Posts Tagged ‘medidas mala easyjet e ryanair

07
nov
10

mala de rodinha para voar low cost!

ESTE BLOG MUDOU DE ENDEREÇO:

http://www.maladerodinhaenecessaire.com

Pois é. Volta e meia tem um leitor ou conhecido me perguntando ou procurando pela mala perfeita para as companhias aéreas de baixo custo. Ou simplesmente me perguntando sobre o quê e quanto se pode levar para a cabine do avião e principalmente: onde encontrar  A MALA!

Para quem está procurando uma malinha nas medidas exatas (e quase impossíveis) exigidas pelas  low cost, principalmente pela Ryanair, aí está uma boa opção:

Sansonite Spinner Earth (P)

A dificuldade de encontrar uma mala que se enquadre nessa  exigência (a de ser uma mala de bordo, bagagem de mão ou  cabin bag aceita)   é que a maioria das companhias aéreas falam em um volume de 115cm, sem especificar as dimensões exatas. Além disso, a franquia de bagagem de cabine, varia de companhia para companhia, de vôo para vôo, e de classe para classe e de país para país, e isso, numa viagem à Europa por exemplo, pode dar muita dor de cabeça (e de bolso também) por causa de alguns míseros centímetros. Além disso, o número de malas extraviadas e/ou danificadas, e como a moda de cobrar uma taxa para despachar mala de porão está invadindo cada vez mais companhias aéreas, os passageiros estão caprichando na bagagem de mão, levando cada vez mais e mais para dentro das cabines,  e isso acaba causando atrasos e verdadeiros engarrafamentos na hora do embarque.  Daí as regras para a bagagem de bordo, estão  ficando cada vez mais restritas (para gerar mais receita para as companhias).

Europa: Vôos dentro da Europa usam o sistema de peso, variando o peso de acordo com a classe da passagem (super econômica, econômica normal, executiva básica, executiva normal). A classe econômica costuma ser 20kgs.
Se você comprou uma passagem de Vôo dentro da Europa, separada de sua passagem internacional Brasil-Europa, valerão as regras de cada país e companhia aérea. Se comprou junto com sua passagem internacional Brasil-Europa, valerão as regras da passagem internacional.

Ao comprar a passagem, leia antes as regras de bagagem, para saber o peso, quantidade e valor da multa.

A EUROPA usa, na maioria dos países, o conceito de PESO, ou seja, paga-se o valor por kilograma excedido, variando de 10 a 30 euros por kilo. As companhias low-cost cobram não apenas por peso, mas também por volumes extras. Se viajar com mais pessoas, é permitido somar a quantidade de franquias.

Multa: as multas são por WEIGHT CONCEPT – veja no site da companhia aérea quanto custa o kilo excedido.

As variações são tão grandes que podem afetar o preço final da passagem, por isso certifique-se antes de viajar ou leve pouca bagagemSwiss | | Iberia cobra por peça a mais: 2 mala: 50 euros (via site); Excesso de peso: 60 euros | KLM cobra por peso extra | Swiss: por peso |Tap: por peso (mais barato se comprar pelo site), variando de 5 euros a 20 euros dentro da Europa por kilo. | Lufthansa: por peso, de 5 a 10 euros.

VOLUME – DIMENSÕES DA MALA
Além da restrição de peso (no Brasil o máximo permitido pela legislação é de 32 kg, mas a aviação internacional e companhias aéreas tem outros padrões e limites), há restrição no tamanho das bagagens (dimensão:(A + B + C) = 158 cm), por isso há uma atenção especial em relação a grandes eletrodomésticos e eletrônicos, equipamentos de esporte, etc…
Mala de Mão (Bordo): 115 cm total.

British: 56cmx45cmx25cm (imagem).
Iberia: 55cm x 40cm x 20cm, 10kg.
Tap: 55cm/40cm/20cm, 6kgs.
Jal: 55cm(L)x40cm(A)x25cm(P), 10kgs.
Lan Chile: 55x35x25, 8kgs.
United Airlines: 23 x 35 x 56 cm.
Lufthansa: 55 x 40 x 20 cm, 8kgs.
Alitalia: 55cm x 35cm x 25cm, 8kg (NOVO PESO)
Bagagem despachada: 158cm. Jal: cada 158, mas as duas não podem passar de 273cm. Máximo para excesso de volume: 292cm. Acima disso, provavelmente não será embarcado.
*Fonte: desenho pela British Airways.

fonte: http://viagem.decaonline.com/

Na prática, o difícil é encontrar a mala perfeita para tudo: para o bolso, para as cias lowcost, para bagagem de mão de voos internacionais e principalmente que não desmaie se abrindo inteira, quando alguém do security resolve revolver a sua malinha (a minha é mais ou menos assim, dividida em dois compartimentos, quando preciso abrir por qualquer motivo no aeroporto ou na rua, ela se multiplica em duas partes).

Ou são pesadas demais, largas demais ou só tem 2 rodinhas ou pior, caras demais!

E eu  estava procurando mais uma vez,uma mala que cumpra todos os requisitos,  procura esta que começou na viagem de volta de Dublin, quando a malinha de Carol foi congada pela Ryanair, e nos custou 35 euros de multa e castigo, fora  a possibilidade de perder o Easybus, previamente agendado e pago (outro pejú), que nos levaria do aeroporto de Stanstead para Baker Street (central London). Por perder o ônibus, leia-se ficar esperando a mala nas esteiras do aeroporto. E por congada, leia-se não entrou na gaiolinha que mede a bagagem. Essa aí da foto.

Para entrar, deslizando nesse engradado, não basta ter 115 cms no total. E o principal problema é encontrar uma malinha de cabine que tenha só 20 cms de largura.

A grande maioria das malas tem 24, 25 ou 26 cms, mesmo sendo menores no total. Meus amigos acabaram comprando malas de porão em todos os vôos, o que custou 30 dinheiros por trecho = 90 no total!

Então a única maneira de se ter certeza que a mala vai entrar em qualquer lugar, é levando a velha e boa fita métricapara a loja de malas, pois mesmo pesquisando na internet, as medidas não batem com a realidade.

As medidas da  Sansonite Earth, que estão no site por exemplo, são 55.00 x 35.00 x 24.00, sendo assim já estaria reprovada, mas na realidade, tem exatos 20 cms. É lógico que tem que ser na base do saquinho a vácuo e nem pensar em usar o bolso. Mas para viajar de trem por exemplo, pode-se usar o expansor e o bolso.

Não é barata (299,00), mas pense na economia de pular de país para país por menos de 10 libras ou euros. Vale muito a pena. E se passa na mais rigorosa e mão de vaca das cias low cost, entra em qualquer outra cabine de qualquer outra cia.

Essa abertura frontal  facilita muito o interminável  tira e põe no security (raio x ). Lembre-se que se você estiver levando algo eletrônico (câmera, notebook, celular, etc) e líquidos (aquele saquinho com ítens de higiene pessoal) tem que mostrar tudo fora da mala e depois colocar tudo dentro de novo para passar pelo portão de embarque.

