projetada pelo arquiteto francês Jean Nouvel, tem na iluminação noturna, seu grande diferencial. Conhecida como El supor (0 supositório, por que será?), dizem que a população de Barcelona, não foi lá muito favorável a sua construção.  Rafael, arquiteto de mão cheia, nos levou de metrô, (na maior correria, pois embarcaríamos às 2 para Edinburgh, para conhecermos a protuberância de perto.

(fonte: Corselet.net)

Fomos num pé e no outro já estávamos no metrô. Nosso vôo, partiria do Aeroporto de Girona, que fica a 1hora de Barcelona. Pegamos as malinhas que estavam na recepção do Hotel Benidorm, e em Las Ramblas,

onde está o La Boqueria, que merece uma visita.

Numa das barraquinhas, comprei meu tradicional íma de geladeira e perguntei o preço do táxi para a Estació  Nord, de onde parte o Barcelona Bus para Girona.  Por 6 euros, nem piscamos e entramos num táxi, cujo motorista era apaixonado pelo Rio.

Preço de ticket: 12 euros. Eu adorei o aeroporto de Girona. É um dos poucos que depois que se transpassa aquele ritual coletivo e individual do security, além de lojas, e cafés, tem uma área aberta, onde fumantes inveterados, podem se aliviar, além de ser um ponto antistrees…o povo estava confraternizando neste espaço, com várias taças de vinho.

Ainda bem…pois nosso vôo atrasou muito.  Tempo suficiente para chegar a conclusão que Barcelona foi uma das cidades mais impressionantes que eu conheci.

08
ago
10

La Sagrada Familia – a emoção

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Ficheiro:Sagrada Familia 1915.jpg

La Sagrada Família em 1915 (fonte: Wilkmedia Commons)

Tentar explicar a sensação de estar diante ou no interior de uma catedral é muito difícil. Eu sempre fui louca por história, e todas as catedrais tem uma história e tanto. Durante meses eu vivi debruçada sobre textos da Idade Média (em francês, imagine!) e fui me contagiando por tudo que é relativo a construção desses templos. Mas estar diante dessa obra, que no meu imaginário era um gigantesco castelo de areia, foi uma dessas emoções inesquecíveis.

O fato de ser testemunha da construção de uma catedral, já é uma emoção, já que todas que eu visitei até hoje, foram construídas há séculos…. E contribuir para obra, ao visitar seu interior torna a visita mais simbólica.

A construção do templo, foi desde seu início, totalmente financiado por doações, o projeto começou em 1882, e assumido por Gaudí, em 1883, que dedicou 40 anos, sendo 15, os últimos de sua vida.

O templo, quando estiver terminado, terá 3 fachadas: Fachada da Natividade (construída e concluída, sob intervenção direta de  Gaudi), a Fachada da Paixão iniciada em 1954, segundo desenhos e explicações deixados por Guadí, e a Fachada da Glória, a maior e a principal, prevista para setembro de 2010.   Terá  ainda, 18 torres: quatro em cada uma das três entradas-portais,  seis torres, com a torre  central dedicada a Jesus, de 170 metros de altura, outras quatro ao redor desta, dedicadas aos evangelistas, e um segundo zimbório dedicado à Virgem.

Consta que Gaudí dizia, que o estilo neo-gótico era imperfeito, por causa de suas linhas retas, o que não refletia as linhas da natureza. Assim, Gaudí imprimiu em cada detalhe, seu estilo orgânico, dispensando os arcobutantes, idealizou o uso de colunas em forma de tronco de árvore, que permitem descarregar o peso das cobertas diretamente no chão, solução prática e  ao mesmo tempo estética, já que converte o interior das naves do templo num espaço orgânico que se assemelha uma floresta.

Olhando para cima, uma explosão de formas…

A sensação de floresta…

Durante nossa visita ao interior, estávamos testemunhando, ao vivo e a cores a construção desse templo. Trabalhadores, guindastes, andaimes, barulho e poeira.

O  mês de setembro de 2010 é apontado para a conclusão do interior e abertura ao culto e visitas, enquanto para a sua consagração está prevista a data de 7 de novembro de 2010.

O término das obras, no entanto, está previsto para 2026.

E confesso que desejo estar lá. Aliás, prometemos os três, voltar a Barcelona para comemorarmos futuras conquistas, como esta de estarmos aqui.

Momentos como esse, ficam impregnados na memória. Chego a sentir o “cheiro de obra” enquanto escrevo.

Eu estava lá… antes da catedral ser concluída. É história!  para contar para os netos.

Essa foto, tiramos por cima dos tapumes. A pavimentação ainda está em construção.

Saí de lá completamente emocionada, impressionada e muito mais apaixonada por Gaudí. E humildemente agradeço,a todos que como nós, doando ou visitando, contribuíram para a construção desse templo.

