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A Basílica de Santo Antônio de Pádua, fica a uns 300 metros de Prato della Valle. Estando de frente para a Basílica de Santa Giustina, a Via Beato Luca Belludi está à sua esquerda e há placas indicando a direção para a Piazza del Santo. No caminho, há algumas lojinhas de lembranças, onde comprei meu troféu de viagem, um singelo ímã! Mas há aquela tradicional infinidade de souvenirs, dos artigos religiosos a regadores de planta e bolsas reutilizáveis!
No percurso, a gente atravessa o Canale Piavego, uma divisão do Fiume Bachiglione. As ruas estavam quase desertas e eu conseguia ouvir minha própria respiração. Estava imersa, naquele estado de emoção que “se apossa” de mim quando estou prestes e a ver com meus próprios olhos, algo que morava apenas nos mapas e nos desejos.
Enfim, a visão da Basílica de Sto Antônio de Pádua, da qual escuto falar, antes mesmo de saber o que era Europa. Iluminada pelo sol…
Lá estava eu, em frente à Basílica que começou a ser construída em 1232, apenas um ano depois da morte de Santo Antônio. Sempre tenho um certo arrepio, quase uma vertigem, quando leio ou escrevo essas datas… 1232!!! A construção não tem um estilo arquitetônico, assim, super definido. Mas o românico está lá sem dúvida: é gigantesca e parece plantada no solo. Em alguns ângulos me lembrou a Basílica de San Marco em Veneza.
Não se paga absolutamente nada para entrar na basílica, nem nos prédios adjacentes. Apenas para entrar no museu. Seguindo à esquerda de quem entra, há banheiros (uff! mais que benvindos!) limpos e organizados, a entrada para o museu e esse pátio interno, emoldurado de arcadas.
E num dos jardins internos esta escultura de Sto Antônio.
É uma paz meio desconcertante. E fiquei um bom tempo “realizando” onde estava.
E de lá a visão das cúpulas, ainda mais impressionante.
Entrando pela porta principal, me veio aquela emoção. Sim, eu estava lá!
E sinceramente, não importa como ou em quê você acredita. Um templo é sempre um templo. Foi construido com fé, por mãos humanas. E isso já basta para impressionar e carregar cada passo de emoção.
E na lateral esquerda da Basílica está o Túmulo de Sto Antônio de Pádua. Forma-se uma fila, e as pessoas vão passando… visivelmente emocionadas. No final da basílica, estão as relíquias de Sto Antônio.
Deixei aqui, muito da minha gratidão. E com certeza uma enorme emoção. O entardecer foi mais um presente desse dia, que por si só já poderia ser visto com um milagre.
Voltei para a praça, e como tinha demorado mais do que eu tinha previsto, precisei comprar um bilhete de transporte público para voltar à estação. Onde? Num tabacchi, onde se encontra quase de tudo. Voltei de tram, em plena hora do rush! Mas bem a tempo de esperar mais uma vez, o anúncio da plataforma onde eu deveria esperar meu trem para Florença.
Florença? Em detalhes nos próximos posts!
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