PS: Novembro vai ser um mês daqueles bem bombados, se eu demorar a aparecer, é por pura falta de tempo!

Até!!!

27
set
10

Atendendo a pedidos: reflexões sobre a mala (e o que vai dentro dela)

ESTE BLOG MUDOU DE ENDEREÇO:

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Vou aproveitar esse post, para agradecer todas as visitas, as comentaristas queridas,  e aos que chegam aqui “de para-quedas” e acabam acompanhando.  Adoro quando vou dar uma espiada nas estatísticas do blog, e dou de cara com um pontinho vermelho, o que quer dizer que chegou gente nova no pedaço.  Nesta mesma página, a das estatísticas, também dá para saber os posts mais acessados e os termos que usaram para chegar aqui. Invariavelmente, e talvez porque sempre falo sobre isso,  a mala está disparado em primeiro lugar. Seja o tamanho, as medidas ou o que levar dentro dela. Além de e-mails me pedindo uma listinha básica. E ontem recebi esse comentário:

Amei o seu Blog, confesso que ele tem me ajudado muito. Vou viajar agora em outubro dia 2 para ser mais precisa, para 3 paises: Portugal, Espanha e Itália. Estou super preocupada pois vou passar 20 dias com uma mala de 10 kg apenas. Eu tinha achado onde vc escreveu sobre o que levar em uma mala de 10 kg, nao anotei. Procurei novamente mas ao encontrei. Poderia me ajudar? É a primeira vez que viajo para a Europa e com uma mala de 10 kg…rsrsrsrs. Lá agora é inicio do outono, mas ta muitooo frio? Tinha pensado em levar 2 casacos apenas. Agradeço desde já pela ajuda e algumas dicas se possivel, principalmente de Barcelona e Madrid. Vou ficar sozinha nessas cidades. Abraços Renata Penido

Já falei sobre isso algumas vezes mas já que a procura é grande, não custa repetir e atualizar.  Mala é muito pessoal e sempre depende de muitos detalhes para a fórmula perfeita.  Falo sempre sobre minha experiência:  orçamento apertado e meu objetivo principal é  de conhecer os lugares, sem muito desfile de moda e sem comprar (quase) nada.  E sim! Sair do Brasil, só com uma malinha pequenininha, com o mínimo do mínimo,  é um desafio que no meu caso, virou aprendizado.  Dá para ser feliz com muito pouco.  E por que uma mala tão pequeninnha? São vários motivos:

1)  Independência: É a gente mesmo que leva a mala para o avião, coloca e tira  do bagageiro. Não precisa de ninguém de boa vontade para te ajudar. Não precisa ficar esperando a dita cuja nas esteiras dos aeroportos. E se seu quarto no alberque/hotel ficar no 5º andar? Já imaginou?

2) Economia: Se você consegue carregar (e conduzir) sua bagagem, não vai precisar de táxi para sair ou chegar aos aeroportos, e pode pegar qualquer meio de transporte, onde estiver. Além disso, as companhias aéreas de baixo custo, cobram uma fortuna pelas malas de porão. Na Ryanair por exemplo, uma mala de até 15 kilos, custa 15 (euros ou libras) se reservar antes de viajar, e 35 no aeroporto. Se levar uma segunda mala de porão, 25 (on line) e 40 no aeroporto. E incríveis 10 euros ou libras por cada kilo que exceder. Essas taxas variam de cia para cia, mas é regra cobrar por bagagem de porão em todas. Portanto, se a viagem tiver vários deslocamentos, uma mala maior, vai virar uma facada no orçamento. Então, se pretende pegar um vôo de uma dessas companhias, economizando na bagagem, atenção às medidas: Cada passageiro  pode transportar um volume (no total) como bagagem de mão (isento de taxas). Este não deve pesar mais de 10 Kg, nem exceder a dimensão de 55cm x 40cm x 20cm.  E tudo tem que estar dentro desse volume. câmera, laptop, bolsa, compras no freeshop…

3) Mobilidade: Poder se locomover facilmente é super importante. Liberdade de poder andar por onde quizer:  pelas estações de metrô,  nas escadas rolantes (quase sempre cheias), pegar ônibus urbanos, etc. Nas estações de trem, fica mais fácil correr para pegar o seu  e subir a mala no vagão. Além disso, uma malinha entra em todos os lugares, se precisar fazer hora para pegar seu transporte; restaurantes, lojas, lanchonete… Enfim, fica tudo mais fácil!

Agora, para tentar responder à Renata, o desafio. O que levar? Eu tenho um kit básico, quase pronto no armário. Se pintar uma viagem para amanhã,  ele pula dentro da mala. Outra questão, é que se um vôo low cost está nos planos, nem bolsa se pode levar.  Mas onde colocar celular, carteira, passaporte e a passagem? Primeiro, eu comprei um porta-passaporte/doleira, que fica pendurado no pescoço.  Eu confesso. Já apelei para uma pochete, sem o menor pudor. Depois comprei uma microbolsa à tiracolo, e por fim terminei com uma, um pouco maior, mas facilmente “desfarçável” com o casaco ou por debaixo da roupa. Outra solução, para a bolsa, é comprar uma bolsa maleável, sem estrutura, que se possa levar dentro da mala, sem fazer volume, e quando chegar no seu destino, pode usar sem problemas.

Meu kit básico (seja qual for a estação):

1) blusa e calça térmica : É o curinga da bagabem. Se esfriar, é só colocar por baixo da roupa, ocupa pouco espaço, fácil de lavar no banho, seca rápido. Se não estiver frio, serve como pijama. Se for para um lugar muito frio, um segundo conjunto será bem vindo, dá para colocar um por cima do outro.

2) 2 calças jeans (lá se chama jegging, pois não tem zíper, mais confortáveis, mas são iguais ao jeans). Uma calça vai no corpo.

3) 2 pashiminas – ocupa menos lugar que cahecol, pode ser usada como xale, para aquele ventinho/friosinho, e mesno no verão é útil para lugares com o ar condicionado nas alturas.

4) 1 par de sandálias de borracha  para tomar banho em banheiro coletivo no caso de se hospedar em albergues (pode ser aquela de salão de beleza mesmo, se for inverno ou havaianas, se for verão, pois dá para passear com elas)

5) 1 toalha super absorvente (vende em loja de artigos esportivos)

6) 2 pares de meia – também absorventes, evitam aquela humidade nos pés e secam rápido.

7) 1 bolsinha de nylon, dessas que se dobram e ficam pequenininhas (serve para compras no supermercado, para levar a muda de roupa para o banheiro do hostel, etc) e um peignoir  de seda ou outro tecido fininho(roupão, ocupa muito espaço).

8) porta passaporte/dinheiro (desses de pendurar no pescoço)

9)1 porta maquiagem e 1 porta garrafinhas de 100ml (para levar no avião, nenhum líquido, pasta, gel ou creme pode ter mais de 100ml e deve estar tudo numa embalagem transparente, lacrável) . Nesta bolsinha devem estar: desodorante, shampoo e condicionador, pasta de dente, hidratante, creme para o rosto, colírio e descongestionante.