Do lado de fora, um jardim…

Sálvia, orégano, alecrim, lavanda…

E a Fachada da Paixão;

Fachada da Natividade, impressionante!

Fachada da Paixão

O próprio Gaudí descrevia a sua concepção da Fachada da Paixão da seguinte maneira:

” Alguém encontrará esta porta extravagante demais, mais eu quereria que fizesse medo, e para consegui-lo, não pouparei os claros e escuros, os salientes e entrantes, tudo que resulte em tétrico efeito. E mais, estou disposto a sacrificar a mesma construção, a romper arcos e a cortar colunas, para dar a idéia da crueldade do sacrifício.

Mas é nítida a diferença que fez a presença do mestre, a paixão do artista na Fachada da Natividade, e sua ausência na Fachada da Paixão.


A foto abaixo, sinceramente não sei como foi tirada, ou mesmo, se é uma montagem. Não há distância suficiente para esta visão, mesmo assim é linda, e termino esse post, com saudades de um momento totalmente mágico.Ficheiro:Barcelona Temple Expiatori de la Sagrada Fam lia (2050445207).jpg

06
ago
10

Barcelona 5 – Gaudí Casa Batló, La Sagrada Família, Parque Guell

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Pensei muito antes de escrever esse post, pois o mundo já falou sobre a obra de Antônio Gaudí. Fotos??? Bem, acho que eu exagerei… Mas sua obra é um exagero. E vale muito a pena explorar cada detalhe.

Mas imagina se eu, uma apaixonada confessa, poderia deixar de ao menos ensaiar um copy-paste e algumas palavras pessoais sobre esse gênio?

Depois de diversos projetos menores, recebeu a encomenda de projetar uma vitrine para a loja de luvas de Esteban Comella. A vitrine, de bronze, madeira e vidro foi exposta no pavilhão espanhol da Exposição Universal de Paris, de 1878. A obra fascinou a Don Eusebio Güell Bacigalupi, o rico e culto homem de negócios que se fez apresentar ao jovem arquiteto com o qual iniciou uma relação profissional e de amizade que durou quarenta anos, até a morte de Güell, em 1918.

A produção arquitetônica de Gaudí é, em grande parte, dedicada a Güell, em sua villa de Les Corts, seu palácio, sua colônia operária e seu parque, trabalhos que fez simultaneamente com a Sagrada Família, sua obra-prima.

Mas antes, preciso contar da nossa segunda noite. Em alguns  dos “manuais” e blogs,  a gente encontra alguma ressalva em “fazer refeições” em Las Ramblas. Ok. Pode até ser um mico, mas a nossa noite era de pura alegria e caímos por lá mesmo. É caro? Ou mais caro? Pode ser. Mas para nós foi pura festa! Afinal ser turista dá o direito a  esses deliciosos deslizes.

A paella estava divina.  “enxugamos” três sangrias gigantes, e ainda repetimos mais uma. Concluindo, comemos muito bem e saímos os três bem alegrinhos. Então super valeu a pena. Uma noite bem turistona. Daí, atravessamos a rua e tchum. Estávamos os três no hotel. Ok! Barcelona tem um restaurante para cada dia do ano ou mais.

Mas para uma primeira vez, não chega a ser um crime, mesmo a sangria custando mais do que a passagem da Ryanair. É logico que chegamos animadíssimos no quarto e eu e Rafael ainda lutamos ferozmente para abrir outra garrafa de vinho e continuar o papo madrugada adentro.

Finalmente na manhã seguinte fomos nos deleitar com a obra de Gaudí.  Adentrando a  Passeig de Gracia, não é difícil se deslumbrar antes mesmo de chegar à Casa Batlló.

É uma avenida elegantérrima, larga, arborizada e lotada de lojas e cafés, cada um mais in que o outro. Pararia em todos eles …

se tivéssemos tempo, tempo que preferimos dedicar ao interior da Casa Batlló.

Situada no número 43 dessa avenida, que no final do século 19 era apenas um caminho  para Villa de  Gràcia,  então periferia de Barcelona. Surgia um novo bairro para o qual os burgueses começaram a migrar, entre eles Josep Batlló, que adquiriu um edifício de fachada simples, para morar no primeiro andar com a família e alugar o restante do imóvel. Decidido a por abaixo a construção, contrata Gaudí para idealizar algo espetacular. Gaudí propõe um reforma total, que começa em 1904 e termina em 1906.

Passeig de Gràcia

Que tal um café em Passeig de Gràcia? E logo alí…Gaudí.

É uma das construções que não se tem idéia, até seus olhos se encontrarem com ela. Além do impacto da fachada, a gente vai se encantando com cada detalhe.

A obra foi  inspirada principalmente no mar e em suas formas ondulantes.

Na fachada, colunas que lhe rederam o apelido de Casa dos Ossos. Impressionanate por fora, é no interior que a gente fica de uma vez por todas, boquiaberta. (O ticket do Bus Turistic dá direito a um desconto no ingresso para visitar a casa por dentro).

lAs soluções arquitetônicas para ventilação e iluminação estão em todos os cômodos e mesmo sendo um imenso conjunto de formas, tudo faz sentido.

Hall

O tour é guiado por áudio. Cada ambiente é detalhado e explicado.

Salão principal do primeiro andar.

Formas sinuosas nas portas

Curvas em todos os detalhes

O tamanho das janelas vai diminuindo conforme a quantidade de luz que recebe.

Acesso ao exterior

Exterior e “vizinhos”

Acesso à area de serviços

Acesso ao terraço

Terraço (as gargalhadas eu conto o porquê depois)

E depois dessa experiência, anda-se mais um pouquinho pela Passeig de Gràcia…

até o numero 92, e chegamos a La Pedrera (Casa Milà). Construída entre 1905 e 1907, não possui em sua fachada nenhuma linha reta. “Todas as estruturas da casa têm formas desiguais com alturas diferentes e as plantas diferem de um andar para outro. As paredes de apoio foram eliminadas e tudo é suportado por colunas e pilares. Pode-se dizer que este edifício é uma verdadeira escultura: a fachada é constituída por superfícies amplas e irregulares, os vãos não são mais que buracos feitos nessa superfície e os telhados albergam chaminés que confirmam a paixão pela forma plástica.”

Mas vida de turista é difícil e não visitamos seu interior. Queriamos ver o interior (ainda em construção) do Templo Espiatório de La Sagrada Família.

É uma sensação inexplicável. A gente se sente pequena e enorme ao mesmo tempo. E sim, dá vontade de chorar. Mas ainda não era a nossa hora. O mundo estava lá, querendo entrar… e a fila gigantesca, debaixo de um sol escaldante, não era exatamente o nosso sonho de visitação.

Fizemos um lanchinho, alí mesmo no parque em frente, onde há várias barraquinhas  e rumamos para o metro para a estação de metro (que fica na esquina), rumo ao Parque Guell.

E o metro? Maravilhoso. Moderno. Rápido. Daí, depois que um senhorzinho tudo de bom, parou de livre e espontânea vontade para nos dar informações, e nos indicar o onibus 11, chegamos ao Parque Guell.

Parque Güell é um reflexo da plenitude artística de Gaudí: pertence à sua etapa naturalista (primeira década do século XX), período no qual o arquiteto aperfeiçoou o estilo pessoal, inspirando-se nas formas orgânicas da natureza, pondo em prática uma série de novas soluções estruturais originadas nas suas análises da geometria regrada. A isso acrescentou uma grande liberdade criativa e uma imaginativa criação ornamental: partido de certo barroquismo as suas obras adquirem grande riqueza estrutural, de formas e volumes desprovidos de rigidez racionalista ou de qualquer premissa clássica.No Parque Güell despregou Gaudí todo o seu gênio arquitetônico, e pôs em prática muitas das suas inovadoras soluções estruturais que serão emblemáticas do seu estilo organicista e que culminarão na Sagrada Família.

É um lugar fantástico. Fiquei imaginando o que mais Gaudí teria feito, caso tivesse tido mais tempo de vida.

Lotado de turistas, e, nesse dia, muito quente. Mas valeu a pena cada minuto.

Meu casal querido!

Salão das colunas

Entrada do Parque

E extasiados…pegamos um busum de volta… e depois de bater muita perna… achamos um pub, meio restaurante muito legal. Vinhos, algo para repor as energias….

Próximo post: enfim, La Sagrada Família e a polêmica Torre Agbar.

01
ago
10

FELIZ MEILLON!

oK! Eu devia ter publicado esse post ontem, mas eu estava ocupada comemorando. Isso mesmo! Adoro comemorar o meio do ano.  E o primeiro de agosto, tem esse cheiro de ” início de final de ano”.  A gente já sabe o shape do ano que estamos vivendo, mas ainda dá para mudar muita coisa, planejar uma reviravolta, ou continuar com o que deu certo. E o melhor, não precisa comer uva, pular 7 ondas, nem se vestir de branco e levar flores para Iemanjá. Aliás há tempos eu não vivo esses rituais, pois nem em Londres nem em Paris, há esse surto coletivo que temos aqui no Brasil, principalmente em cidades litorâneas. Mas devo dizer que os anos que vieram sem esses rituais, foram maravilhosos.

A gente sempre diz que o tempo está correndo mais que no ano passado. E quando chega agosto já é quase feliz Natal…Passa muito rápido mesmo. De qualquer forma, é bom dar um stop, avaliar o que foi e renovar as esperanças!

Feliz Final de Ano Novo!




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