10) 1 adaptador de tomadas

11) remédios (em alguns lugares, não é fácil comprar os mais comuns)

tylenol, sal de fruta, colírio, relaxante muscular, descongestionante, remédios de uso quotidiano

12) lenços demaquilantes

13) 1 travesseiro de bordo (daqueles que a gente enche e esvasia).

14) celular, netbook, câmera e respectivos carregadores.

Isso tudo é para todas as viagens (dois dias ou dois meses). Agora, o que muda com a época / clima?

Primavera- Verão (Europa)

Como eu já disse, minha listinha é para conhecer e andar pelas cidades/lugares. Raramente faço alguma coisa chic, que demande um traje mais elegante.  Além disso, a gente sempre acha que na Europa todo mundo anda como se estivesse num desfile de modas. Não é assim. A grande maioria, e principalmente os viajantes, se vestem na maior simplicidade, dando prioridade ao conforto. Nas cidades, idem. São trabalhadores, estudantes, gente normal. Quanto às estações, cada cidade  tem um clima, embora estejam na mesma estação. Então se vamos visitar muitas cidades, temos que estar mais ou menos preparados para várias temperaturas. No geral, no verão, variam de 40 (Espanha, Portugal, Grécia, etc) à 10 quando chega a tardinha. Nessa última viagem, em plena primavera, saímos de Barcelona com 20 e poucos graus, e chegamos a Edimburgo com menos de 10. Dessa forma, um casaco é fundamental, assim como camisetas com e sem mangas. Eu levei:

1) duas camisetas

2) um casaco de malha fino

3) um casaco tipo manteau mais quente

4) uma blusa comprida, de manga comprida, mais quentinha.

5) um tênis ( que ficou o tempo todo no pé)

6) um par de luvas

(durante a viagem, comprei um xale e um cachecol, que variaram o visual)

Outono – inverno

Varia muito mais de cidade para cidade. Por exemplo, hoje em Londres está fazendo 15 graus e a previsão é de 11 para a noite. Já em Madri, está 23 com previsão de 10 para a noite. Conclusão: Casaco, sempre! Principalmente se vai se locomover muito durante a viagem. Por isso, também sempre levo as roupas térmicas. O que eu levo:

1) uma camiseta de malha

2) duas blusas quentes de gola alta

3) uma bota super confortável com uma superpalmilha fofinha (que normalmente vai no pé)

4) um casaco, normalmente uma doudoune ou filled coat (casaco de nylon), que é mais fácil encontrar por lá. É mais barato também.


A vantegem desse tipo de casaco é que ele é impermeável. Não deixa o vento passar e protege na hora daquelas chuvas inesperadas. Dependendo do que se põe por baixo, esquenta mais ou menos.

Nécessaire:

É praticamente a bolsinha que a gente mostra no security.

Hidratante para o rosto e corpo

Protetor solar

Lipbalm

Batom

Blush

Lápis de olho

Sombra

Desodorante

Shampoo e condicionador.

Se alguém tiver mais alguma dúvida, escreva e compartilhe!

Até.

18
ago
10

Edinburgh

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Venha me fazer uma visita na nova casa.

Castelo de Edimburgo

Vista do quarto The Ousbourne Hotel (por do sol, 21:23)

Edinburgh, é dessas cidades cujas fotos falam mais que palavras. Já era noite, quando chegamos a Edimburgo, capital da Escócia. E eu mais uma vez, imigrando em UK, acabei num papo cabeça, com o oficial de imigração, pois já era a terceira imigração para o Reino Unido em menos de um mês… Depois de nos bronzearmos no sol de Barcelona, encontramos um frio delicioso, assim que saímos do saguão do aeroporto. Nosso vôo tinha atrasado muito, mais de três horas, e justiça seja feita, a Ryanair não foi a culpada.

Airlink Bus service between Edinburgh Airport and city centreAlgo como uma greve no aeroporto de destino. Para nós…horas preciosas, pois só teríamos um dia e meio nessa cidade que nos encantou. Pegamos o Airlink 100, um ônibus chiquérrimo, de 2 andares, câmeras para monitorar sua bagagem, Wifi, mesas para o notebook, etc. Por 6 libras (ida e volta), a gente chega rapidinho no centro da cidade, pois o aeroporto fica só a 9 km distância.

perguntando ao chofer a parada mais próxima do nosso hotel, descemos em Princes Street.

Princes Street é essa rua mais larga, no meio do mapa. The Ousbourne Hotel, nos esperava a algumas quadras… e alguns sobes e desces, também. Mais uma vez agradeci minha malinha, levinha, 4 rodinhas, companheirinha. Assim que descemos do ônibus, abrimos a bagagem para catar agasalhos, luvas e cachecóis. É ; tava frio!!!

O hotel se intitula um B&B. Por 60 libras  (quarto para 3, 30 para cada ), ficamos num quarto enooorme, com cafeteira (direito a cafés e chás), tv e wifi, e ainda a um por do sol escandalosoàs 10 da noite! Além é claro, do “continental breackfast´´, que cá entre nós, só Rafael degustou, gostou e repetiu. Esse tal café da manhã é o queridinho do Reino Unido.Feijão (meio doce, com molho de tomate), um salsicha comprometedora, um enorme ovo estralado, um tomate assado, torradas, cereal, suco de laranja, chá e café. E no meu caso, um sal de fruta salvador!

Em neon, nosso take away (but you can stay) de fis´n chips. Hummmm!

Nos apropriamos de nosso room, colocamos mais uma camada de roupas, e fomos em busca de alimento. Bem em frente, um  enorme e delcioso fish´n chips bem local, para energizar, e fomos bater perna.  Apesar do adiantado da hora, e da cidade estar praticamente vazia, o clima escocês entrou em nosso DNA. Adoro esse momento! Quando a gente começa a respirar o ar de uma nova cidade e fica imaginando tudo o que virá pela frente.

Estávamos os três exaustos. Desmaiamos nas camas deliciosas e quentinhas e sem nem mesmo perceber que tinhamos realmente dormido, Madonna nos despertou (?) aos berros no celular. Rafael, ainda deitado, colocou os óculos e preocupadíssimo, proferiu: perdemos a hora! (a hora do tal café da manhã). Pulou da cama,  preparou uma dose alucinógena de guaraná em pó, e imediatamente começou a ziguezaguear pelo quarto (meio ao estilo Madagascar; eu me remexo muito ou I love to move move), enquanto eu e Ju tentávamos realizar onde tínhamos acordado. Logo após o dejejum (leia-se Cadê o saquinho de Eno?), partimos para descobrir a cidade.

Edimburo é relativamente pequena, mas deve ser deliciosa e cuidadosamente percorrida a pé, pois é cheia de detalhes, cantinhos e jardins secretos.

Olhando no mapa, Old Town fica do lado de baixo de Princes Street (uma rua movimentada, cheia de lojas tipo TOP SHOP, ônibus, carros etc. Mas é só atravessar a rua, para retroceder séeeeeeeeeeculos e cair num conto de fadas medieval.

Prepare suas pernas… Daí por diante, são escadarias e um sobe e desce que faz arder cada centímetro de seus membros inferiores.

E em segundos, fomos tomados pela beleza dos jardins, que pareciam bordados à mão, pelas imponência construções, e pelo clima de “Ai meu Deus! Que bom que estamos aqui!”.

Dá para acreditar que a estação de trem é no meio desse jardim? E que logo ali, o som da gaita de fole, vai te levar a acreditar e bruxos, duendes e gnomos?

E que o Edinburgh Castle, que foi construído sobre uma rocha vulcânica, a 120 m do nível do mar,  está logo alí. As primeiras referências desta fortaleza datam da Idade do Bronze …

Continuando a subida, a gente vai ficando sem fôlego, não só pelo esforço, mas pela beleza do lugar.

E chegamos à Catedral de St Giles, a Catedral de Edimburgo.

Onde fizemos uma pausa para recuperar a consciência no restaurante do subsolo.

E que lugar delicioso para um pitstop! Até mesmo para almoçar.

Bem em frente à catedral, começam as tentações das lojinhas de souvernirs. Onde devo confessar, surtamos! (Vide foto abaixo) Sacolas com cacheoís, portaníqueis, e todo o tipo de lembranças sem as quais a gente não passa mais um minuto sequer.

Daí por diante, entramos definitvamente no mood escocês.

Entrada do Castelo

Vistas do Castelo

Pronto! Transportados rapidamente para a idade média.

Ruas estreitas, pubs, gaita de fole, pináculos,

A bolsa do cara era uma raposa! Juro! E lógico, ele estava de saia.

Éramos três adolescentes, viajando no tempo. Subindo e descendo ruas…

Até Rafael descobrir um jadim secreto e encantado.

Simplesmente inacreditável. Escondidinho e absolutamente bem cuidado. Conto de fadas…

Breve pausa para os duendes, e continuamos pela rua encantada.

Adoro imitar estátuas…vai entender?

Tudo trabalhado no cachecol escocês.

E uma escola (ram ram) pública…

E aí a gente tropeça num Palácio…

Encerro esse post por aqui…Edimburgo, definitivamente merece mais de um… O Princes Garden, vários!

Até!

14
jun
10

Viagem pela Europa – compartilhando os detalhes…

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Aeroporto Tom Jobim – Rio de Janeiro

A intenção desse blog no início, era tão somente compartilhar com os amigos a emoção de cada viagem, postar algumas fotos (muitas aliás), e dar notícias e depois falar o que eu tivesse vontade no dia a dia. Com o tempo e depois de muitas horas na internet, fui mesmo querendo registrar e compartilhar o que deu certo, as roubadas (Merci Dieu, muito poucas), e se puder ajudar alguém, que como eu, já ficou muito perdida e ansiosa, a chegar mais rápido às respostas que a gente sempre procura na hora de viajar, eu já fico feliz!! Sei que ninguém encontra euros,  libras ou dólares dando sopa, e que  em uma viagem desse porte, quanto mais  informação melhor, e  menos tempo e dinheiro a gente vai desperdiçar. A maioria dos termos de busca aqui no blog, são exatamente sobre os detalhes.

Começando do começo, preciso falar sobre a Air France. Eu, particularmente nunca tive problemas.  A passagem do vôo cancelado por causa das cinzas do vulcão, já me foi reembolsada, sem nenhum stress. Mas meus amigos, passaram  um domingo inteiro (dia do embarque) de stress e  expectativa de perder o vôo para Barcelona, pois a AF simplesmente mudou o horário do vôo, que saiu 3 horas depois. Tempo suficiente para perder a conexão da Vueling que os levaria a Barcelona. Não conseguiam falar com o atentimento ao cliente( imagine! domingo não funciona!),  e quando conseguiram algum contato,  a companhia simplesmente não se responsabilizou por nada. Eles acabaram comprando novas passagens para Barcelona. Nisso, foram muitos telefonemas internacionais, prejuízo em dinheiro e tempo! Coisa importantíssima, quando se tem três dias numa cidade.  Outro detalhe: não sei se por causa dos prejuízos incalculáveis que todas as cias aéreas tiveram por causa das cinzas, o menu a bordo (ponto alto da Air France, falei sobre isso aqui), não foi aquela fartura… Nada de vinho à vontade, Hagen Dazz, sanduíches, Heinekens etc. Isso tudo sempre foi oferecido no meio do avião, no meio do vôo. Não que eu seja uma comilona contumaz, mas um vinhozinho, sempre ajuda na hora da insônia… Foram 6 vôos assim. Os meus,  os da minha filha e os dos meus amigos. Apesar de ter a tarifa mais barata, já estou pensando duas vezes .  Como vou sempre para Londres, desta vez o mais barato, não sai tão mais barato assim, já que cheguei no Charles de Gaulle,  e a conexão para Londres (minha e da minha filha), partia de Orly, no extremo oposto de Paris. Tivemos que pagar o ônibus da própria AF, 19 euros cada uma, para o translado. Ou seja, foram mais quase 80 euros, fora todo o tempo gasto, ter que tirar as malas da esteira, embarcá-las no ônibus, e fazer tudo ao contrário. Enfim… fica aqui o depoimento. A outra opção, seria a British Airways. Mas desde o fim do ano passado, tem havido várias greves do pessoal de bordo. Então, da próxima vez, vou ter que pesquisar bastante, para me decidir.

Imigração:  Pois é. Não sou a pessoa mais indicada para contar sobre esse momento que tira o sono. Nunca tive problema nenhum, talvez pela faixa etária.  Em Paris, nunca perguntam nada. Já para entrar no Reino Unido, a coisa muda de figura. Para começar os não europeus (the rest of the world  ou all passports), tem que preencher o Landing Card, com seu nome e sobrenome, sexo, número do passaporte, tempo de duração de sua estadia no Reino Unido, endereço de contato, de onde você está chegando, núnero do vôo, trem, ou navio, e sua assinatura. (Só falta pedirem fotos da família!). E sempre perguntam qual o motivo da viagem, quanto tempo pretende ficar. Dependendo da idade, vão te pedir a passagem de volta, perguntar quanto dinheiro você tem, se conhece alguém em UK, e daí tudo pode acontecer… Os brasileiros não precisam de visto prévio para entrar em UK, mas o  Immigration Officer é que vai definir se você entra ou não.  Então é bom que esteja com tudo à mão e saiba responder essas perguntas, porque mesmo com o passaporte todo carimbado, eles perguntam mesmo. Na primeira vez que imigrei, eu não tinha a menor noção de onde estava e o que era aquilo. Estávamos vindo de Amsterdam, de ônibus, paramos em Calais, antes do ferryboat, fazia um frio louco às onze da noite, e euzinha estava com uma febre de 40!!! A oficial me perguntou um monte de coisas e eu fui respondendo, assim super a vontade, como se ela fosse só alguém muito curiosa!!!! Só depois caiu a ficha!

Nos outros países, é quase a mesma coisa com exceção do Landing Card. Sapecam o carimbo e pronto!

A malinha (de cabine). Item indispensável e de suma importância, se quiser viajar low cost mesmo. Vi de tudo nos aeroportos, inclusive dentro dos aviões, mas nunca se sabe como vai estar o humor do funcionário. Se ele te mandar pesar, ou pior, testar a mala no tal engradado, e ela fracassar no teste… 35 dinheiros (digo dinheiros, pois podem ser libras, euros, coroas checas ou suecas…depende do país que você estiver embarcando). E acredite! Dói mesmo se você pagou míseros 8 dinheiros, pela passagem! E aí tem mais um pegadinha. O engradado da Easyjet é na horizontal, ou seja, as rodinhas podem atrapalhar. Já na Ryanair, é na vertical, e a largura é o problema. São 20 cms. A textura da mala, também pode danar tudo.   A minha (da marca Tonin) é rígida, não tem expansor, não tem bolso (não dá para cair em tentação), e a alça é embutida. Entra linda nos engradados, que nem uma modelo em roupa de desfile de griffe. Um porta-passaporte ou uma minibolsinha, que a gente possa disfarçar na hora do embarque, também ajudam.

Outro detalhe que pode parecer de menor importância, (mas na hora do entucha tudo na malinha, é muito importante), foram os tais saquinhos que falei aqui. Chamo-os de saquinhos mexups. O Espacebag, não cumpriu sua tarefa. Já em Dublin, (segunda parada), ele até “chupava”, mas em algum lugar, devia estar danificado, e voltava a encher (já dentro da malinha). Resultado: se a gente está contando com aquele super, mega,  ultra, importante espaço extra na malinha, na hora de recolocar o que foi mostrado fora da mala no security, tipo, notebook, líquidos etc (lembrando que nas cias lowcost, a gente só pode embarcar com 1 (UM) único volume!), pode dar problema.  Porém, meu amigo Rafael descolou um outro, que se chama Vacuumbag, mais barato (11,40)  e que se comportou melhor. Foi aberto e fechado váaaaaarias vezes, e continuou cumprindo a sua missão. Há que se ter um certo cuidado. E cá entre nós, esse negócio de enrolar é muito chic. O que faz vácuo mesmo é uma boa sentada com o busanfam (com calma, para não estourar!). Primeiro lacra, abre um pouquinho o zíper de silicone, busanfa em cima, e passa o lacre de novo! Aí sim, fica totalmente me xups! Para mim, é a alma da malinha para as cias lowcost. Fica tudo preso dentro do saquinho e não desmonta na hora de abrir a malinha, se algum pentelho no security quiser examinar o que tem dentro. Como só encontrei com eles (meus amigos) em Barcelona, me virei com o grande mesmo, vindo de Londres, que faz o mesmo trabalho, só que tem um enorme bocal para ser chupado com o aspirador (ou fazer o ar ser expulso na base da busanfa mesmo).

Companhias aéras low cost e aeroportos (também low cost).

Vale muito à pena!!! Para nós, acostumados a passagens caríssimas, pode até parecer roubada. Mas não é. São simplesmente companhias aéreas que cortam tudo o que não é o vôo em si. E cobram por tudo que não é o seu assento e um único volume a que o passageiro tem direito.  As regras são claras e você tem, obrigatoriamente que concordar com elas antes mesmo de reservar seu vôo. Tudo o mais, além  do seu corpicho e dessa única bagagem de mão é  cobrado. É tudo feito pela internet, pelo passageiro, inclusive o check in. Todo o resto é pago.  Embarque prioritário (fila especial para quem pagou para embarcar na frente dos outros), mala de porão, água, café, sanduíche, batata frita…tudo! O avião mais parece uma loja de conveniência que voa. Os comissários ficam anunciando o próximo item a venda, com alegria e emoção. Começa com o lanchinho, depois cartões com prêmios (raspadinha, pode?), perfumes, maquiagem, cigarros que não acendem, relógios, bijuterias, mascote da empresa, uma feira! Ah! ainda tem o fato de que qualquer mudança, hora ou dia do  vôo, alteração de nome, etc, são taxadas em 100 dinheiros. Mas tive uma experiência positiva. Na hora de reservar dois vôos, digitei o sobrenome do Rafael errado. Quase infartei quando vi, que para alterar uma letra, on line, teria que pagar quase o custo de toda a viagem 2 vezes! Dei uma pesquisada e vi que existem até fóruns de discussão sobre a companhia. Num deles achei a solução: ligar para o atendimento. Como não era alteração de passageiro, e sim correção do nome, foi simples, rápido e o melhor! Grátis, hehehe!

E todas tem o tal engradado na frente do portão de embarque, no qual, teoricamente, sua bagagem de tem que entrar facilmente, quase escorregando. Falei sobre isso aqui.

Easyjet:  quanto maior a antecedência, mais barata fica a passagem;  na hora de reservar, o próprio site mostra as opcões mais baratas, em torno da data escolhida; se achar que sua bagagem excede o permitido, é melhor pagar pela internet, uma mala de porão, pois é muito mais barato que no aeroporto (pode-se fazer isso na hora da compra da passagem ou um tempo antes do vôo); para chegar a aeronave, anda-se a céu aberto, chova, neve ou faça sol; a bagagem de mão a que se tem direito, dizem eles, não tem limite de peso, mas você mesmo tem que colocar no compartimento sem ajuda e não pode ultrapassar 55X20X40; pelo menos nos vários vôos que fiz, os aeroportos eram os centrais mesmo (CDG em Paris, Barcelona, Innsbruck, etc) mas o portão é sempre longe à beça.

Obs: na easyJet, você chega no aeroporto e vai direto para o security. Não precisa passar no balcão da empresa.

Ryanair: a companhia está sempre fazendo promoções; passagens a 3, 5, 8 e 10 libras ou euros, estão sempre em destaque no site; algumas não tem mais nenhuma tarifa, ou seja, é só isso mesmo; outras passagens são acrescidas de taxa de administração, web check in, pagamento via cartão, etc; essas promoções tem um período determinado para serem reservadas, e outro período determinado para o vôo em si;  a bagagem de mão só pode ter 10 quilos e 50X20X40; e se tiver dúvida se sua bagagem cumpre as regras, também é melhor pagar pela internet, uma mala de porão; a companhia se orgulha tanto de sua pontualidade, que toca uma corneta em alto e bom som quando aterrissa na hora certa (uma comédia!)

Obs: nessa companhia, os não europeus, precisam passar no balcão da companhia, para checar a passagem e seu passaporte antes de seguir para o security.

Existem outras low cost, como a Vueling, Airberlin, Germanwings etc. Mas como minha base é Londres, acabo sempre nessas duas das quais falei.

Um outro detalhe que pode interessar ou mesmo desesperar a gente  é errar o grafia do nome na hora de digitar o passageiro para fazer a reserva. Isso aconteceu comigo e é quase um terror quando a gente tenta consertar on line. Na página da Ryanair (manage your trip), você pode fazer de tudo. Acionar malas, comprar o direito de embarcar primeiro (priority ), etc. Mas mudar o horário do vôo ou o nome do passageiro, custa a bagatela de 100 dinheiros!  Mas se o problema for uma única letra ou uma sílaba errada, calma! Vá para a página de tefefones de contato, anote o número e no primeiro país europeu que você estiver, ligue e peça para fazerem a correção. A mocinha é atenciosa e conserta o nome. Rápido e de graça. Acredite!

Embarque: é bom passar pelo security, com alguma antecedência. os portões de embarque, pelo menos nos aeroportos de maior porte, são sempre muito, muito longe! Outra dica, é ter sempre a passagem de saída do país para onde você está indo. Se você está indo para Barcelona e de lá para Madrid, tenha a passagem para Madrid à mão. Quase sempre pedem.

Aeroportos:

Os aeroportos utilizados pelas cias low cost, em algumas cidades, são na realidade, fora da cidade. Então criou-se um exelente negócio, que são os ônibus, que ligam esses aeroportos ao centro da cidade. E na maioria das vezes, estão sempre a disposição da chegada dos vôos low cost.  As passagens variam de cidade para cidade. O mais caro que eu paguei foi em Estocolmo, talvez devido à distância, pois o avião pousa em Skavsta, que fica mais ou menos a 100 kms de Estocolmo. Em Paris, aterrissamos em Paris-Beauvais (eu juro que nunca tinha ouvido falar desse aeroporto), também longinho, e também servido por um ônibus que deixa os passageiros em Porte de Maillot  em Paris.

Então, mesmo que se perca uma hora ou mais, ainda vale a pena, pois os ônibus são confortáveis e confiáveis. E…. Estarão lá quando você chegar.

O que mais importa nos aeroportos não é o tamanho (normalmente menores que os centrais), pois todos tem tudo que um aeroporto precisa ter. E sim, como a companhia vai avaliar sua bagagem. E como regra geral, o mais incrível é que não há regra que valha para todos eles. A imigração, na chegada, e na hora de embarcar, o security, também  é diferente em cada um deles e em Londres e Paris, nem imigração teve.  Assim como é diferente, na hora de encontrar seu portão de embarque, e principalmente, os critérios para avaliar sua malinha. Depois da experiência de Carol no aeroporto de Dublin, Rafael e Juliana, que apesar de serem leitores assíduos do blog, derraparam na escolha da mala, resolveram não arriscar, e pagaram bagagem de porão. Mas vimos muitas, várias malas bem mais gordas, altas, ou mesmo mochilas, dessas que tem vários compartimentos , passarem tranquilamente, no portão de embarque. Mas em Estocolmo por exemplo, ninguém estava preocupado com o formato. Porém, estavam pesando as malas!!! Ou seja, se eles não estivessem comigo, eu talvez tivesse que pagar excesso ou despachar, pagando a tarifa mais alta, pois minha malinha, já no fim da viagem, estava com 12 quilos! (Cometi alguns pecados mortais, comprando algumas lembranças, e cada grama pode fazer a diferença). O que eu posso dizer e aconselhar é: siga à risca o que está escrito no seu bilhete. Assim não tem tensão, o que estraga o prazer de estar indo embarcar para uma nova experiência. Ou então, relaxe, compre a bagagem de porão por 15 dinheiros, e se permita alguns pequenos excessos.

Próximos posts… mais detalhes.

Até!

13
jun
10

fazendo as contas… europa, orçamento low cost mesmo!

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Na sexta feira, tivemos nosso encontro no Cocoon. Fizemos de tudo, menos acertar as contas da viagem.  Então, ontem resolvi encarar a dura realidade. Que acabou, nem sendo tão dura assim!!! Eu sabia que não tinha dilapidado a fortuna da família, mas o total foi simplesmente ridículo.  Num post a parte, ou nos posts sobre cada cidade, vou  detalhar tudo. Mas dá para acreditar que para visitar 4 países da Europa, saindo de Londres e voltando, foi menos de 1.100 reais???? De passagens de avião (Easyjet e Ryanair) e os ônibus entre os aeroportos (na maioria, longe do centro) e as cidades que visitamos, foram exatos 510 reais.  Um pouco mais que uma passagem só de ida para São Paulo (aqui do lado).  E para 13 noites, 565 reais de hospedagem. Pode???

Ok. Para nós, que moramos no Brasil, tem a facada para cruzar o Atlântico. E antes, outra facada para chegar ao aeroporto, no caso do Rio de Janeiro, o Tom Jobim ( no site do aeroporto, é meio difícil encontrar a companhia de ônibus que faz a ligação com o centro da cidade, dão apenas o telefone. O que quer dizer que  a maioria usa mesmo o táxi, principalmente quem vem de fora). Enfim, não há termos de comparação.  Ao contrário, em todos os aeroportos que já pousei por lá, existe um transporte, seguro, econômico e confiável, entre o aeroporto (seja central ou afastado) e o centro da cidade, em questão, com lugar seguro para a bagagem, alguns com câmeras (para os mais desconfiados), tomarem conta de seus pertences.

Quanto às companhias low cost, pode parecer pegadinha, mas não é. Desde que se cumpra à risca o que está escrito no seu bilhete. No próximo post, falo mais sobre isso.

Até!

22
maio
10

tpv (tensão pré viagem), alguém não tem?

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Pronto! Estou ligadaça, não consigo dormir. Diagnóstico = tensáo pré-viagem.

Já fiz e refiz a malinha, que pelo tanto que vai andar e ser carregada, tem que estar bem leve. Mas desta vez eu realmente estou na dúvida. Não sei viajar sem ser com a temperatura beirando O grau. Primavera bombando, calor de dia, de noite rola aquele friozinho.  Já tirei meia, botei casaco, descartei a bota, mandei um tenis, optei pela sapatilha. E depois de ter perdido minha câmera, agora vou com tudo pendurado e amarrado ao meu nervoso ser.

Parti para a violência,  entrei numa Poundland Store, e me acabei na seção de viagem, tudo a 1 pound.

Não é nada chic, mas viajar lowcost está mesmo longe de qualquer glamour. Depois da experiência de ter engravidado de um netbook e de um guarda chuva, tentando disfarçá-los debaixo do cachecol e do casaco, resolvi ir com tudo pendurado, sem bolsa. Sem stress mas com tudo á mão. Notaram o detalhe da linda corrente que segura a linda carteira ao passport holder? Pois é. Vai ser assim mesmo. É muito tira e põe, tem que mostrar passaporte e cartão de embarque a toda hora. Então vou toda trabalhada no penduricalho. Além da malinha, lógico.

E você??? Tem essa tensão maluca antes de viajar? Como ela se manifesta?

19
abr
10

depois das cinzas, viajar é preciso

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(fonte: Le Monde)

Depois desses dias sem saber se ficava ou se ia, acabei não “fondo” mesmo. Estou meio que de ressaca de tanto  pular de jornal para jornal, de separar e juntar coisas. Hoje no Le Monde.fr, a manchete é que os vôos serão retomados progressivamente, na Europa. Outras manchetes no The Guardian e Thelegraph dizem  que as companhias aéreas estão reclamando que as autoridades exageraram muito em fechar o espaço aéreo e que os prejuízos foram incalculáveis. A CNN está fazendo uma cobertura país a país, mostrando como, mesmo os repórteres que foram cobrir o enterro do presidente da Polônia, fizeram para sair de Varsóvia e chegar a Calais.

Mudando de assunto, mas não muito, ontem recebi essa pergunta :

-Oi Cel, como você consegue se virar com uma mala tão pequena? Não consigo imaginar como levar tudo que eu preciso nesse espacinho.

Além disso, os termos mais usados de pesquisa ou de tags clikadas aqui no blog, são exatamente sobre o tamanho da bagagem para viajar nas lowcost.

Já falei sobre isso aqui e aqui. Mas no próximo post, volto ao assunto, pois eu mesma, já tive um zilhão de dúvidas sobre isso  antes de viajar.  Afinal, viajar é preciso e compartilhar também.

Até!

29
mar
10

economizando espaço na mala

Já, já, volto a Paris… Mas preciso compartilhar essa dica, já que me pediram o post sobre as low cost. Bom, que uma mala mínima é a melhor opção, acho que não há mais dúvidas! Também devo confessar que mesmo viajando com a pequerrucha, eu não sou de ferro e como o frio desse inverno em terras européias, não foi bolinho, comprei alguns casacos,  cacheóis e pashiminas.  Lógico que não dava para trazer, primeiro porque não há como usar nada disso nesse calor senegalês e depois por falta de espaço mesmo! Então resolvi deixar lá, no pequeno quarto do meu filho. Solução?

VacuumBag! Não é novidade, eu sei. Em Londres, encontrei esses sacos à vácuo, nas lojas 99p. Acredite, 3 sacos por menos de uma libra.  Dá para armazenar 4, 5 ou mais casacos e fica da espessura de menos de um e guardar em qualquer lugar.

E depois:

Pensamos seriamente em usar esse recurso para levar os casacos dentro das malinhas, quando partimos para uma viagem mais longa à Innsbruck, Salzburg e Praga (diga-se de passagem, -12 em Praga). Mas fiquei me imaginando correndo atrás das cmareiras para pedir emprestado o aspirador de pó (e o pior! em checo!, ahahah). Então, o jeito era sentar em cima para tirar o ar dos casacões que usamos nas montanhas.

Fuçando na internet, achei os tais sacos, aqui no Brasil, mas para viagem!!! Sem precisar do aspirador e no tamanho certo para malinhas ou mochilas.

O Space Bag® é muito fácil de usar!
Passo1 1. Coloque as roupas ou objetos que você deseja armazenar no interior do Space Bag®.
Space Bag – Vacuum Seal Storage Bags 2. Feche e vede o Space Bag deslocando o zíper Sure-Zip™ para uma das extremidades do saco e repita o movimento no sentido contrário.
Space Bag – Vacuum Seal Storage Bags 3. Enrole o saco comprimindo-o com as mãos até retirar todo o ar de seu interior.
Space Bag – Vacuum Seal Storage Bags 4. Desenrole o saco já comprimido e está pronto para você guardar em sua mala ou mochila.

Comprei, é lógico!!! Já testei e dá certo. Lógico que rola uma forcinha, mas economiza mointo espaço! Infelizmente, não é tão barato como em Londres…R$ 49,00 por três saquinhos. Mesmo assim vale a pena. Qualquer espaço a mais numa mala de 50X40X20, vale a pena.

Além disso, mantém as roupas secas e protegidas. O “saco” também toma a forma da mala, preenchendo os espaços.

Nesse site também vende o organizador de bolsa, que eu adooooro! É uma espécie de bolsa dentro da bolsa. O meu eu comprei na Bélgica, e só tinha visto isso nas comprinhas do vôo da Air France. Em viagens é uma mão na roda, pois fica tudo arrumadinho dentro da bolsa.

Esse aí é o meu.

Gostei também do porta maquiagem.

Não é bonito, mas é prático para viajar. Tudo separadinho,  protegido e fácil de visualizar e pegar o que se quer. Dá até para levar a escova e pasta de dente, ótimo para avião. Na malinha, pode ir enroladinho ou assim, aberto, dependendo do espaço. Comprei tudo  aqui.

29
mar
10

malão, mochila ou malinha??? de olho nas low cost!

Esse assunto não é novo aqui no blog, afinal a tal malinha, é praticamente uma regra em todas as minhas viagens. Seja para dois dias ou dois meses, minha pequena notável é a escolhida.

Exemplo de uma mala “média” e de uma mala de bordo.

Já falei sobre as inúmeras vantagens de se viajar com uma mala pequena (dessas que vão com a gente na cabine do avião). É a diferença entre a liberdade e a limitação. Uma coisa é ir para um só destino, quando você vai para uma cidade e vai ficar “sediado” num determinado hotel e depois vai voltar para casa. Outra coisa é viajar para vários lugares, se deslocando muito e economizando nos detalhes. A diferença de uma simples  passagem de ônibus para uma corrida de táxi, pode significar mais um dia de hotel, mais um passeio, mais um ingresso ou refeição.

Aprendi isso na prática na primeira viagem à Europa.  Minha mala nem era uma aberração, afinal eu iria ficar dois meses em Paris, em pleno inverno e uma mala média, me pareceu mais do que normal.  Mas nesses dois meses eu iria à outros lugares na Holanda e Inglaterra. Nessa hora, eu constatei! Menos é mais!!!!  Essa mala média, foi um estorvo na chegada a Londres por exemplo. Imagine-se subindo e descendo escadas de metrô, com 20 quilos!!! Ou correndo nas plataformas das estações de trem!!! Ou ainda, entrando num ônibus urbano, normalmente lotado…Isso sem falar no prejuízo que uma mala representa nas companhias low cost. A sua passagem pode chegar a custar míseras 5 libras mas a da mala, se você quiser despachar pode chegar a 10, 20 ou 30!!!! Então, dependendo do seu estilo, vai de malinha ou  mochila. Essa última é pratica ao subir e descer escadas, mas é cansativa ao transpor os looooongos percursos dos aeroportos e estações.  No trem, a mochila tem a vantagem de ficar com você. Já a malinha, em alguns trens como o Eurostar e Thalys,  fica num compartimento no próprio  vagão,  mas longe de você, junto e misturada com todas as outras… Além disso, é você que tem que subir e desce sua bagagem do vagão. E se alguém pegar, digamos, por engano??? Levar uma correntinha para “atracar” sua malinha, pode ser uma boa idéia. Já nos trens da Áustria, a bagagem fica em um compartimento acima dos bancos, ou seja, é você que ergue o peso lá para cima.

Ryanair Cada passageiro (excluindo bebés) pode transportar um objecto de bagagem de mão a bordo (gratuitamente). Apenas é permitido um objecto de bagagem de mão por passageiro (excluindo bebés). As bolsas, pastas, computadores portáteis, compras em lojas, máquinas fotográficas, etc. têm de ser transportados consigo dentro da sua bagagem de mão permitida. Esta não deve pesar mais do que 10 kg, não devendo igualmente exceder as dimensões máximas de 55 cm x 40 cm x 20 cm. Devido a restrições de segurança, determinados artigos não podem ser transportados na bagagem de mão. Para segurança e comodidade de todos os passageiros, a bagagem de mão deve caber por baixo da cadeira ou no compartimento superior. Reservamo-nos o direito de cancelar a sua reserva sem direito a reembolso e negar-lhe o embarque se chegar ao portão de embarque com mais do que uma bagagem de mão ou se esse item exceder as dimensões máximas.

Easyjet –i nformamos o regulamento de bagagem de mão da easyJet especifica que os passageiros podem levar para bordouma peça de bagagem de mão. Apesar de em alguns aeroportos do Reino Unido as restrições terem diminuído, a easyJet não pondera alterar a sua política sobre a bagagem de mão enquanto as regras e os procedimentos na maioria dos aeroportos do Reino Unido não se tornarem mais claros e consistentes.
Os passageiros podem transportar uma peça normal de bagagem de mão limitada às medidas 55x40x20 cm não existindo, dentro de limites razoáveis, restrições de peso, ou seja, o passageiro deve conseguir colocar, em segurança e sem ajuda, a peça de bagagem no cacifo.

Nos ônibus, vai depender do tamanho da mochila/malinha. Existem compartimentos acima dos bancos, mas se sua mochila for muito gorda, não entra e também não é boa idéia colocar entre você e o banco da frente. Os ônibus europeus não são parecidos com os daqui, é meio apertado mesmo.  Eu particularmente, prefiro a malinha. Já fiquei 6 horas entre o check out do hotel e a hora do ônibus, andando pela cidade (York, em UK), entrando e saindo de lojas, Starbucks, batendo perna mesmo… se estivesse com uma mochila nas costas, não ia rolar!!! No entanto, eu sempre levo ou uma bolsa de nylon, dessas que ficam dobradinhas dentro da bolsa. Ou um saco tipo mochila para coisas intermediárias que não cabem na bolsa, mas que precisam ficar à mão e não na mala.

Dá só uma olhada na reportagem do thelegrafh. co.uk:

Passengers may have to load their own bags onto the Ryanair Flights.

Hahahaha!!! isso quer dizer, que se você quiser que sua mala seja despachada, você mesmo que vai colocar a mala dentro do compartimento de carga!!! Segundo a reportagem, estão cogitando a cobrança de 1 pound para usar o banheiro durante o vôo. Ah!! O saquinho (aquele, para quando dá aquele argh) também pode custar 1 pound. Ou seja, nesses vôos, tudo que não for o assento, será cobrado. Em breve, teremos que pagar para respirar.

Low cost é assim  mesmo. Para cobrar bem barato por uma passagem, o negócio é cortar todos os custos com empregados e cobrar por absolutamente tudo. Na Ryanair, por exemplo, se você quiser pagar somente pela viagem e levar sua bagagem com você, é tudo ou nada. Você tem direito a a p e n a s e tão somente um único volume de dez quilos. Bolsa de mão, câmeras, necessaires, tudo tem que estar dentro desse volume.

Na Easyjet, pude viajar com a minha mala e minha bolsa. Mas já aconteceu de pedirem para colocá-la dentro da mala cujas medidas não podem passar de 50X40x20.

Medidor de bagagem de bordo da Easyjet.

Esse “engradado” serve para medir sua mala. Coloca-se a mala alí dentro. Se entrar sem dificuldade, ok!

Guichês da Easyjet

Fora isso, quase todas as cidades que visitei, tem um ônibus ou trem (no caso de Londres), que ligam o aeroporto ou estação de trem/õnibus, ao centro da cidade. Uma economia e tanto! Desde quê, óbvio você consiga carregar sua malinha…

10
dez
09

MINHA MALA DE RODINHA É TUDO DE BOM OU UM GUIA DAS LOW COST

Nem foi tão difícil, nem tão caro assim.  Devido à enorme importância desta companheira de viagem, vale qualquer sacrifício para encontrar a mala perfeita. Sei que parece uma obseção,  mas uma malinha errada, pode, melar uma viagem, dessas que você se desloca muito, anda de metro, trem, companhias aéreas low cost, etc.   Não que a do ano passado, tenha me atrapalhado muito, mas quanto mais conforto, melhor.  Nunca se sabe, aonde e como, o acaso pode te levar. Acho que encontrei a malinha da minha vida, pelo menos até  o momento ou até inventarem uma que ande por controle remoto ou se movimente pela força do pensamento. Sei que esta importância toda se dá ao fato de viajar meio mochilão, economizando em detalhes, mas que no final, fazem a maior diferença.

Características importantes:

1) Medidas: 55x40x20

Eu sei que é mínima, mas se você quer viajar na Easy Jet ou principalmente na Ryan Air (nessa companhia, só pode um volume de mão, câmera, computador, tudo dentro desse único volume), aproveitando as tarifas às vezes irrisórias, sem pagar a taxa de bagagem que às vezes é mais cara que a própria passagem, a malinha tem que ter essas medidas, entrar numa espécie de engradado, para poder viajar com você no avião. Além disso, não pode exceder a 10 kilos. Tudo isso porque é você que coloca no compartimento acima do banco e não pode pedir ajuda aos comissãrios.

Engradado “medidor” de bagagem de mão da Ryanair

2) Ser leve como uma pluma

Por motivos óbvios. Quanto mais leve a mala, mais você pode colocar coisas dentro até o limite de 10 kilos. Além disso, a gente tem que carregar a bichinha escada acima para embarcar no avião. prefiro a alça de alumínio.

3) Ser impermeável

Nada pior que depois de sair do metrô ou do ônibus ou da estração de trem e encarar uma chuva torrencial e chegar ao seu destino sem uma única peça de roupa seca, principalmente no inverno.

4) Ser discreta

Além de não chamar atenção, uma malinha discreta fica mais, digamos, magrinha aos olhos do pessoal do check in.  Se você pegar pela frente um funcionário mal humorado, ele pode simplesmente implicar com a bagagem e EXIGIR  que se pague a taxa de bagagem, que no aeroporto é o dobro do  tarifado na internet. Um rombo no orçamento.

5) Ter rodinhas

De preferência 4 e que girem 360 graus. Deslizar é muito melhor que arrastar. Conduzir a mala, totalmente apoiada no chão, é muito mais fácil do que puxá-la, sustentando seu peso.

6) Ser bonitinha.

Afinal, a gente vai bater muita perna com ela, visitar cidades lindas, esbarrar em muita gente eslilosa, etc Manter o charme é fundamental.

Bom, acabou que virou um guia para a compra da mala para viajar low cost, low profile, low “preocupation”. Ma se eu tivesse encontrado essas informações, todas juntas, antes da primeira viagem, eu teria economizado muito dinheiro, muita chateação, muito desespero nos metrôs e translados entre Amsterdam, Londres e Paris.

PS: Arrumei um espaço, para os comentários no próprio post. Podem escrever. bjs




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